-As revistas adoram fofocas e você está enchem eles de novidades. -Ângela olha para mim e eu permaneço em silêncio, pois era a melhor opção.
- Não insinuem Hana como um problema. -Layonel se altera e eu apoio minha mão em sua coxa a apertando tentando acalma-lo.
Ângela apoia a mão sobre a do filho que estava sobre a mesa.
- Eu não estou falando que ela é um problema só estou falando para você tomar cuidado. -A mãe insiste.
- Você já tem trinta e seis anos Lincoln pare de agir como um moleque. -Zoy se altera e Layonel ri com sarcasmo.
- Eu não sei aonde vocês dois estão querendo chegar, mas já chega. Eu dediquei toda a minha vida a essa empresa e ao nome da família. Eu matei minhas vontades, escondi
Caminho pela casa em busca de Layonel e logo o vejo sentado em dos bancos do Jardim que dava acesso direto para entrada da sala.Suas costas estão curvadas e ele mantém uma postura cansada, derrotada e abatida. Com calma caminho em sua direção e surpreendo-me ao vê-lo tragando um cigarro enquanto observa o céu nublado.- Eu não sabia que você fumava. -Paro em sua frente e seus olhos tristes se voltam para mim.Layonel permanece em silêncio por longos segundos e volta a olhar o céu segurando o cigarro entre os dedos.- Não vai demorar a chover. -Sussurra tragando mais vez.- Não sou muito boa com o clima. –Seguro o cigarro dos seus dedos tragado fortemente aquele pequeno pedaço de papel sentindo a fumaça invadir meus pulmões.Seus olhos surpresos me observam enquanto deixo a fumaça sair de meus lábios devolvendo a ele.
HanaAcordamos com tempestade cheirando nossos cabelos as cinco da manhã.Me senti muito ousada ao ser pega em flagrante agarrada nua nos braços de Layonel mesmo que por um animal.Layonel riu muito do meu desespero em me vestir e voltar para nossos quartos, afinal o flagrante foi presenciado por tempestade, mas poderia ser Douglas ou qualquer um dos seus funcionários.Quando cheguei no quarto Daisy ainda dormi como uma pedra aproveitei para tomar um banho quente e voltei para cama me aninhando junto de Daisy. Estava tão bom e aconchegante que acabei acordando somente horas depois com a mesma saltitante e cheia de energia pronta para mais um dia cheio de novidades.Neste momento me sinto um pouco estranha, ter que ver os pais de Layonel novamente no almoço não me agrada muito, mas espero que desta vez o clima pesado esteja um pouco melhor.Daisy insiste em colocar a fantasia de Elsa,
-O que está acontecendo aqui. -Layonel caminha em nossa direção irritado.-Lincoln meu filho eu não vou permitir que essa mulher lhe engane.-Do que você está falando? -Layonel pergunta confuso.- Ela só quer o seu dinheiro para pagar a dívida...-Chega pai. -Layonel interrompe o pai com grosseria. - Eu sei desta dívida antes mesmo de ficar com Hana e só não quitei porque ela me impediu e não permitiu que usasse meu dinheiro para isso. Pare de querer controlar a minha vida eu não sou mais uma criança manipulável. -Layonel grita.- Eu só quero lhe proteger. -Zoy recua com a explosão do filho. -Me proteger do que? O senhor está maluco eu não preciso de proteção. Você entendeu bem o que estou falando? Foi Hana que não me deixou quitar a dívida, foi ela e essa dívida n
Layonel L. Drevitch-Hana porque você é tão teimosa. - Passo as mãos no rosto bagunçando os cabelos enquanto observo a mulher semi nua a minha frente.-Já conversamos sobre isso Layonel. Eu já coloquei a casa a venda e ponto final. Juan está cuidando de tudo e ele informou que há várias pessoas interessadas.- Eu odeio Juan. Porque não deixa um dos meus advogados resolver isso? -Levanto tentando não perder a paciência com aquele assunto.-Porque você prometeu que não se envolveria na dívida e está se envolvendo. - Ela cruza os braços no peito.-Eu só quero resolver as coisas sem você precisar vender a casa. Isso é tão injusto.-Não, você quer pagar a dívida. - Ela ergue uma sobrancelha.Me calo por um momento, pois aquilo não era totalmen
Depois da reunião com Joaquim segui para uma vídeo conferencia e acabei quase na hora do almoço. Liguei no Leblon Ritz e pedi um almoço para mim e Hana. Acabamos almoçando juntos enquanto aproveitávamos e degustamos uma taça de vinho branco.-Não devíamos beber vinho enquanto trabalhos. -Hana afirma com um sorriso meigo estampado nos lábios.-Você não deveria sorrir dessa maneira. -Afirmo voltando minha atenção para seus lábios.Hana desvia os olhos dos meus e se levanta para colocar os pratos na pia, quando volta se apoia no balcão bebericando de seu vinho enquanto seus maravilhosos olhos percorrem meu corpo sem rodeios. -Você está excitada querida... -Sussurro com um sorriso travesso nos lábios e vejo ela voltar sua atenção para taça percorrendo o indicador na borda da mesma.&nbs
HanaConcentrada em meus afazerem nem percebo meu celular vibrar sobre a mesa e depois de insistentes ligações de Juan acabo atendendo.-Boa tarde Juan. -Cumprimento educadamente.-Boa tarde Hana.-Diga que tem boas notícias sobre a venda da casa. -Pergunto ansiosa.-É exatamente sobre isso que eu quero falar. -Comenta deixando-me apreensiva.-O que houve? -Pergunto preocupada.-Sua casa finalmente foi vendida, mas quando liguei para Paulo para quitar a dívida ela havia sido quitada a poucas horas.-Como? -Pergunto irritada. -Não me diga que foi Layonel. -Questiono mais do que irritada.-Ao que tudo indica sim, mas ele não quis entrar em detalhes e ignorou todos os meus questionamentos. Como o caso havia sido encerrado não achei viável pressiona-lo a dar respostas.-Eu não acredito. -Sinto meus olhos se encharcarem de lág
LayonelDepois que meu pai saiu da empresa Hana e eu ficamos alguns minutos parados diante da porta digerindo tudo o que havíamos acabado de ouvir, porque até mesmo para mim que sou filho de Zoy, fiquei surpreso com sua atitude inesperada, afinal esperava tudo do meu pai, mas que ele fosse pagar a dívida de Hana e ainda se recusar que ela devolvesse o dinheiro, me pegou completamente desprevenido.Participei de mais uma reunião depois do ocorrido e confesso que fechei o contrato meio no automático, minha mente hoje não consegue focar em mais nada e agradeço mentalmente por Marcos Valenci ter desmarcado a reunião das dezessete horas, o que raramente acontece, apesar de ter muitas coisas para fazer resolvo ir embora mais cedo, não adiantaria forçar minha mente, a dor de cabeça estava me matando e eu precisava de algumas horas para compreender a decisão do meu pai, a
HanaAssim que coloco os pés para fora das portas de vidro que davam acesso à rua sou abordada por uma mulher alto, magra, de longos e lisos cabelos negros escorridos. Os piercing em seu rosto chama a atenção e as tatuagens em seus braços magros e desnutridos também.Acabo franzindo as sobrancelhas ao observar seus dedos finos se envolveram em meus ombros com certo desespero.- Você precisa deixá-lo. -Afirma com convicção.-O quê? Do que está falando? - Pergunto perdida.-Você não conhece ele... - Ela balança a cabeça com convicção.- Eu não te conheço, você deve estar me confundindo. -Tento soltar suas mãos de meus ombros, mas ela insiste em se segurar com força exagerada