Quando ela saiu correndo novamente, sua pele estava ulcerada, seu corpo inteiro estava supurando, expelindo sangue fresco.Era óbvio que ela não viveria muito.- Não deixem elas escaparem! Vão atrás delas! - Gritou alguém. Dois assassinos mascarados tentaram perseguir Gabriela e seu grupo, mas antes de atravessarem a porta, uma lâmina de espada os atingiu, decapitando ambos.- Seu adversário sou eu. - Declarou Ademir, imponente à frente, segurando uma espada quebrada. Os venenos, como se temessem algo, não ousavam se aproximar.- Mate ele! Vingança pelo nosso irmão mais velho! - Gritou alguém de forma furiosa. Então, um grupo de assassinos mascarados de preto atacou Ademir.Seus métodos de ataque não se restringiam apenas a armas, eles utilizavam veneno, feitiços e até ilusões.Era impossível se defender de tudo.- Hoje, nenhum de vocês escapará! - Proferiu Ademir com um resmungo frio, adentrando na multidão com sua espada.Instantaneamente, uma batalha sangrenta eclodiu. Enquanto
- Animais! Todos parem agora! - Exclamou Violeta ao testemunhar Stéphanie e Natália prestes a serem violadas.“Esses vagabundos são piores que porcos e cachorros.”- Linda, não se preocupe, depois de cuidarmos destas duas, vamos brincar com você devagar. - Zombou um dos homens fortes, a tratando como presa e provocando risos descarados entre seus comparsas.- Vocês são desprezíveis! - Gritou Violeta, enfurecida, sacando uma adaga e avançando para o meio da multidão.Alguns homens fortes, desprevenidos, não conseguiram se esquivar e foram cortados, recuando assustados diante da fúria dela.- Ousam estragar nosso plano? Hoje vamos pegar você primeiro! - Ameaçou um dos bandidos, mas foram interrompidos pelos outros com um gesto.- Vocês, rapazes, como podem ser tão rudes com uma dama? - Repreendeu o líder dos bandidos, e se aproximando de Violeta com um sorriso leve disse: - Linda, mesmo que você queira brincar com os tios, tem que esperar na fila, certo?- Saia daqui! Se chegar mais pert
- Me solte! - Rechaçou Violeta. Ela estava furiosa e gritou: - Se você é um covarde, isso é problema seu, mas eu jamais me rebaixarei como você!Violeta poderia ir embora, mas e Gabriela e os outros?Ela iria abandonar seus companheiros e viver uma vida de covardia?Isso, ela não conseguiria fazer.- Violeta, a sobrevivência é o mais importante agora. - Aconselhou Reginaldo.- Se quer ir, vá você, não preciso da sua ajuda! - Disse Violeta friamente.Ela sempre desprezou a covardia de seu pai. Por anos, a qualquer sinal de problema, ele sempre se curvava, submisso.Nunca havia agido como um homem de verdade.Devido à covardia do pai, desde pequena ela foi ridicularizada, incapaz de erguer a cabeça.Jurou secretamente que, mesmo que isso significasse a morte, nunca perderia sua dignidade!- Violeta! Não seja teimosa, venha comigo agora! - Ordenou Reginaldo, um tanto desesperado, tentando forçar sua filha a sair, longe do perigo.- Eu disse para me deixar em paz! Suma! - Disse Violeta, o
Violeta e Gabriela estavam simultaneamente surpresas e furiosas. Era evidente que os bandidos tinham acabado de dar um golpe fatal. Mesmo um guerreiro de grande força teria que sucumbir no local, quem dirá Reginaldo, um homem comum.- Velho maldito, sujou toda a minha roupa. - Reclamou um dos bandidos, batendo o sangue da barra da calça, com um olhar de desdém.- Eu vou lutar contra você! - Afirmou Violeta, com olhos chamejantes de fúria, pegando uma faca curta e avançando contra os bandidos.O bandido riu friamente, agarrou o pulso de Violeta e a pressionou contra o chão.- Pequena beleza, agora que ninguém vai nos incomodar, vamos direto ao ponto. - Disse o bandido, rindo malignamente, estendendo a mão para rasgar o casaco de Violeta, revelando sua pele macia e figura sedutora.- Suma daqui! - Exclamou Violeta, com os olhos inflamados de raiva e reunindo toda a sua força interior, acertou o joelho na virilha do bandido.O bandido gritou de dor, torcendo seu rosto de agonia.- Vadia!
- O quê? - Murmurou alguém. Olhando para os bandidos que de repente explodiram em uma névoa de sangue, todos ficaram chocados, com os olhos arregalados e boca aberta.Em seus rostos, estava estampada a incredulidade.Vale ressaltar que esses bandidos eram guerreiros da Força do Nascimento!Eles haviam dominado todos anteriormente, o que era a melhor prova disso.No entanto, esse mestre foi explodido com um toque de Reginaldo.Era algo inimaginável.Seria esse o mesmo homem covarde e medroso que não revidava insultos nem agressões?- Corram! Corram! - Os bandidos gritaram.Depois de um breve momento de terror, os homens robustos não disseram uma palavra e se viraram para fugir.Embora não soubessem o que havia acontecido, era óbvio que o poder do velho ultrapassava em muito a imaginação deles.Se até os bandidos foram mortos em um golpe, como eles poderiam resistir?- Se soubesse que o dia de hoje chegaria, por que agiram assim no passado? - Disse Reginaldo acenando levemente com a mão
Edson não hesitou e rapidamente deu uma ordem.- Não precisam ir, a área já foi limpa. - Disse Ademir ao emergir das sombras.Seu traje branco estava manchado de sangue, exalando uma aura de matança.- Que bom. - Disse Edson suspirando aliviado e perguntou: - Ademir, encontrou algum sinal do Geraldo?- Ainda não. - Negou Ademir balançando a cabeça.- Enquanto Geraldo estiver vivo, a família Ribeiro estará em perigo constante. Todos os membros, ouçam! Formem grupos de cinco e procurem por toda parte, temos que o encontrar! - Comandou Edson com firmeza.- Não precisa procurar, eu já estou aqui. - Ecoou uma voz sombria e fria no ar.Todos olharam para cima e avistaram sobre um pavilhão não muito distante, um homem de meia-idade usando uma capa preta e uma máscara que cobria metade do rosto, orgulhosamente de pé.Havia um vapor venenoso ao redor do homem e num raio de vários metros, todas as plantas e árvores murcharam.Nem um pingo de vida.Até a neve caindo do céu, ao tocar o corpo do ho
- O quê?!Ao ver Henrique caindo do céu, todos ficaram chocados.Quando Henrique tinha acabado de decolar, sua postura era imponente e seu ímpeto, impressionante.Por um momento, todos pensaram que ele poderia superar Geraldo.Mas o que aconteceu?Em um simples confronto, ele foi derrubado.Isso realmente surpreendeu a todos.- Henrique! - Gritou Décio, com o rosto pálido, se apressando para o ajudar a levantar.- Pai, eu escorreguei... - Murmurou Henrique com dificuldade, antes de cair inconsciente.Décio ficou sem palavras, com um espasmo no canto do olho.Maldição, ele é realmente teimoso!- É só isso que você tem, e ainda ousa fazer alarde? A família Ribeiro não tem mais ninguém? - Disse Geraldo, do alto do pavilhão, com desprezo.- Não seja arrogante! Vamos o enfrentar! - Ecoou uma voz.Nesse momento, acompanhado por um grito furioso da família Ribeiro, surgiram nove figuras.Estas nove pessoas, de diferentes formas e gêneros, tinham uma aura extraordinariamente poderosa.Cada uma
Os cinco foram atingidos como se tivessem sido colididos por um trem, voando acima de dez metros no ar e caindo pesadamente na neve.Por um momento, mortos e feridos jaziam por toda parte.Ninguém mais conseguia se levantar.- O quê? Os nove grandes mestres foram derrotados? - Indagou um dos membros da família Ribeiro, incrédulo. Ao ver esta cena, todos na família Ribeiro ficaram chocados.Esses especialistas de primeira linha contratados a peso de ouro, cada um com habilidades notáveis.Os nove juntos não conseguiram ferir um fio de cabelo do Geraldo.Era inacreditável!- Mais alguém quer tentar? - Perguntou Geraldo, orgulhosamente de pé no pavilhão, com uma presença dominante e desprezando tudo ao seu redor.Seu olhar de desdém parecia julgar um bando de brinquedos.- Depois dos nove mestres terem falhado, quem mais poderia o enfrentar? - Murmurou um dos guerreiros. Todos trocavam olhares, ninguém ousava avançar.Será que a grande família Ribeiro, seria suprimida apenas por Geraldo