Silêncio.De repente, o grande salão silenciou.Ninguém falava, se podia ouvir um alfinete cair.Todos olhavam, atônitos e incrédulos, para o demônio decapitado.Tudo aconteceu rápido demais, de forma abrupta.Os presentes mal puderam reagir.Ninguém esperava que o demônio, até então imbatível e dominante, fosse derrotado por Ademir.E mais, morto com um único golpe de espada!- Eu vi certo? O demônio foi morto? - Comentou um guerreiro.- Um golpe para matar o demônio, que tipo de monstro é esse cara? - Questionou um outro. - Que espada terrível! Desde quando surgiu um mestre assim no mundo dos guerreiros? - Murmurou um velho. Após um breve silêncio, o salão inteiro fervilhou.Todos olhavam para Ademir com espanto, surpresa e incredulidade.Quando o demônio lançou seu ataque devastador, todos pensaram que Ademir estava condenado.Mas o que aconteceu?Ademir não só sobreviveu, como também derrotou o demônio com facilidade.Era uma força assustadora!Se submeter ou morrer, as palavras
Quando ela saiu correndo novamente, sua pele estava ulcerada, seu corpo inteiro estava supurando, expelindo sangue fresco.Era óbvio que ela não viveria muito.- Não deixem elas escaparem! Vão atrás delas! - Gritou alguém. Dois assassinos mascarados tentaram perseguir Gabriela e seu grupo, mas antes de atravessarem a porta, uma lâmina de espada os atingiu, decapitando ambos.- Seu adversário sou eu. - Declarou Ademir, imponente à frente, segurando uma espada quebrada. Os venenos, como se temessem algo, não ousavam se aproximar.- Mate ele! Vingança pelo nosso irmão mais velho! - Gritou alguém de forma furiosa. Então, um grupo de assassinos mascarados de preto atacou Ademir.Seus métodos de ataque não se restringiam apenas a armas, eles utilizavam veneno, feitiços e até ilusões.Era impossível se defender de tudo.- Hoje, nenhum de vocês escapará! - Proferiu Ademir com um resmungo frio, adentrando na multidão com sua espada.Instantaneamente, uma batalha sangrenta eclodiu. Enquanto
- Animais! Todos parem agora! - Exclamou Violeta ao testemunhar Stéphanie e Natália prestes a serem violadas.“Esses vagabundos são piores que porcos e cachorros.”- Linda, não se preocupe, depois de cuidarmos destas duas, vamos brincar com você devagar. - Zombou um dos homens fortes, a tratando como presa e provocando risos descarados entre seus comparsas.- Vocês são desprezíveis! - Gritou Violeta, enfurecida, sacando uma adaga e avançando para o meio da multidão.Alguns homens fortes, desprevenidos, não conseguiram se esquivar e foram cortados, recuando assustados diante da fúria dela.- Ousam estragar nosso plano? Hoje vamos pegar você primeiro! - Ameaçou um dos bandidos, mas foram interrompidos pelos outros com um gesto.- Vocês, rapazes, como podem ser tão rudes com uma dama? - Repreendeu o líder dos bandidos, e se aproximando de Violeta com um sorriso leve disse: - Linda, mesmo que você queira brincar com os tios, tem que esperar na fila, certo?- Saia daqui! Se chegar mais pert
- Me solte! - Rechaçou Violeta. Ela estava furiosa e gritou: - Se você é um covarde, isso é problema seu, mas eu jamais me rebaixarei como você!Violeta poderia ir embora, mas e Gabriela e os outros?Ela iria abandonar seus companheiros e viver uma vida de covardia?Isso, ela não conseguiria fazer.- Violeta, a sobrevivência é o mais importante agora. - Aconselhou Reginaldo.- Se quer ir, vá você, não preciso da sua ajuda! - Disse Violeta friamente.Ela sempre desprezou a covardia de seu pai. Por anos, a qualquer sinal de problema, ele sempre se curvava, submisso.Nunca havia agido como um homem de verdade.Devido à covardia do pai, desde pequena ela foi ridicularizada, incapaz de erguer a cabeça.Jurou secretamente que, mesmo que isso significasse a morte, nunca perderia sua dignidade!- Violeta! Não seja teimosa, venha comigo agora! - Ordenou Reginaldo, um tanto desesperado, tentando forçar sua filha a sair, longe do perigo.- Eu disse para me deixar em paz! Suma! - Disse Violeta, o
Violeta e Gabriela estavam simultaneamente surpresas e furiosas. Era evidente que os bandidos tinham acabado de dar um golpe fatal. Mesmo um guerreiro de grande força teria que sucumbir no local, quem dirá Reginaldo, um homem comum.- Velho maldito, sujou toda a minha roupa. - Reclamou um dos bandidos, batendo o sangue da barra da calça, com um olhar de desdém.- Eu vou lutar contra você! - Afirmou Violeta, com olhos chamejantes de fúria, pegando uma faca curta e avançando contra os bandidos.O bandido riu friamente, agarrou o pulso de Violeta e a pressionou contra o chão.- Pequena beleza, agora que ninguém vai nos incomodar, vamos direto ao ponto. - Disse o bandido, rindo malignamente, estendendo a mão para rasgar o casaco de Violeta, revelando sua pele macia e figura sedutora.- Suma daqui! - Exclamou Violeta, com os olhos inflamados de raiva e reunindo toda a sua força interior, acertou o joelho na virilha do bandido.O bandido gritou de dor, torcendo seu rosto de agonia.- Vadia!
- O quê? - Murmurou alguém. Olhando para os bandidos que de repente explodiram em uma névoa de sangue, todos ficaram chocados, com os olhos arregalados e boca aberta.Em seus rostos, estava estampada a incredulidade.Vale ressaltar que esses bandidos eram guerreiros da Força do Nascimento!Eles haviam dominado todos anteriormente, o que era a melhor prova disso.No entanto, esse mestre foi explodido com um toque de Reginaldo.Era algo inimaginável.Seria esse o mesmo homem covarde e medroso que não revidava insultos nem agressões?- Corram! Corram! - Os bandidos gritaram.Depois de um breve momento de terror, os homens robustos não disseram uma palavra e se viraram para fugir.Embora não soubessem o que havia acontecido, era óbvio que o poder do velho ultrapassava em muito a imaginação deles.Se até os bandidos foram mortos em um golpe, como eles poderiam resistir?- Se soubesse que o dia de hoje chegaria, por que agiram assim no passado? - Disse Reginaldo acenando levemente com a mão
Edson não hesitou e rapidamente deu uma ordem.- Não precisam ir, a área já foi limpa. - Disse Ademir ao emergir das sombras.Seu traje branco estava manchado de sangue, exalando uma aura de matança.- Que bom. - Disse Edson suspirando aliviado e perguntou: - Ademir, encontrou algum sinal do Geraldo?- Ainda não. - Negou Ademir balançando a cabeça.- Enquanto Geraldo estiver vivo, a família Ribeiro estará em perigo constante. Todos os membros, ouçam! Formem grupos de cinco e procurem por toda parte, temos que o encontrar! - Comandou Edson com firmeza.- Não precisa procurar, eu já estou aqui. - Ecoou uma voz sombria e fria no ar.Todos olharam para cima e avistaram sobre um pavilhão não muito distante, um homem de meia-idade usando uma capa preta e uma máscara que cobria metade do rosto, orgulhosamente de pé.Havia um vapor venenoso ao redor do homem e num raio de vários metros, todas as plantas e árvores murcharam.Nem um pingo de vida.Até a neve caindo do céu, ao tocar o corpo do ho
- O quê?!Ao ver Henrique caindo do céu, todos ficaram chocados.Quando Henrique tinha acabado de decolar, sua postura era imponente e seu ímpeto, impressionante.Por um momento, todos pensaram que ele poderia superar Geraldo.Mas o que aconteceu?Em um simples confronto, ele foi derrubado.Isso realmente surpreendeu a todos.- Henrique! - Gritou Décio, com o rosto pálido, se apressando para o ajudar a levantar.- Pai, eu escorreguei... - Murmurou Henrique com dificuldade, antes de cair inconsciente.Décio ficou sem palavras, com um espasmo no canto do olho.Maldição, ele é realmente teimoso!- É só isso que você tem, e ainda ousa fazer alarde? A família Ribeiro não tem mais ninguém? - Disse Geraldo, do alto do pavilhão, com desprezo.- Não seja arrogante! Vamos o enfrentar! - Ecoou uma voz.Nesse momento, acompanhado por um grito furioso da família Ribeiro, surgiram nove figuras.Estas nove pessoas, de diferentes formas e gêneros, tinham uma aura extraordinariamente poderosa.Cada uma