— Surpresa, meu amor? — Perguntou Thiago — Agora, sim, me sinto realizado!

Surpreendida com as palavras de Thiago, Esmeralda sentiu um arrepio percorrer sua espinha. Ela respondeu com firmeza, pedindo para que ele não a chamasse de amor. No entanto, Thiago se aproximou dela e tocou seu rosto, desafiando-a com um tom de deboche, perguntando o que ela poderia fazer.

Esmeralda sentia-se impotente diante da situação, consciente de que não podia fazer nada para mudar como ele a chamava. No entanto, cada vez que ele a chamava de "amor", ela sentia uma profunda repulsa. Essa palavra, que deveria carregar afeto e ternura, tornava-se uma fonte de nojo para ela.

Ela se perguntava como alguém poderia

usar um termo tão carregado de significado para manipular e controlar outra pessoa.

A mulher que estava ao lado de Thiago permaneceu em silêncio até aquele momento.

— Percebi que essa garota não se curva diante de ninguém — ele disse, chamando a atenção tanto de Esmeralda quanto de Thiago para si —