Capítulo 7
- Ele... Despertou?

Ao ver Fabio despertando de repente, todos ficaram novamente surpresos.

Principalmente, ao ver todos os indicadores no monitor voltando ao normal, todos ficaram sem palavras.

Ninguém esperava que essa doença esquisita, que deixou toda a equipe médica de profissionais impotente, fosse curada por um jovem.

Era realmente surreal!

- Que bom! O avô finalmente está bem! - Ao ver a cor do rosto de Fabio voltar ao normal, Luísa não conteve o choro de alegria.

Gabriela, que estava com o coração na goela o tempo todo, agora finalmente conseguiu se acalmar.

- Sr. Ademir, agradecemos muito pela sua ajuda. A partir de hoje, você é o hóspede mais honrado da família Ribeiro! - Ela fez uma profunda reverência.

- Não precisa ser tão formal, Srta. Gabriela, foi apenas um pequeno esforço. - Ademir sorriu ligeiramente.

O que parecia uma fala humilde, para Caio, soou extremamente irritante.

A doença que eles tinham se esforçado tanto para curar, a outra parte disse que foi apenas um pequeno esforço?

Isso não era como um tapa da cara deles?

- Ei, você aí, que centopeia é essa? Como é que essa coisa estava no corpo do meu avô? - Luísa perguntou de repente.

- Esta não é uma centopeia comum, é um inseto controlado por magia. - Ademir disse, e de repente olhou para Fabio e perguntou. – Sr. Fabio, o senhor foi para o exterior recentemente? E ainda comeu algo que não deveria ter comido?

- Sim, há alguns dias, fui a uma cidade para participar de uma festa e acabei bebendo um pouco de vinho. - Fabio acenou com a cabeça.

- Se eu não estou enganado, você deve ter sido alvo de um feitiço oriental. - Ademir revelou algo chocante.

- Feitiço? - Fabio ficou ligeiramente surpreso.

Os outros também se olharam com surpresa.

Afinal, esta questão parecia bastante misteriosa.

- Pare de falar bobagens! Que feitiço? Essas coisas não existem! Na minha opinião, o Sr. Fabio deve ter acidentalmente ingerido ovos de centopeia! - Caio interrompeu.

- Dr. Caio, por acaso os ovos de uma centopeia comum podem sobreviver dentro do corpo humano? Se você não sabe, não tem problema, mas por favor não exiba a sua ignorância! - Ademir respondeu calmamente.

- Você... - Caio estava prestes a refutar, mas recebeu um olhar de repreensão de Gabriela e imediatamente ficou em silêncio.

- Obrigada pelo aviso, Sr. Ademir, vou investigar o caso detalhadamente. - Gabriela disse com seriedade.

Ela já havia ouvido falar do feitiço de insetos venenosos, mas nunca o viu pessoalmente, e menos ainda esperava que aparecesse em seu avô.

Não importava quem tivesse a audácia de fazer isso, ela faria com que pagassem!

- O inseto venenoso controlado por magia dentro do Sr. Fabio foi removido, mas o veneno restante em seu corpo ainda não foi completamente eliminado. Compre as ervas listadas nessa receita e ferva-as com água, depois beba por alguns dias e estará bem. - Ademir entregou uma lista de componentes de fitoterapia.

- Muito obrigada, Sr. Ademir. - Gabriela prontamente aceitou.

- Bem, se não há mais nada, eu vou indo.

- Eu te acompanho. - Gabriela se ofereceu.

- Irmã, o que fazemos com este pote de insetos? - Luísa perguntou de repente.

- O Dr. Caio não disse que ia comer esses insetos? Então vamos satisfazê-lo! Todos vocês, fiquem de olho nele e não o deixem ir até que ele termine de comer tudo! - Gabriela disse friamente.

- O quê? - Ao ouvir isso, o rosto de Dr. Caio empalideceu.

...

Neste momento, em outra sala de hospital.

- Mãe! Aquele Ademir ousou me bater? Desta vez, a senhora tem que me ajudar! - Carlos estava deitado na cama, gritando sem parar.

A cabeça dele estava enrolada em várias camadas de ataduras, com apenas os olhos, boca e nariz expostos.

- Filho, não se preocupe, a mãe definitivamente vai te vingar! - Eduarda estava inconsolável.

- Sra. Eduarda, Ademir é realmente tão ousado que se atreveu a bater em vocês? - Neste momento, um homem de aparência bonita e vestindo um terno ao lado, de repente falou.

O homem era Marcelo Oliveira, o segundo jovem mestre da família Oliveira.

Ele também era o pretendente mais leal de Beatriz.

- Marcelo, você não viu a cena, vou te contar, aquele homem estava louco hoje, pegou meu filho e começou a espancá-lo, não tinha nem como pará-lo! - Eduarda estava furiosa.

- Jura? Esse homem foi tão atrevido assim? - Marcelo disse com um olhar sombrio. - Sra. Eduarda, acontece que eu conheço alguns amigos da máfia, que tal, eu vingar vocês?

- Se isso for possível, será ótimo! - O rosto de Eduarda se iluminou de alegria.

- Marcelo, meu parça! Você deve mandar alguém dar uma surra bem dada no Ademir, melhor ainda se puder deixá-lo incapacitado! - Carlos vociferou.

- Sem problema, garanto que depois disso, ele só vai poder ficar deitado na cama! - Marcelo sorriu maliciosamente.

Ele já estava cansado de Ademir havia muito tempo. Como um pobre sem dinheiro ou poder como Ademir ousou se casar com uma bela CEO?

Aproveitando esta oportunidade, ele queria humilhá-lo!

- Carlos, como está sua lesão?

Nesse momento, Beatriz, usando um longo vestido preto, entrou repentinamente no quarto do hospital.

Sua figura sedutora e rosto incrivelmente belo fizeram os olhos de Marcelo brilharem.

- Irmã! Finalmente você chegou? Olha só, olha como eu fui espancado! - Carlos se sentou de repente, apontando para o próprio rosto enfaixado.

- Eu já sei o que aconteceu, Ademir me pediu desculpas pelo telefone, vamos esquecer isso. - Beatriz tentou acalmar a situação.

- Esquecer? - A voz de Carlos subiu abruptamente. - Irmã! Você está brincando? Eu fui espancado até parecer uma bola inchada e um pedido de desculpas é suficiente? Você acha que eu sou o quê?

- O que você quer que eu faça?

- Quero que Ademir se ajoelhe e bata com a testa no chão, fazendo reverências enquanto me pede desculpas!

- Ele ainda é seu cunhado, não cause mais problemas.

- Cunhado? Não acha que eu não sei, vocês já se divorciaram!

- De qualquer maneira, devemos ter consideração por ele. Além disso, você também está errado nessa situação.

- Irmã! Por que você está defendendo um forasteiro? Que erro eu poderia ter cometido? Eu apenas quebrei um mero pingente de jade dele, que problema há nisso? - Carlos pareceu insatisfeito.

- Espera um pouco! O que você acabou de dizer? Pingente de jade? - Beatriz franziu a testa.

- É aquele pingente de jade que você sempre usava, ele disse que era uma herança de família, mas na minha opinião, era apenas um lixo! - Carlos disse com desdém.

- Você quebrou aquele pingente de jade? - Beatriz perguntou cautelosamente.

- Exatamente! Aquele insolente, eu queria aquele pingente de jade, e ele se atreveu a não me dar, então eu o quebrei na frente dele! - Carlos declarou como se fosse um direito dele.

- Você mereceu ser espancado!

Depois de obter a resposta, Beatriz estava muito zangada.

Agora ela entendia por que Ademir tinha batido em alguém.

No final das contas, seu irmão tentou tomar à força o pingente de jade dele e, como não conseguiu, o quebrou.

As outras pessoas podiam não saber, mas ela sabia muito bem o que aquele pingente de jade significava para Ademir.

Não era apenas uma herança de família, mas também o único objeto que a mãe dele havia deixado, representando uma crença e uma esperança.

Na hora do divórcio, Ademir aceitou abrir mão de tudo, menos daquele pingente.

Isso mostrava o quanto o pingente de jade significava para ele.

- Irmã, aquilo era apenas um mero pingente de jade, por que você está me repreendendo? - Carlos parecia um pouco injustiçado.

- Pois é! Um mero pingente de jade, vale mais que a vida do seu irmão? - Eduarda disse muito insatisfeita.

- Resolvo isso com vocês mais tarde! - Beatriz, não querendo explicar, largou uma frase e saiu.

O irmão dela era arrogante e sem razão, a mãe estava invertendo os fatos, caluniando os outros. Além disso, ela tinha dito coisas ferinas no calor do momento.

Pensando nisso agora, ela se arrependeu um pouco.

Sim, se não fosse pela raiva extrema, Ademir, com sua personalidade, teria mesmo batido em alguém?

Afinal, foi ela quem errou ao julgá-lo...
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