Um mago perdido em seus pensamentos. Advon Maleev, é um necromante que outrora pertenceu a um grupo de aventureiros. Eles passaram um bom tempo juntos, exploraram calabouços, se divertiram em tavernas, desvendaram labirintos, e eram grandes amigos.
“Que saudades desta época” – Falava Advon
Um humano alto, barba rasa, cabelos curtos caindo até as orelhas. Sua doutrina mexe com a manipulação, criação e benefícios dos mortos. Sua magia das trevas, funciona para reanimar como servos incansáveis os moribundos, ou equipá-los com armas oriundas de magias profanas. Seu poder é de longe grande, mas devido a tanto tempo parado, acabou enfraquecendo, ficando fora de forma. Um apreciador de bebidas artesanais, e um excelente contador de histórias.
Advon, dirige-se até um túmulo, olhando-o de cima, deixando algumas flores.
“Sei que tivemos uma longa jornada. Mas vocês se mantém vivos em minhas memórias” – Diz o necromante partindo após passar um tempo olhando para o túmulo
Ele parte com sua capa ao vento, e com seu cajado em mãos.
Enquanto isso...
O vento matutino uivava em seus ouvidos pontuados, abria as asas plumosas e brancas para sentir a brisa passando entre as penas, gostava.
A primeira vista, poderia parecer um anjo de luz, porém, olhos pontuados, chifres laterais e cauda de couro entregavam seu sangue mestiço.Afrodite era uma nephelim, uma mistura exata entre uma anjo e um demônio.Vinha de uma família complicada, seu pai era um velho incubo bardo, e sua mãe, uma anjo de alto escalão que não dava a mínima para ela.Mas seu pai a amava, e isso estava tudo bem, mas acabou por fugir de casa no seu aniversário de dezesseis anos, queria explorar o mundo.Porém, não estava preparada para isso, era uma menina tímida, que tinha um claro pavor de insetos,e nem mesmo era boa em combates diretos.Era uma barda como seu pai, apesar da sua timidez não ajudar, mas era talentosa o suficiente para ignorar.Seus cabelos e olhos rosados eram charmosos o suficiente, e sua estrutura baixa e pele pálida lhe dava uma aparência amável.Suas magias serviam mais auxiliar as pessoas do que para brigar, além que serem majoritáriamente sonoras, usadas para prejudicar seus inimigos e ajudar aliados.Acabou por estar em um bar para ganhar algumas moedas para pagar seu jantar."Toca mais uma, barda!"
Um homem claramente bêbado jogava algumas moedas de baixo valor para ela.
"S-sim, senhor"
Sua voz tremia, voltando a tocar o seu velho alaúde.
Em um outro local...
Com suas grandiosas asas plumadas e alvas, com sua pele negra e seus cabelos encaracolados, Haziel é uma Anja gentil, mas com pais problemáticos. Sua doutrina é Arcanjo, uma doutrina que apenas seres da hierarquia angelical e algumas exceções podem usar. Ela é uma doutrina que une magias ofensivas, defensivas, curativas e de inspiração. Tornando-a uma doutrina completa e muito poderosa. Seu elemento principal é a Luz e o Divino.
Ela é melhor amiga de um outro demônio, chamada Werdan, um íncubo. Outrora tiveram uma vida de companheirismo junto a bandidos. E juntos, querem mudar de vida, e ter uma nova jornada.
Mas Haziel acabou desenvolvendo um segundo poder ao se focar no domínio da luz, o criando e o consumindo. Ainda é novo para ela, sua mãe mexia muito bem com magia de luz, e era uma dominadora tanto conjurando, lançando, consumindo, quanto se imbuindo. Entretanto ainda é um poder fraco, mas ela vem praticando.
Enquanto caminha, ela percebe um templo cheio de doentes, ela se aproxima perguntando se pode ajudar
“E-Eu posso ajudar?” – Questionou Haziel a mulher mais a frente
Uma garota joga para ela um balde, um pano úmido e algumas ataduras., dizendo “Aqui, toma!”
Haziel se aproxima, tratando de forma natural cada paciente. Os mais graves, aplica um pouco de cura para sará-los. Alguns seguram sua mão, e agradecem, por aliviar a dor que estão sentindo.
A Anja fica ali cuidando de todos, por duas noites seguidas. Até ela estabilizar a maioria deles, e seguir adiante com o Werdan.
Um Anjo e um Demônio, seguindo um vasto caminho, repleto de desafios e mistérios. Algo grande se aproxima.
E ao seu lado...
E por fim...
A Sombra da Guerra que perpetua o horizonte. O temido corvo que anseia por batalhas. Raven, um anjo caído, perdeu sua majestade divina, para se banhar nas sombras. Tornando suas asas plumadas alvas, em asas negras. Utilizando do Infernal, sua doutrina, cujo seu elemento base são as sombras e as trevas. Podendo controla-las, lançar maldições, e estar no topo de outras magias sombrias.
Ele vaga em busca de violência, caos e conflitos. Podendo cometer os piores atos possíveis para isso.
“Uma grande guerra se aproxima, e eu serei o estopim! Hahahaha” – Grita Raven enquanto olha para cima
Ele caminha sozinho, mas em breve, encontrará outras sombras para o acompanhar.
A cidade de Vallimir, um local onde os aventureiros vêm e vão, daqui. Muitos nomes épicos e conhecidos saíram, e por isso, tal cidade tem tanta fama. Um lugar simples, mas que devido aos nomes que aqui saíram, foi reformada e hoje consta com uma central de guildas. Mas ultimamente, a cidade tem ficado um pouco deserta, pois outra cidade, criada pelo governo, para modernizar os novos aventureiros e guildas. E por isso, Vallimir, foi ficando menos visitada. Entretanto, o que não imaginavam é que algo estava para acontecer e levar essa cidade a ruína, pois Valimir é o que Eles querem destruir... Vindo do oeste, uma dupla se destaca, uma Neko (raça humanoide com algumas características de felino) com um gatinho e um Vampiro, ambos caminham tranquilos depois de socarem alguns caras maus A gente já chegou? – Pergunta Celeste cansada Jonathan vai abrindo o mapa, tentando se localizar Não sei, mas espero que sim. – Tenta responder confiante Am
Advon convoca seus lacaios e os mesmos se levantam como soldados incansáveis e ferozes, correndo e saltando até as criaturas, mordendo-as e arrancando fora pedaços de carnes delas. As criaturas atingidas urram de dor, e com suas pinças esmagam os mortos-vivos como se não fossem nada.Raven conjurando as magias das trevas, deixa o local completamente negro, canaliza na palma das mãos e lança contra uma criatura, uma rajada escura destruindo uma criatura no processo.Restam 11Celeste e Jonathan chegam até a cidade e notam o que está acontecendo: criaturas gigantescas atacando o lugar e colocando terror nos cidadãos. Mas eles percebem duas pessoas atacando as criaturas, e uma delas cai morta graças ao ataque do garoto de cabelos negros.Certo, vamos ajudá-los! – Afirma Jonathan com sua espada a frenteVamos sim!– Responde Cel
Depois da enorme comoção feita na praça pública de Vallimir, o grupo vai até um local, onde o prefeito pegando um pergaminho e uma pena mágica, vai escrevendo algumas coisas, e no fim, mostra aos jovens um contrato de oficialização para a formação de uma guilda.Cada um deles escreve seu respectivo nome no contrato. Alguns com uma caligrafia imensurável como a de Haziel e Werdan, outros assinam com a língua pra fora como a Celeste, outros de uma forma mais máscula como o Jonathan e o Advon, de um jeito meio sombrio como o Raven, e por fim, de uma forma mais tímida como a Afrodite.Após todos assinarem, o Sr. Jeff se aproxima e diz: E o nome de vocês? Ascenderão a cidade de Valimir que está num abismo?Todos concordam, e o Advon comenta:Estive pensando... se vamos ascender a cidade, por que não nos chamamos Os Ascendentes? Si
A energia some, mas logo reaparece à frente deles como uma pequena esfera de escuridão, e assim como surgiu, desaparece ao tocar o solo. Rapidamente uma força sombria se espalha gerando um domo ao redor deles, e num piscar de olhos, as figuras podem ser vistas inertes ao longe.Ao notarem que são os únicos de pé, os Ascendentes começam a reagrupar para prender os bandidos.-Tá todo mundo bem? – Pergunta Afrodite.-Já estive melhor. – Responde Jonathan puxando a flecha presa no corpo, mas que logo tem seu ferimento cicatrizado ao tomar um líquido de um pequeno frasco guardado em um de seus bolsos.-Antes eles do que eu. – Diz Advon desconjurando o zumbi acima dele, e apontando para os servos que foram atingidos pelo alquimista. O que antes foram somente as pernas inutilizadas pelo reagente alquímico, agora já se espalhava por todo o corpo, sobrando apenas
"BOOOOOOOOB!" – A gigantesca abóbora monstruosa gritou com seu sorriso macabro, fazendo até mesmo os mais sérios Ascendentes estremecerem. E mesmo exaustos pelo confronto anterior, todos sacam suas armas e se preparam para mais um combate.Jonathan levantou sua espada que estava cravada no chão com uma postura firme, Celeste mesmo tendo seu pelo espichado pelo grito, segurou forte seu cajado apontando na direção da criatura; As asas de Afrodite balançavam descontente, enquanto dedilhava as cordas de seu alaúde novamente; Já Advon levantou suas mãos fazendo corpos cadavéricos se erguerem do solo que estava apodrecido; Haziel cerrou os olhos começando a canalizar uma magia esbranquiçada enquanto Werdan sacava sua katana de sombras na frente da Haziel para protegê-la de qualquer ataque; Reaven deu um sorriso igualmente assustador para abóbora, t
Ao retornarem para a cidade de Vallimir, o prefeito logo os vê com um longo sorriso no rosto.“Como foi a missão, meus caros? Conseguiram?” – Pergunta o prefeito de forma contente“Sim!” – Falam todos em uníssono e compartilhando o cansaço“Então, aproveitem e descansem. Preparei um lugar aqui para que possam ficar.” – Sr. Jeff fala com entusiasmo“Estou com fome...” – Fala Celeste com a mão na barriga“E eu com sede...” – Diz JonathanTodos olham para ele com o mesmo olhar, ele olha de volta a todos e questiona“Que foi?” – Alguns segundos em silêncio, ele bate a mão na testa“Ok, ok, entendi. Relaxa, eu devo ter um frasco aqui ainda.” – Responde com um sorrisoTodos se confortam com a fala e tiram os olhos deleJona
Com a queda da bárbara impetuosa, os Ascendentes se entreolham pensando em alguma solução. Não era esperado enfrentar outra pessoa dentro da masmorra, até porque, segundo o Sr. Jeff o lugar era infestado de desafios grupais, e improvável de ser realizado sozinho! Quem quer que fosse aquela garota, sua fúria era inversamente proporcional ao seu senso de perigo, pois mesmo que estivesse na primeira câmara, partir para cima de sete desconhecidos sem qualquer motivo não parecia ser um bom plano.“O-o que faremos?” — indaga Afrodite com a voz trêmula.“Hmpf… garota forte.” — suspira Werdan deitando um pouco no chão e relaxando os músculos do próprio corpo.“Como assim o que faremos? Vamos matá-la.” — responde Raven em tom ríspido, já indo na direção da garota caída.&ldqu
Saindo caminhando da masmorra que quase os custou suas vidas por conta da gigantesca gosma verde que conseguiram saírem vivos graças da Afrodite e com o prêmio em mãos graças a Advon. A caminhada se manteve tranquila enquanto a cidade de Vallimir já mais bem estruturada era vista ao longe."Então, qual de nós vai ficar com aquele 'Poder'?" — Pergunta Raven olhando de relance para a sacola que Werdan carregava apoiada nas costas."Vamos descansar primeiro. Passamos por uma bárbara enlouquecida, uma gosma assassina e um monte de armadilhas." — Respondeu Haziel contando nos dedos."Por sinal, o que faremos com ela? Levamos ela para a polícia ou algo assim?" — Perguntou Werdan dando uma olhadinha por cima do ombro para a bárbara em suas costas."Eu já dei a sugestão de matar ela e acabar com o problema" — Disse Raven virando a cabe&cce