Carlos não disse nada, apenas estendeu um dedo.- Dez milhões? - Beatriz respirou fundo, controlando a raiva. - Embora não seja uma quantia pequena, felizmente é algo que podemos absorver. Vamos considerar isso como uma lição aprendida.- Irmã, você entendeu errado. Não são apenas dez milhões, são cem milhões. - Carlos disse, timidamente.- Cem milhões?! - A expressão de Beatriz mudou. - Você está brincando? De onde vocês tiraram tanto dinheiro?- Nós tínhamos algumas economias, cerca de alguns milhões, depois hipotecamos duas mansões, pegamos alguns milhões emprestados, e o resto, bem... Mamãe usou o seu dinheiro. - Carlos encolheu os ombros.- O quê?! - Ao ouvir isso, Beatriz ficou instantaneamente furiosa. - Vocês estão loucos? Vendendo casas, roubando dinheiro. Quem deu permissão para vocês fazerem isso? Quem em sã consciência venderia suas casas para investir? É uma completa insanidade!- Filha, foi minha culpa, eu falhei com você. Vou acabar com tudo agora! - Ao ver Beatriz irada
- O quê?Quando o olhar de Eduarda o fisgou, Ademir não pôde evitar um leve franzir de sobrancelhas.- Por que está me olhando assim? Pareço um tolo para você? - Disse Ademir, cerrando os olhos.- Ademir... Está com fome? Tome, coma uma maçã. - Disse Eduarda, forçando um sorriso e estendendo a maça para Ademir. - O que você está tentando fazer? - Disse Ademir, desconfiado.Ademir estava achando tudo aquilo muito suspeito.Não há cortesia sem algum propósito, definitivamente, o que está por vir não é nada bom.- Você deve ter ouvido o que acabamos de discutir, não é? - Revelou Eduarda, com um sorriso extremamente gentil e continuou: - Você sempre teve um bom coração, certamente não suportaria nos ver perder dinheiro, então, espero que você possa nos ajudar.- Ajudar com o quê? - Questionou Ademir.Os olhos de Ademir estavam cautelosos.- Eu me lembro que você mantém contato com pessoas muito ricas, que tal ajudar a vender esse empreendimento inacabado? - Sugeriu Eduarda.- Você quer qu
Na opinião dela, Ademir não estava disposto a ajudar, e por isso ele estava criando empecilhos.- Ademir, você não disse que esse prédio inacabado poderia ser muito lucrativo? Então, o que acha de vendermos ele para você, para que você possa encher seus bolsos? - Disse Quitéria, revirando os olhos.- Isso! Já que você está interessado no prédio inacabado, então compre ele e cada um terá o que precisa. - Disse Eduarda, concordando com a sugestão de Quitéria. - Esta é a oportunidade de vocês, como posso ter coragem de comprar? - Recusou Ademir, de modo sensato.- Não tem problema! Somos todos da mesma família. Se você ganhar mais dinheiro, ficaremos felizes também. - Disse Eduarda, acreditando que vendendo o imóvel para Ademir, ela lucraria e ele sairia no prejuízo, como se fosse um burro.- Isso mesmo Ademir, não seja educado conosco, você absolutamente não pode perder essa boa oportunidade. - Disse Quitéria.- Exatamente, quando você ganhar dinheiro todo o dinheiro de que está falando
- Ademir, oh Ademir! Você é tão tolo que chega a ser encantador, aquele imóvel é um lixo que não vale nada, e você o tratou como um tesouro, impressionante! - Disse Quitéria, rindo com desdém, parecendo que havia feito um grande negócio.Investiu dezenas de milhões, pensando que tudo estava perdido.Quem diria que agora um grande tolo assumiria o ônus, é realmente uma bênção divina.- Ademir, graças a você não vamos enfrentar o vento frio do noroeste. - Disse Eduarda, olhando para o dinheiro na conta e com um sorriso radiante.- Ademir, você é realmente um santo vivo neste mundo, eu me rendo! - Disse Carlos, erguendo os braços.- Depois de ganhar dinheiro, não se esqueça de nos convidar para jantar, hein. - Disse Rosana, dando risada, como se estivesse olhando para um palhaço.Ser enganado por Breno é um infortúnio, mas ter um tolo para passar o problema é uma sorte imensa.Caso contrário, elas teriam sido enganadas até a última gota.- Só espero que vocês não se arrependam disso. - D
- Reginaldo se machucou, claro que eu tinha que vir ver. - Disse Josiane, colocando o presente que trouxe ao lado da cama: - É um pouco de suplemento que comprei, espero que Reginaldo se recupere logo.- Obrigada. - Acenou Violeta com a cabeça levemente.- Ah, esqueci de te apresentar, essa é minha mãe. - Disse Josiane, fazendo menção à bela senhora ao seu lado.- Tia, prazer. - Disse Violeta, fazendo uma pequena reverência.- Prazer. - Respondeu a bela senhora, acenando com a cabeça e sorrindo.- Ademir está aqui também? - Josiane olhou ao redor e de repente viu Ademir ao lado, surpresa, continuou: - Ademir, a família Reis não te incomodou, né?- Isso não. - Disse Ademir, balançando a cabeça.Severino, esse tipo de pessoa, ele nem sequer leva em consideração.- Mãe, na última vez que me incomodaram no bar, foi Ademir que me ajudou. - Disse Josiane, com um sorriso.- Sério? Muito obrigada pela gentileza. - Disse a bela senhora, com um sorriso educado.- Foi algo simples, não tem import
- Mãe! - Gritou Josiane.Josiane se assustou ao ver a mãe desmaiar subitamente, e se apressou para levantar ela.Houve chamados e tentativas de resgate.Contudo, a bela senhora não reagia, aparentemente, havia perdido completamente a consciência.- Médico! Onde está o médico? - Gritava Josiane. Carregando a mãe, Josiane correu de volta ao hospital, chamando incessantemente.Ouvindo a confusão, um grupo de profissionais da saúde se adiantou para ajudar, começando os primeiros socorros.Uma hora depois.Na porta da sala de emergência.- Josiane! - Disse um homem de terno, afobado, que havia sido seguido por alguns seguranças, pois tinha passado direto pela triagem sem se identificar, na tentativa de chegar rápido ao quarto da bela senhora.- Pai! Você finalmente chegou! - Disse Josiane, aliviada. O homem mal apareceu e Josiane se agarrou a ele como a uma âncora de salvação.- Mamãe desmaiou de repente e agora está sendo reanimada, o médico disse que a situação é muito grave, até me ped
- Ótimo! - Respondeu Josiane.Josiane não disse mais nada, imediatamente tirou o celular e discou o número de Ademir.E de maneira sucinta, contou o que tinha acontecido.- Chego em breve. - Disse Ademir.Ademir, sem rodeios, desligou o telefone e foi imediatamente para o local.A bela senhora já havia sido transferida para a suíte VIP do hospital.Embora não houvesse perigo de vida por enquanto, ela permanecia inconsciente.Quando Ademir entrou no quarto, viu que já havia muitas pessoas ali reunidas.A maioria eram médicos, além de alguns seguranças.- Ademir! Você finalmente chegou! - Disse Josiane, aliviada.Ao ver Ademir, Josiane não pôde esconder sua expectativa.- Josiane, este é o médico milagroso que você mencionou? - Perguntou Nicolas, examinando Ademir de cima a baixo e franzindo a testa involuntariamente.O homem à sua frente era jovem demais para saber tanto de medicina.Com pouco mais de vinte anos, que habilidades médicas avançadas ele poderia ter? Qual era sua formação?
- Acordou?Observando a bela senhora que subitamente despertou, todos ficaram petrificados.Um a um, arregalou os olhos, com rostos incrédulos.Ninguém imaginava que a doença que nem o Sr. T podia curar fosse remediada por um jovem em uma única sessão de acupuntura.Todo o processo foi simples, sem envolver nada de extraordinário.No entanto, quanto mais simples, mais chocante se tornava.- Como é possível? - Murmurou Sr. T, atônito, com uma expressão de quem viu um fantasma."Aquilo era uma contusão cerebral! E ela tinha sido diagnosticada com estado vegetativo! Como pode uma doença tão complexa ser curada com apenas com algumas agulhas de prata? Estão de brincadeira comigo!"- Ela acordou, minha mãe acordou! - Disse Josiane, muito feliz e aliviada em ao ver sua mãe acordada novamente.Quando soube que sua mãe se tornaria uma paciente vegetativa, ela quase perdeu toda a esperança.Não esperava que ela despertasse tão rápido.- Querida, como você está se sentindo? - Perguntou Nicolas,