A Cidade da Paz ia se tornando um sucesso e sendo expandida mas a tal paz não duraria muito tempo. Ao longe, dois gigantes entravam nas imediações das construções. Athos percebeu de longe e se teletransportou para diante deles.
- Não são bem-vindos aqui! Dêem a volta imediatamente. - disse Athos para eles.- Que bom que veio até nós, nos poupando trabalho. Ares sob as ordens de Hades enviou a declaração formal de Guerra. Ele irá destruí-los em confronto direto, apesar de poder simplesmente aniquilar tudo aqui. Dará a chance, para quem tem algum juízo, de voltarem às suas vidas. - um deles disse isso, enquanto o outro apenas observava. Athos não deu tempo para qualquer tipo de conversa ou demonstração de poder do inimigo. Começou a tentar queimar os gigantes vivos, fazendo seus corpos pegarem fogo. Essa técnica era muito poderosa e eficiente, mas só funcionava se quem sofresse o ataque fosse significativamente mais fraco. Não era o caso. Os Gigantes não só extinguiramAthos viu todo o ataque de Ares se aproximando. Ele foi rápido, sua tática era ser imprevisível e certeiro, sem que a nova cidade tivesse tempo de se preparar. E sua intenção não era matar, mas destruir as estruturas criadas ali e castigar a população, como uma demonstração de poder. O ataque seria um sucesso, segundo a visão de Athos. Ele utilizou milhares de guerreiros voadores suicidas. Esses guerreiros viriam voando como um enxame, carregando uma enorme quantidade de água e um dispositivo que ao explodir amplificaria significativamente a quantidade e a densidade dessa água, espalhando-a por todos os lados ao mesmo tempo. O aparato ainda, ao se desprender do corpo explodido buscaria um novo usuário e o prenderia. Portanto, parte dos atingidos tentaria não se afogar, outra parte ficaria literalmente presa, flutuando e pouquíssimos conseguiriam sair ilesos desse ataque. Athos testou na sua visão que Athena mudasse a temperatura do ar, na altura do ataque para que a água evaporasse
O Universo, para qualquer um, sempre era surpreendente. Por mais que alguém se sentisse deveras evoluído, pronto para um novo nível, preparado para a morte, carregado de conhecimento e informações, nunca sabia-se exatamente o que aconteceria após a morte. Existiam algumas lógicas, mas outras vezes, nenhuma lógica se aplicava. Fossem os seres mais fortes e poderosos, fossem os mais simples e frágeis, nenhum destino pós-morte era certo. Entre planetas com sociedades em paz ou em guerra, planetas com muitos habitantes, outros praticamente vazios, planetas que causavam conforto ou que criavam um Inferno, a variedade de possibilidade era grande. Mas o planeta Olimpo era, sem sombra de dúvidas, o mais evoluído, até então. Havia um equilíbrio de forças entre os mais antigos do planeta, cada um tinha origens e habilidades diferentes e se respeitavam mutuamente. Colaboravam entre si e criavam recursos para gerar qualidade de vida para todos, aproveitando tudo que de melhor cada um trazia de
Hades havia criado um submundo, ele ficava nas profundezas de Ux. Não havia outra forma de chegar que não fosse submergindo por um dos cinco rios confluentes: o rio Lete, cuja as águas apagam a memória de quem a ingere, o rio Flegetonte e o rio Aqueronte que, juntos, formam combustões e explosões espontâneas por sofrer constantes transformações químicas, com uma riqueza de elementos incrível, o rio Estige que fornecia invulnerabilidade a pele de qualquer ser que mergulhasse em suas águas, mas também causava tantas outras características que impediam a pessoa banhada de sair do submundo, o rio Cócito um rio que congelava e descongelava, com mudanças de temperatura totalmente anormais e inexplicáveis. Caso algum deles não cumprisse com a sua promessa depois de beber da água desse rio, eles eram castigados com a mudez por nove anos, e por último, o rio Aqueronte, onde nada flutua sob as suas águas, com um empuxo do qual praticamente nada pode resistir. Se Athos, Athena, Drácula, Si
- Athos, antes de irmos atrás de Orfeu, você sumiu por um tempo e voltou um pouco estranho. Não perguntei nada, mas agora estou mais temerosa. Aconteceu algo? Precisamos saber de algo? - Athena perguntou, ela não estava tendo uma boa sensação.- Eu recebi dois sinais de busca. Um foi grupo do Éden e outro havia sido de Móretar. Parece que Adwig está como refém de Poseidon e Henri está numa situação que vai afetar diretamente nossa missão aqui. Mas por enquanto, acho que quanto menos gente souber sobre isso, melhor. Preocupa-me que ainda não tive visões sobre o que acontecerá após encontrarmos Hades. - Athos também parecia bastante tenso.- Vamos submergir agora! - avisou sem dar muito tempo para eles pensarem e a barca afundou na água. - Pensei que não era uma boa ideia em nenhuma hipótese entrar em contato com a &aa
- Eu não consigo acreditar, finalmente nos reencontramos, Athena. - Hades parecia um grande amigo que estava impedido de reencontrá-la há muito tempo. - Ah, agora vai dizer que não se lembra dos nossos bons momentos! - Athena olhava para ele e conseguia lembrar-se de sua fisionomia, de seu jeito de falar, mas não conseguia alcançar fatos, por mais que tentasse, não conseguia. - Que triste, seu amiguinho não sabia como trazer à tona suas lembranças, chega a ser decepcionante... Ou será que ele sabia o que fazer mas tinha medo do que você iria descobrir? - Hades chegou bem perto de Athena e tocou em sua testa. Ela caiu de joelhos, atônita.- Seu desgraçado, o que você fez com ela? - Athos partiu para cima de Hades e começou a esmurrá-lo, ele não reagia, apenas ria. Seu rosto começou a sangrar e sua cara começou a ficar amassada, mas ainda assim ele não reagia e continuava gargalhando.- Athos, pare! - disse Athena. - Pare! - insistiu num tom mais alto. O alado parou e se levanto
- Não sei bem se meus estudos de mitologias estão frescos em minha memória, mas Lúcifer, um anjo caído, era filho de Deus. Se estivermos falando de alguma inspiração na realidade, para a criação desse mito e esse Lúcifer for mesmo o que inspirou esses contos, não imagino quem possa ser seu pai. - Drácula caminhava ao lado de Athos e cochichava ao ouvido dele. - Anjo caído. Faz tempo que ninguém te chama assim, não é mesmo, Lulu? Sinto saudades de quando você utilizava as asas de Fênix e brilhava voando pelo céu de Crimpem. Tudo era tão mais simples. - Hades tinha uma audição excelente e relembrava com um enorme saudosismo sobre a vida em um outro nível que teve. - Realmente, mestre, não vejo a hora de finalmente podermos voltar à superfície. - A conversa dos dois era bastante reveladora mas ainda trazia mais dúvidas do que respostas para Athos.- Chegamos! - Hades abriu a porta, sem cerimônias. - Meu caro Odin, como tem passado? Ainda tendo pesadelos?Sentado à mes
A viagem de Athos não foi como a passagem por um portal. Foi longa e parecia que seu corpo se quebrava em pedaços e se reconstruia diversas vezes. Quando saiu, queria apenas descansar, mas precisava ir atrás de Hades, não sabia se alguns segundos fariam diferença de um planeta para outro. Quando saiu do que parecia um esconderijo, parecia que tinha acontecido um massacre. Hades já estava muito machucado e imobilizado. O resto dos que estavam junto de Athos em Ux foram chegando também, depois de atravessarem o buraco negro, apresentando a mesma sensação de Athos. Viram em volta de Hades, um grupo composto por Hagar, Krakor, Dafa e Bel e duas mulheres, uma delas parecia ser Perséfone, pela forma como Hades olhava para ela e disfarçava. - Athos, você chegou! - disse Krakor. - Sim. Vocês também perceberam que existiam gases que inibiam nossos poderes e fortificavam Hades? Foi uma
Hades dominou Adwig, como se já estivesse esperando por ela e ficou pronto para aplicar o soro que usava para ameaçar Silency. Utilizando um poder gigantesco, Adwig segurou a mão de Hades por um momento e um enorme tremor aconteceu no Palácio. Parecia que um ataque externo estava em curso. Todos caíram, mas Hades continuava debruçado sobre Adwig, tentando perfurar a pele dela com a agulha, sem sucesso, parecendo que seria necessária mais força. Poseidon criou uma barreira para tentar impedir a aproximação de Athos e dos outros. Hades levantou o braço para conseguir um impulso maior, desvencilhando-se das mãos de Adwig e quando fez o movimento para atingi-la, Móretar surgiu pulando por cima dela e foi atingido pelo golpe com o soro, em seu lugar. Ele surgiu de uma outra entrada que existia por trás do trono. Médera também estava ali, chocada ao ver a cena. Athos saltou sobre Poseidon e começou a bater nele, assim como Krakor que fez o mesmo com Hades. Móretar tentou se mover para