Capítulo 749
- Sou eu. - Ademir deu um passo à frente.

- Garoto, sabe as regras daqui? - O gordo o examinava de cima a baixo.

- Que regras? - Ademir retrucou.

- Todo mundo que entra aqui apanha, claro, quão leve ou pesado, quanto mais ou menos, depende de mim, entendeu? - Disse o gordo.

- Então, vocês querem dinheiro? - Ademir arqueou uma sobrancelha.

- Espertinho! - O gordo acenou com a cabeça, satisfeito. - Meus irmãos cuidam de vocês, esse lixo, todos os dias, uma pequena taxa de incômodo não é demais, né? - Enquanto falava, o gordo esfregava os dedos, com uma expressão de ganância.

- Desculpe, não tenho dinheiro. - Ademir balançou a cabeça.

- Sem dinheiro? - O gordo franziu a testa e seu semblante se escureceu. - Então escreva uma carta, peça dinheiro à sua família, quanto mais conseguir, mais leve será a surra.

- Minha família é pobre, não tem como conseguir dinheiro. - Ademir deu de ombros.

- Então é um pobretão, que perda de tempo. - O gordo cuspiu no chão e xingou. - Alguém! Levem esse gar
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