Bruna Martínez
- Elas ficaram observando cada movimento seu - Victória relatava a situação como se eu não estivesse lá! Se bem que, Mia e Mel deveriam ser mais discretas.
- Eu sei! - A aula tinha acabado, e estávamos no carro indo para a casa de Nicolas.
- Devemos relatar ao Capo - Encostei a cabeça no vidro da janela, estava bastante cansada desse papo de perseguição, que Victoria insistia em ficar contando. Sabia muito bem o motivo de Alonzo ter colocado essa garota para andar pra cima e pra baixo comigo. Era tudo sobre Diego, nem o vi mesmo, e nem fui na sala de música procurá-lo. E como procurá-lo? Essa garota quer entrar comigo até no banheiro, pelo menos sei que ela tem vida, está fazendo um curso diferente do meu, isso me d&aac
Mia SantanaUm carro. Um acidente.Bip. Fazia o aparelho que media os meus batimentos cardíacos, parecia um sonho, em que eu flutuava para longe do meu corpo.Bip. O som do choro, alguém segurava minha mão e chorava intensamente.- Por que fez isso Lídia? - era a voz da minha avó.- Não foi minha intenção.- Eu vi quando você a empurrou - falou Leonardo com a voz irritada e ao mesmo tempo amedrontada.Todo o meu corpo doía, queria dizer algo, mas não conseguia, meus olhos permaneciam fechados. Tudo o que lembro é de um clarão e então um grande vazio. Lembr
Mia Santana- Bruna é mesmo casada - Mel estava tão chocada quanto eu.- Basicamente sim - Raquel se sentou na ponta da cama.- Ele é um loiro alto? - questionou Mel, o que fez Raquel arregalar os olhos.- Você o conhece?- Não! Eu o vi uma vez na lanchonete de seus pais Raquel, aquela onde você trabalha.- Ah, eu não o convidei, tenha certeza disso.- O que ele tem haver com Bruna não ter vindo aqui?- Perguntei de Bruna para Nicolas, assim que soube que você tinha sido atropelada.- E?- Bruna brigou com o marido. Ninguém consegue falar com ela. Parece que tem algo haver com o Dieguinho aí, o cara que acabou de sair desse quarto.- Esse marido da Bruna. O quê ele faz?- Ele é, bem, como posso explicar? Ele trabalha no mesmo ramo que o Nicolas - Raquel praticamente sussurrou a última frase.- Deveria ter imaginado.- Deveria sim - Raquel alfinetou.- O que quer dizer Raquel. Por que Mia deveria saber? - irritou-se Mel.- Por que Bruna mora com Nicolas! - Raquel suspirou - sete meses a
Bruna MartínezAcordei com a notícia de que Mia havia sido atropelada. Isso quase me afetou, mas ainda sentia tanta raiva por tudo.Alonzo me manteve presa no quarto, disse para ele que não deixaria a faculdade, que ele não tiraria isso de mim. No entanto, talvez ele fizesse exatamente isso. Ouvi o barulho de fechadura girando. Então uma cabeleira ruiva passou pela porta.- Raquel? - Franzi o cenho.- Ontem a Mia teve alta do hospital. Demoraram para te contar sobre isso?Sentei na cama.- Estou neste quarto há quase três dias. Raquel Jonan Havia uma confusão na pista de dança. Literalmente. O motivo: Alguém havia começado uma briga lá. - É sério que você trouxe a Bruna e o marido maluquinho dela! - disse eu. Nicolas tentava olhar por cima de todas aquelas cabeças. Mesmo diante da bagunça no meio da pista, as pessoas continuavam a dançar. - São meus amigos - amigos? Fala sério? - Você é amigo do Alonzo? Sério isso? - Alonzo está me ajudando a me tornar um bom líder - Não estava gostando daquilo - e Bruna é minha amiga. Soube que você vinha aqui, então resolvi vir te ver, e por que não trazer amigos meus também? Ergui as sobrancelhas. - Continua me vigiando - constatei o óbvio, ele finalmente desistiu de tentar ver a briga e voltou sua total atenção para mim. - Sempre vou manter meus olhos em você - ele inspecionava cada centímetro do meu rosto, enquanto eu encarava sua boca. Corremos um na direção do outro, ele abraçou minha cintura e com outra mão prendeu meus cabelos entre os dedos, minha boca se Capítulo 18: Irmão mais velho preocupado
Bruna MartinezEstava no parque. O parque. Era uma manhã de sábado.E lá estava ela, minha avó. Ela parecia tão frágil. Imagina ter passado pelo o que ela passou, ter o marido assassinado na sua frente.Ela caminhava tranquilamente, um garotinho estava com ela, era Miguel. Nicolas me contou quem era o garoto, quando levou Raquel e eu para passear. Naquele dia fizemos uma tatuagem juntas.Ele não era meu irmão. Era estranho, e era tão complicado entender a família.O quê eu deveria fazer? Aparecer na frente dela, e dizer: “Oi dona Reg
Pedro JonanTrês dias depoisRaquel ficou completamente arrasada depois da nossa conversa. Percebi isso assim que ela me observou na mesa de jantar, depois de ficar sabendo da minha mudança radical de vida. Ela aceitou ir comigo depois, essa atitude me surpreendeu muito, nunca pensei que realmente iria querer abrir mão da vida dela no Brasil.No dia seguinte acordei com muita dor de cabeça, caminhei até o criado-mudo e tirei uns comprimidos. Fui pegar minha toalha para tomar banho, mas acabei batendo o dedo do pé no canto da cama.- Merda! - Que ótimo!Toc. Toc - Pedro? - era minha mãe - Seu amigo...Nicolas. Ele está aqui. Mia SantanaO campus estava tranquilo.Almocei com Diego e Mel, acredito que eles estavam tentando conviver, Mel sentou bem distante dele como se esse simples fato fosse o manter longe, mas conhecia Diego suficientemente para saber que ele não iria desistir. Meu celular apitou, era uma mensagem da Raquel, não falava desde a noite da boate.Meu aniversário seria no fim de semana, minha mãe e Raquel estavam organizando um festa. Fiquei muito surpresa, pois foi minha mãe que teve a ideia, o evento seria na casa dos pais do Leonardo. Ainda tinha dúvidas sobre a minha mãe, mas descobri que ela não aceitou ser sócia da Fontoura Construção, por minha causa e isso foi um grande gesto para mim. Talvez eu estivesse deixando de ser um negócio para ela.Capítulo 21: Alianças
Melanie Clarke; Idade: 18 anosBato na porta da frente da minha casa ainda assustada pelas palavras que aquela mulher me dizia todos os dias. E todos os dias me perguntava o que meu pai tinha visto nela?- Teta gigante! - Berrei.Estava cansada de todos os dias ter as mesmas discussões. Era difícil admitir que realmente minha mãe tinha me abandonado para fugir com outro homem. Então meu pai resolveu assumir a amante dele como esposa. Uma mulher que vivia para me humilhar. Era nítido para quem quer que visse, que nos odiávamos, quer dizer, exceto, meu pai.Resolvi ir caminhando para a faculdade, já que a tetuda não quis me dar o carro. Pedi para o meu pai dinheiro no dia anterior, poderia pelo menos pagar um Uber ou mesmo um ô