Passos apressados indo para cima e para baixo podiam ser ouvidos em uma simples casa de madeira, e alguns objetos podiam ser visto sendo arremessados para o alto enquanto um rabo branco se mexia ansioso, até que um rosto feminino com um grande sorriso, orelhas de gato e um cabelo branco, se mostrou observando uma mochila entupida de itens quase estourando o velcro do maior bolso. Assim que pôs suas mãos nas alças da mochila e tentou erguer sua bagagem, percebeu que estava um pouco pesado demais, nem mesmo conseguindo se mover do lugar.
Uma outra mulher, dessa vez bem mais velha, com cabelos castanhos mas rajados em grisalho pela idade, óculos fundo de garrafa e também claro, um par de orelhas de gato, foi adentrando o quarto da menina foi a afastando da mochila enquanto dizia: "Minha filha… você não vai conseguirrrrrr darrrrr um passo com a mochila desse jeito-" - E nem mesmo dando tempo de sua filha reagir, ela empurrou a garota para fora do quarto a levando até a mesa para comer enquanto fazia a mala dela.
Após a espera rápida, mas que pareceram longos minutos para a garota, ela finalmente pode embarcar na sua jornada de aventura, se despedindo de sua mãe e dando animados passos para fora de casa.
E essa garota, que possui cabelos brancos com olhos azuis e pele da mesma cor ao cabelo, vestia uma roupa azul de bruxa com seu longo chapéu pontudo listado por uma corda rosa, segurando um cajado simples de madeira, é Celeste Weinder, filha de um grande aventureiro e herói! Sendo ambos da raça Inuneko, uma raça de pessoas com características felinas no corpo, variando de orelhas, cauda e até mesmo patas, sendo bastante ágeis e esguios, possuindo reações involuntárias de esquiva contra ataques. Uma maga elemental entusiasta, que domina os seis elementos: fogo, água, terra, gelo, raio e vento! Usando e os combinando ao seu favor em golpes poderosos durante o combate para sair na vantagem contra seus oponentes.
E ela não caminha sozinha, pois um dos seus primeiros salvamentos foi um gatinho branco de olhos azuis, bem parecida com ela, que ao ser salvo pela garota, se apegou e não quis largar de seu chapéu, recebendo assim futuramente o nome de "Espaço", em contraste ao nome da dona.
Também sendo a melhor amiga de um vampiro chamado Jonathan, que encontrou em uma confusão até que engraçada assim que estava prestes a sair de sua cidade natal, em que compartilhavam o mesmo desejo de aventuras, então decidiram fazer companhia um ao outro.
Ela segurava seu cajado junto de seu peito com seu coração palpitando acelerado pela ansiedade de finalmente poder começar a jornada em busca de seu objetivo. E seu objetivo, inspirado pela pessoa que seu pai se tornou, é se tornar uma grandiosa aventureira e heroína, para ajudar aqueles que precisarem e salvar o dia. E além disso, descobrir o que aconteceu com seu falecido pai que morreu por uma causa desconhecida.
Enquanto isso...
Caminhando por uma estrada de terra com árvores ao redor, um rapaz pálido de cabelos prateados e olhos vermelhos andava, com uma grande espada afivelada à suas costas enquanto ele caminhava carregando também uma mochila no braço. Jonathan Silver Bloodlaw é o mais jovem de sua família, uma família composta apenas por vampiros, uma raça cuja força excede padrões normais, sendo bastante fortes seja fisicamente ou magicamente, tendo garras e dentes afiados, além de sentidos melhorados, podendo entrar em um frenesi quando famintos e desde seu nascimento, possuindo algum tipo de poder natural.
Mesmo com todas essas capacidades vampíricas e sendo doutrinado desde jovem por sua família, Jonathan nunca gostou que a ideia de machucar pessoas inocentes fosse boa, tendo naturalmente um bom coração e sendo amigável com qualquer um que fosse amigável consigo, além de ser um bom usuário de sua doutrina; Guerreiro, sendo esta uma doutrina especializada em principalmente golpes fortes e pesados, misturados com uma movimentação gigantesca, e claramente, um bom envolvimento com sua raiva.Detestando a ideia de ser uma pessoa ruim como seus familiares, Jonathan fugiu de casa, e durante seu trajeto, acabou por ao longe ver uma carroça com um velho homem a guiando. Se aproximando, Jonathan começou falando:
—Hey senhor! Eu estou meio perdido, então pode me levar para a cidade mais próxima?— Perguntou o jovem com um sorriso de canto de boca.—Uh? Ah, claro. Estou a caminho de qualquer forma. Contanto que você não me roube!— Disse o velho em um riso, da qual Jonathan também rir.—É mais provável que bandidos nos ataquem!— Disse o rapaz entre risos, subindo na carroça.Jonathan passou algumas horas na carroça, vendo a paisagem e também aproveitando o tempo livre que tinha, livre de prata ou objetos santificados, uma fraqueza de sua raça, além de claro, luz solar.
Dois felinos e um vampiro seguindo estrada afora em busca de seus objetivos, mal esperando eles a grandiosidade que estava por vir.
Um mago perdido em seus pensamentos. Advon Maleev, é um necromante que outrora pertenceu a um grupo de aventureiros. Eles passaram um bom tempo juntos, exploraram calabouços, se divertiram em tavernas, desvendaram labirintos, e eram grandes amigos.“Que saudades desta época” – Falava AdvonUm humano alto, barba rasa, cabelos curtos caindo até as orelhas. Sua doutrina mexe com a manipulação, criação e benefícios dos mortos. Sua magia das trevas, funciona para reanimar como servos incansáveis os moribundos, ou equipá-los com armas oriundas de magias profanas. Seu poder é de longe grande, mas devido a tanto tempo parado, acabou enfraquecendo, ficando fora de forma. Um apreciador de bebidas artesanais, e um excelente contador de histórias.Advon, dirige-se até um túmulo, olhando-o de cima, deixando algumas flores.“Sei
A cidade de Vallimir, um local onde os aventureiros vêm e vão, daqui. Muitos nomes épicos e conhecidos saíram, e por isso, tal cidade tem tanta fama. Um lugar simples, mas que devido aos nomes que aqui saíram, foi reformada e hoje consta com uma central de guildas. Mas ultimamente, a cidade tem ficado um pouco deserta, pois outra cidade, criada pelo governo, para modernizar os novos aventureiros e guildas. E por isso, Vallimir, foi ficando menos visitada. Entretanto, o que não imaginavam é que algo estava para acontecer e levar essa cidade a ruína, pois Valimir é o que Eles querem destruir... Vindo do oeste, uma dupla se destaca, uma Neko (raça humanoide com algumas características de felino) com um gatinho e um Vampiro, ambos caminham tranquilos depois de socarem alguns caras maus A gente já chegou? – Pergunta Celeste cansada Jonathan vai abrindo o mapa, tentando se localizar Não sei, mas espero que sim. – Tenta responder confiante Am
Advon convoca seus lacaios e os mesmos se levantam como soldados incansáveis e ferozes, correndo e saltando até as criaturas, mordendo-as e arrancando fora pedaços de carnes delas. As criaturas atingidas urram de dor, e com suas pinças esmagam os mortos-vivos como se não fossem nada.Raven conjurando as magias das trevas, deixa o local completamente negro, canaliza na palma das mãos e lança contra uma criatura, uma rajada escura destruindo uma criatura no processo.Restam 11Celeste e Jonathan chegam até a cidade e notam o que está acontecendo: criaturas gigantescas atacando o lugar e colocando terror nos cidadãos. Mas eles percebem duas pessoas atacando as criaturas, e uma delas cai morta graças ao ataque do garoto de cabelos negros.Certo, vamos ajudá-los! – Afirma Jonathan com sua espada a frenteVamos sim!– Responde Cel
Depois da enorme comoção feita na praça pública de Vallimir, o grupo vai até um local, onde o prefeito pegando um pergaminho e uma pena mágica, vai escrevendo algumas coisas, e no fim, mostra aos jovens um contrato de oficialização para a formação de uma guilda.Cada um deles escreve seu respectivo nome no contrato. Alguns com uma caligrafia imensurável como a de Haziel e Werdan, outros assinam com a língua pra fora como a Celeste, outros de uma forma mais máscula como o Jonathan e o Advon, de um jeito meio sombrio como o Raven, e por fim, de uma forma mais tímida como a Afrodite.Após todos assinarem, o Sr. Jeff se aproxima e diz: E o nome de vocês? Ascenderão a cidade de Valimir que está num abismo?Todos concordam, e o Advon comenta:Estive pensando... se vamos ascender a cidade, por que não nos chamamos Os Ascendentes? Si
A energia some, mas logo reaparece à frente deles como uma pequena esfera de escuridão, e assim como surgiu, desaparece ao tocar o solo. Rapidamente uma força sombria se espalha gerando um domo ao redor deles, e num piscar de olhos, as figuras podem ser vistas inertes ao longe.Ao notarem que são os únicos de pé, os Ascendentes começam a reagrupar para prender os bandidos.-Tá todo mundo bem? – Pergunta Afrodite.-Já estive melhor. – Responde Jonathan puxando a flecha presa no corpo, mas que logo tem seu ferimento cicatrizado ao tomar um líquido de um pequeno frasco guardado em um de seus bolsos.-Antes eles do que eu. – Diz Advon desconjurando o zumbi acima dele, e apontando para os servos que foram atingidos pelo alquimista. O que antes foram somente as pernas inutilizadas pelo reagente alquímico, agora já se espalhava por todo o corpo, sobrando apenas
"BOOOOOOOOB!" – A gigantesca abóbora monstruosa gritou com seu sorriso macabro, fazendo até mesmo os mais sérios Ascendentes estremecerem. E mesmo exaustos pelo confronto anterior, todos sacam suas armas e se preparam para mais um combate.Jonathan levantou sua espada que estava cravada no chão com uma postura firme, Celeste mesmo tendo seu pelo espichado pelo grito, segurou forte seu cajado apontando na direção da criatura; As asas de Afrodite balançavam descontente, enquanto dedilhava as cordas de seu alaúde novamente; Já Advon levantou suas mãos fazendo corpos cadavéricos se erguerem do solo que estava apodrecido; Haziel cerrou os olhos começando a canalizar uma magia esbranquiçada enquanto Werdan sacava sua katana de sombras na frente da Haziel para protegê-la de qualquer ataque; Reaven deu um sorriso igualmente assustador para abóbora, t
Ao retornarem para a cidade de Vallimir, o prefeito logo os vê com um longo sorriso no rosto.“Como foi a missão, meus caros? Conseguiram?” – Pergunta o prefeito de forma contente“Sim!” – Falam todos em uníssono e compartilhando o cansaço“Então, aproveitem e descansem. Preparei um lugar aqui para que possam ficar.” – Sr. Jeff fala com entusiasmo“Estou com fome...” – Fala Celeste com a mão na barriga“E eu com sede...” – Diz JonathanTodos olham para ele com o mesmo olhar, ele olha de volta a todos e questiona“Que foi?” – Alguns segundos em silêncio, ele bate a mão na testa“Ok, ok, entendi. Relaxa, eu devo ter um frasco aqui ainda.” – Responde com um sorrisoTodos se confortam com a fala e tiram os olhos deleJona
Com a queda da bárbara impetuosa, os Ascendentes se entreolham pensando em alguma solução. Não era esperado enfrentar outra pessoa dentro da masmorra, até porque, segundo o Sr. Jeff o lugar era infestado de desafios grupais, e improvável de ser realizado sozinho! Quem quer que fosse aquela garota, sua fúria era inversamente proporcional ao seu senso de perigo, pois mesmo que estivesse na primeira câmara, partir para cima de sete desconhecidos sem qualquer motivo não parecia ser um bom plano.“O-o que faremos?” — indaga Afrodite com a voz trêmula.“Hmpf… garota forte.” — suspira Werdan deitando um pouco no chão e relaxando os músculos do próprio corpo.“Como assim o que faremos? Vamos matá-la.” — responde Raven em tom ríspido, já indo na direção da garota caída.&ldqu