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Blood Wars: A União (Livro 3)
Blood Wars: A União (Livro 3)
Por: Gabriel Moyano
Capitulo 1 (Trevas Ao Vento Part.1)

 O tempo literalmente passa numa velocidade em qual não conseguimos descrever, para os vampiros e os lycans 100 anos é igual a 6 meses.

 Nosso protagonista primário Gabriel Tennyson evoluiu, um grande líder do Clã Gangrel o Clã do Sul no caso. Sendo ele o único imune ao Sol, podendo ir e vir quando quiser de qualquer lugar, seja noite ou dia. Nisto muitas missões ele aprovou e dessas missões nos últimos séculos desde Blood Wars: Apocalipse tiveram sucesso de 90%.

 E sobre nossa Protagonista secundaria que tenho certeza que sentem saudade Dhena Ember, também virou uma Líder e uma Anciã do Clã Ventrue o Clã do Oeste, após seu líder Gordon ter sido assassinado num conflito imenso e sombrio contra os Lycans.

 Desde Blood Wars: Apocalipse que se passou até o ano de 1895, agora estamos no ano de 1999, mais precisamente os últimos 10 dias de dezembro de 1999, então Tennyson hoje tem 514 anos de idade. Bom... se formos levar em conta desde sua, isto da data de vida desde quando foi transformado.

 E Dhena tendo agora 450 Anos de idade, sendo considerada uma das Líderes mais poderosas dos vampiros assim como Tennyson.

 Dhena tendo prometido tirar a vida de Tennyson após o abandono nas escrituras passadas ela ainda se mantem firme nesta decisão, várias vezes os dois lutaram e várias vezes os dois sangraram. Mas a real pergunta é será que desta raiva não tem mais nada guardado? As vezes omitimos verdades para que elas não escapem.

 Neste livro está na hora de vermos como irá se passar uma nova aventura de uma visão que nunca virão em nenhum Blood Wars anterior. Bem-vindos a Blood Wars: A União. (Este livro não usara mais nomes fictícios para cidades).

CAPITULO 1: TREVAS AO VENTO

 Nas noites sombrias da Flórida, pois o Clã do Sul tinha se instalado em uma nova localidade próximo ao clã do Oeste também na Flórida, pois ambos ficariam em Miami porem o Gangrel no Leste e o Ventrue no lado Oeste de Miami.

 Na noite em questão as pessoas passeavam e aproveitavam o final do ano de 1999, faziam suas compras de Natal que estava para ocorrer, e a Neve e o frio predominavam, deixando a vista a longa distância mais difícil.

 No topo de um prédio próximo a uma ponte de metrô de Miami, está Gabriel Tennyson, olhando a cidade cheia de neve e as pessoas que por ali circulavam, deveria ser por volta de umas 21:50 da noite, ele com sua imunidade ao sol, teria ficado todo o dia andando e vigiando a cidade, ele apesar de por tradição os vampiros e lycans nunca mostrarem sua real identidade e andarem em meio aos humanos como sempre foi. Tennyson de forma moderada quando via um crime e podia agir, ele ia e ajudava, afinal ele sempre teve um bom coração e nunca deixou que seu lado humano morresse mesmo tendo meio milênio nas costas.

 Ele teria recebido informações de que lycans estariam em uma das estações de metrô na parte mais central da cidade tentando caçar informações sobre os vampiros e a procura de pessoas fracas para criarem um estoque de alimentos vivos, além de estarem procurando um sangue especial na época de uma raça uma linhagem praticamente já inexistente a milhares de anos, o sangue Corvinus, a origem de tudo que poderia ser usado para testes e talvez a criação de uma arma se o portador de tal sangue tivesse a linhagem de Corvinus ele poderia ser infectado por um lycan e um vampiro e se transformaria num hibrido, meio lycan e meio vampiro, porem mais forte do que os dois. Uma aberração para ambas as raças.

 Quando um metrô começou a passar na frente do prédio em que Tennyson estava, Tennyson saltou em cima do vão, caindo em pé, o vento da alta velocidade batia em seu sobretudo, mas ele andava tranquilamente em cima dos vagões como se você uma simples estrada asfaltada.

 Ia se aproximando um túnel estreito feito somente para as dimensões do metrô, mas Tennyson não se importou e continuou andando em direção ao túnel. Se ele continuasse assim iria se chocar de cara com a construção. Porem quando estava falando menos de um metro para colidir, ele saltou por cima do túnel a mesma velocidade dos vagões, ninguém notou um ser praticamente voando do trem de metrô acima deles.

 Quando chegou no fim do túnel que era curto, uma margem de apenas 30 metros de comprimento, ele caiu novamente em pé nos vagões e continuou caminhando até o primeiro vagão, havia mais um túnel a poucos metros que se aproximavam rapidamente ele andava sério com seus olhos azuis e suas prezas crescidas, quando se aproximou da parede da construção ele já tinha chegado no primeiro vagão e se jogou na porta da frente do vagão, por milésimos de segundo ele não colidiu, fez com que seus olhos voltassem ao tom normal e suas presas fossem recolhidas para não assustar quem estava viajando naquele trem, as trevas estavam ao vento.

 Ele abriu a porta do vagão e o maquinista olhou diretamente para ele impressionado de como ele havia aparecido caindo do teto do trem na porta em sua frente e como se nada tivesse acontecido.

 Tennyson ignorou o olhar e continuou seguindo passando pelos vagões e olhando os passageiros, viu alguns vagões a frente uma criança brincando, um menininho brincando de tiro com as mãos, ao se aproximar o menino mirou suas mãos para Tennyson na brincadeira como se fosse atirar nele, claro que Tennyson entendia a brincadeira e fingiu que ia devolver os tiros usando apenas as mãos também, para animar o garotinho, ele foi se afastando passou a mão na cabeça do garoto e sorriu sem mostrar seus dentes, pois mesmo recolhidos dava para notar que suas presas eram diferentes dos seres humanos normais.

 No outro vagão no qual ele passava, avistou uma senhora idosa que deixou cair seu telefone celular, ela estava com dificuldades de se abaixar para pegar devido a sua idade avançada.

 Então ele se abaixou, pegou o celular e entregou a senhora que respondeu: Obrigada meu filho.

 Tennyson deu o mesmo sorriso sem mostrar os dentes e foi se afastando. Quando estava chegando na estação a seguir, ele foi direto caminhando até a posta enquanto o trem diminuía sua velocidade, ele estava numa sincronia com o tempo incrível, quando ele chegou na porta o trem já tinha parado e as portas estavam se abrindo e ele saiu.

 Parou do outro lado da plataforma, mas sentiu um cheiro diferente, não era um cheiro normal como de humanos, mas também não era de nenhum outro vampiro, ele olhou para o lado na mesma hora que um homem negro, alto e forte olhou também, os olhos dele ficaram amarelos. Ele era um lycan.

 Os olhos de Tennyson ficaram azuis e suas presas cresceram, o lycan gritou: VAMPIRO!!

 Sacou uma pistola ao mesmo tempo que Tennyson e começaram as trocar tiros na estação.

 As pessoas ficaram em pânico e começaram a correr desesperadas.

 Tennyson e o lycan, cada um pegou um pilar para cobertura e continuaram a trocação de tiros que destruí o os pilares e levantava a fumaça da pólvora e do cimento esfarelado, estava cada vez mais intenso.

 Porem neste momento Tennyson enquanto recarregava, escutou um choro de criança, ele olhou de canto do pilar e viu uma criança, uma menininha de mais ou menos 6 anos de idade sentada no chão em meio os tiros, assustada. Tennyson não podia deixa-la ali, então ele guardou a pistola e sacou de um coldre que estava escondido nas costas entre o sobretudo uma espingarda de cano curto e se virou rápido começando a atirar em direção ao lycan que se escondeu rapidamente não esperando aquele armamento em mãos.

 Tennyson se aproximou da criança e a pegou no colo, olhou para cima e viu uma saída de ar que dava direto a uma espécie de chaminé para fora do metrô, quando o lycan ia atirar novamente, Tennyson já tinha uma ideia do que fazer, se virou a atirou fazendo o lycan recuar para a cobertura, os últimos dois disparos da espingarda ele disparou na grade de proteção do duto para quebra-la, quando o lycan voltou a atirar, Tennyson saltou em direção ao duto entrando por ele e rapidamente saindo na chaminé do lado de fora, ele tinha escapado com a criança. O lycan se aproximou do duto com rápida e vendo que perdeu seu alvo seus olhos saíram do amarelo e voltaram ao normal e se foi embora antes que a polícia chegasse.

Do lado de fora Tennyson saltou com a criança do topo daquela chaminé da estação que ficava em cima de uma ponte, até o chão, dava mais ou menos 16 metros de altura, ele caiu em pé tranquilamente como se fosse um pulo nem de meio metro. Desceu a criança do seu colo e a garotinha olhou para os olhos de Tennyson que estavam azuis, mas voltando para o seu tom normal castanho escuro e perguntou: Você é um super-herói?

 Tennyson sorriu com a inocência da criança dessa vez sim mostrando os dentes mesmo com as presas recolhidas e respondeu: Não menina. Eu estou bem longe disso.

 Do outro lado da rua surgiu os pais da criança, a mãe desesperada chorando, mas de alegria por ver que sua filha estava bem, Tennyson olhou e pegou a criança colo a levando de volta para os pais e entregou nos braços da mãe.

 O pai agradeceu Tennyson com um forte aperto de mão e a mulher agradeceu repetidamente por teu salvo sua filinha, a garotinha inclusive disse a sua mãe: Mamãe ele é um super-herói!

 Entendendo a inocência da filha a mãe respondeu: Sim filha ele é, ele de trouxe de volva para mim e seu pai. Sorrindo. Claro que não entendendo o que a garotinha viu.

 Bem eu vou indo então, tenha uma, boa noite para vocês e você se cuide em menina, fique sempre perto de seus pais. Disse Tennyson se afastando.

 Os pais da criança também deram boa noite e quando se viraram a criança disse: Tchau herói...

 Tennyson escutou e olhou para a criança e disse baixinho: Tchau garotinha....

 Se virou novamente e foi andando em direção a um beco que tinha ali perto, Tennyson ainda sentia como era ser humano e teve um carinho pela inocente criança.

 O beco parecia normal e desabitado, até que Tennyson parou ao ouvir o barulho de uma arma engatilhando numa parte escura do seu lado e disse: Bem que eu senti o cheiro de rata...

 La do escuro saiu Dhena. (Sim nossa segunda protagonista que vimos em Blood Wars: Apocalipse. Dhena Ember).

 Ela saiu da escuridão com seus olhos azuis e dizendo a Tennyson enquanto andava envolta dele: Óh não diga isso, não se esqueça quem está mirando a arma para quem.

 O que está fazendo do meu lado da fronteira? Perguntou Tennyson com raiva.

meio, e essa divisão era chamada de fronteira)

 Dhena se aproximou com a arma e disse: Tenho que falar contigo idiota, um assunto bem sério, mas estou pensando seriamente se não seria muito mais agradeço e gostoso atirar em você e ver seu sangue esparramando, estou com balas ultravioleta.

(Nesta época a tecnologia já estava ficando avançada para ambos os seres do submundo, havia munição com liquido ultravioleta que era usada para matar vampiros, pois essa munição era como luz do sol direto nas veias. E também existia já munição contra o lycans, munições com nitrato de prata, um liquido de prata derretida que corria direto na corrente sanguínea, não tinha como o lycan sobreviver. Bom já estando explicado vamos voltar a história)

 Tennyson olhou para Dhena com as mãos para o alto e ao se aproximar disse: Você não está esquecendo de nada não?

(Continua...)

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