Dedico este exemplar para todos os amigos, revisores, parceiros e divulgadores que acreditaram e me apoiaram a realizar mais este sonho, em especial minha família, meu marido e minhas filhas que estão sempre ao meu lado me incentivando. Agradeço a minha filha, Shai, companheira de madrugadas, críticas e apoio.
Aos que em momento algum duvidaram do meu trabalho e se mantiveram firmes em todas as ocasiões, em cada conquista, em cada decepção, alegrias e tristezas.
Fica um forte carinho por tudo que cada pessoa fez e faz por mim, e minha sincera gratidão para todos que de uma forma ou de outra cruzaram meu caminho, tornando-o mais agradável nesta grande jornada chamada vida!
Este livro é meramente fictício, qualquer nome ou evento nele escrito são simplesmente coincidência com a vida real.
Lembrando: Todos os direitos desta obra, em parte ou por inteiro, não podem ser utilizados, reproduzida ou distribuída, sob quaisquer meios existentes ou que virão existir sem prévia concessão do autor.
Jê Agne
ATENÇÃO ESTE LIVRO PODE CONTÉR GATILHOS
Um "gatilho" é um lembrete de uma forte emoção, de uma dor emocional ou até mesmo de um trauma passado. Esse lembrete pode levar uma pessoa a sentir tristeza, raiva, medo, ansiedade ou pânico. Também pode fazer com que alguém tenha flashbacks.
July, apesar da pouca idade tem mestrado em medicina neurológica, neurocirurgia e cirurgia cardiotorácica, além de ter se tornado especialista em diagnósticos. Lutou muito em um caminho sofrido, mas muito bem aproveitado. O que a trouxe ao Prince-Hospital, na cidade dePrincetonno estado deNova Jersey, Estados Unidos. Ela irá trabalhar com renomados médicos e suas equipes, porém, será uma equipe de apoio na área, “diagnostico de doenças”. Mesmo com todas essas qualificações, seu inglês ainda é terrível, pouco se dedicou por querer que suas qualificações fossem as melhores. July é conhecida por suas paixões avassaladoras, e escândalos amorosos parecem escolhê-la, embora ela tente fugir deles, excelente em tudo o que faz, dedicada, protetora como uma leoa para cada pessoa que ela acredita que valha seu esforço e seu amor. Suas mãos parecem dançar em tudo que toca. Sua beleza: Falar sobre sua beleza é quase injusto, é incomum, junto com sua simpatia que encanta todas a
Na manhã seguinte foi surpreendida por um sorriso glorioso ao lado da sua cama, Wills acordou-a. Antes mesmo que pudesse lhe dar bom dia, ouviu sua doce e suave voz dizendo.- Apronte-se o café já está pronto, não podemos nos atrasar.Depois do café da manhã eles se dirigiram ao hospital, no som carro tocava uma música que para ela era um tanto diferente. Chegou ao trabalho, local mais hostil do mundo para uma estrangeira que veio ocupar um cargo de liderança. Já com sua equipe formada e ansiosa para começarem suas atividades. July ainda tinha um contra tempo, Dr. Ryus, ela achou que já havia passado por todos os problemas possíveis, neste dia ela descobriu que não, os problemas nem haviam começado.O primeiro caso de sua equipe que envolvia uma senhora idosa que apresentava tonturas acompanhadas com desmaios, palpitações, arritmias, taquicardia
Três semanas já se passaram e depois de muita briga July conseguiu finalmente uma sala para trabalhar com sua equipe, o que gerou protesto pelo privilégio da proximidade da enfermaria, porém, não foi ela quem escolheu... Neste mesmo dia a independência de July seria decretada, seu primeiro salário, o que para ela, era muito, comparado aos valores que recebia em seu país, no entanto não contava com um pequeno detalhe. Iria perder aqueles momentos tão agradáveis, aquela voz que soava como pássaros a chamando pela manhã, tomar café acompanhada por um lorde, e as idas ao trabalho ouvindo aquelas músicas que a pouco conhecera e que sua mente ficava meditando sem mesmo compreender o que diziam. Já sentia a falta destes momentos sem ao menos ter se mudado. Já sentia falta, “DELE”, Dr. Wills. Ao longo do dia foi tudo muito tranquilo, as emergências estavam s
Hoje July acordou sozinha, havia um bilhete ao seu lado que dizia: “Não quis acordá-la, estava dormindo tão linda, e, como terá que trabalhar no plantão da noite preferi deixá-la descansando. Seu café está guardado no forno e seu almoço na geladeira. Cuide-se e tenha um bom dia!” A cada dia July se vê mais impressionada com este homem, Dr. Wills. “Será que... não... vou me arrumar e tomar meu café.” Ela passou o dia estudando e pensando naqueles olhos azuis, imaginando no que ele poderia estar pensando, será que ela estava em seus pensamentos? “E eu?” Qual o motivo de não esquecer aqueles olhos? O que estava acontecendo? Ela resolveu ir almoçar para tentar esquecê-lo. Davids girava na mente como batidas descompassadas de um coração com arritmia cardíaca (impulsos elétricos do coração que n&a
Passada uma semana desde que Davids e July tiveram aquele ato inconsequente segundo a visão dela, os dois não haviam tido mais contatos depois daquele dia. July admite sua culpa para isso, ela procura sempre fugir de situações que acredita não acrescentar na sua vida, então não fez questão de encontrá-lo. Além disso, ela teve uma semana corrida com muitas reuniões, “chatices”, ela odeia perda de tempo, mas, para alguma coisa serviu, agora ela é totalmente independente, não cumpre mais horários tendo apenas que estar no hospital em emergências extremas. Teve então que denominar um dos membros da equipe para responder na sua ausência. Raphael foi então o escolhido, por suas atitudes e conhecimentos, teve seu devido merecimento. Andrea se encarregará da tabela de plantões e folgas e Daniel seria responsável pelas burocracias com in
Hoje July levantou um pouco melhor, ela precisa descansar. Edu já havia saído do quarto, então ela trocou de roupa, escovou os dentes, ajeitou os cabelos e foi tomar café. Havia um bilhete na cafeteira, “hoje é dia da faxineira, não esqueça como das outras vezes”. “Droga”, ela pensou, “vou ficar sem café”, correu no quarto separou algumas roupas que necessitava lavar, jogou no sexto, atirou umas roupas em cima da cama para passar e saiu correndo, ainda deu tempo de pegar algumas bananas para ir comendo no táxi. Olhou para esquina e avistou seu motorista preferido, deu dois pulinhos acenando para ele com as bananas na mão. Ele entrou em seu carro e foi ao encontro de July.- Bom dia Dr. July! Atrasada de novo...- Uhum! Toca aí que a coisa hoje ficou complicada. - Disse com a boca cheia de banana.Chegou ao hospital passando seis minutos do horá
Ela acabou ficando em casa uma semana por conta do incidente, claro que, a visita que recebeu ajudou a demorar no seu restabelecimento. Voltou com tudo, mancando ainda, mas desesperada para trabalhar. Só ouvia as histórias de tudo que estava acontecendo. E a vontade de estar no meio de tudo era imensa... Receberam um chamado na emergência, um acidente com dois carros, uma moto e uma van, oito pessoas em estado gravíssimo. Quando conseguiu chegar lá, as equipes já estavam formadas. Recebeu a função de coordenar as equipes. Deixou-os trabalharem conforme haviam se organizado. Estava fluindo bem, tudo estava em perfeita harmonia. July consegue ter uma visão das coisas que poucas pessoas têm, ela não mexe no que está bom, mesmo não tendo sido ela quem fez, ela pensa muito rápido, sua cabeça quase não processa emoção nos momentos que precisa da razão, suas em
July acordou bem disposta, estava calor, foi até a cozinha e havia um pote muito grande cheio de salada de frutas com um bilhete “quem acordar primeiro chama o outro. Wills”. Ela foi até o quarto de Edu, entrou e se deitou por cima dele que estava tapado até a cabeça. Encheu ele de beijos, de tapas e disse que estava com saudades, quando uma voz veio em sua direção saindo do banheiro do quarto:- Eu também estava com saudade, só que se continuar aí em cima, irei ficar é com ciúmes, você é só minha!Ela puxou o lençol tão rápido quanto saiu de cima... Olhou apavorada e viu que quem estava lá era o namorado dele, e claro com suas bochechas coradas de vergonha. Ela saiu correndo de volta para cozinha enrolada no lençol, deixando-o destapado, ainda gritou na saída:- Tem salada de frutas na geladeira!Encheu o