- Reginaldo se machucou, claro que eu tinha que vir ver. - Disse Josiane, colocando o presente que trouxe ao lado da cama: - É um pouco de suplemento que comprei, espero que Reginaldo se recupere logo.- Obrigada. - Acenou Violeta com a cabeça levemente.- Ah, esqueci de te apresentar, essa é minha mãe. - Disse Josiane, fazendo menção à bela senhora ao seu lado.- Tia, prazer. - Disse Violeta, fazendo uma pequena reverência.- Prazer. - Respondeu a bela senhora, acenando com a cabeça e sorrindo.- Ademir está aqui também? - Josiane olhou ao redor e de repente viu Ademir ao lado, surpresa, continuou: - Ademir, a família Reis não te incomodou, né?- Isso não. - Disse Ademir, balançando a cabeça.Severino, esse tipo de pessoa, ele nem sequer leva em consideração.- Mãe, na última vez que me incomodaram no bar, foi Ademir que me ajudou. - Disse Josiane, com um sorriso.- Sério? Muito obrigada pela gentileza. - Disse a bela senhora, com um sorriso educado.- Foi algo simples, não tem import
- Mãe! - Gritou Josiane.Josiane se assustou ao ver a mãe desmaiar subitamente, e se apressou para levantar ela.Houve chamados e tentativas de resgate.Contudo, a bela senhora não reagia, aparentemente, havia perdido completamente a consciência.- Médico! Onde está o médico? - Gritava Josiane. Carregando a mãe, Josiane correu de volta ao hospital, chamando incessantemente.Ouvindo a confusão, um grupo de profissionais da saúde se adiantou para ajudar, começando os primeiros socorros.Uma hora depois.Na porta da sala de emergência.- Josiane! - Disse um homem de terno, afobado, que havia sido seguido por alguns seguranças, pois tinha passado direto pela triagem sem se identificar, na tentativa de chegar rápido ao quarto da bela senhora.- Pai! Você finalmente chegou! - Disse Josiane, aliviada. O homem mal apareceu e Josiane se agarrou a ele como a uma âncora de salvação.- Mamãe desmaiou de repente e agora está sendo reanimada, o médico disse que a situação é muito grave, até me ped
- Ótimo! - Respondeu Josiane.Josiane não disse mais nada, imediatamente tirou o celular e discou o número de Ademir.E de maneira sucinta, contou o que tinha acontecido.- Chego em breve. - Disse Ademir.Ademir, sem rodeios, desligou o telefone e foi imediatamente para o local.A bela senhora já havia sido transferida para a suíte VIP do hospital.Embora não houvesse perigo de vida por enquanto, ela permanecia inconsciente.Quando Ademir entrou no quarto, viu que já havia muitas pessoas ali reunidas.A maioria eram médicos, além de alguns seguranças.- Ademir! Você finalmente chegou! - Disse Josiane, aliviada.Ao ver Ademir, Josiane não pôde esconder sua expectativa.- Josiane, este é o médico milagroso que você mencionou? - Perguntou Nicolas, examinando Ademir de cima a baixo e franzindo a testa involuntariamente.O homem à sua frente era jovem demais para saber tanto de medicina.Com pouco mais de vinte anos, que habilidades médicas avançadas ele poderia ter? Qual era sua formação?
- Acordou?Observando a bela senhora que subitamente despertou, todos ficaram petrificados.Um a um, arregalou os olhos, com rostos incrédulos.Ninguém imaginava que a doença que nem o Sr. T podia curar fosse remediada por um jovem em uma única sessão de acupuntura.Todo o processo foi simples, sem envolver nada de extraordinário.No entanto, quanto mais simples, mais chocante se tornava.- Como é possível? - Murmurou Sr. T, atônito, com uma expressão de quem viu um fantasma."Aquilo era uma contusão cerebral! E ela tinha sido diagnosticada com estado vegetativo! Como pode uma doença tão complexa ser curada com apenas com algumas agulhas de prata? Estão de brincadeira comigo!"- Ela acordou, minha mãe acordou! - Disse Josiane, muito feliz e aliviada em ao ver sua mãe acordada novamente.Quando soube que sua mãe se tornaria uma paciente vegetativa, ela quase perdeu toda a esperança.Não esperava que ela despertasse tão rápido.- Querida, como você está se sentindo? - Perguntou Nicolas,
Nesse momento, o ancião de preto não conseguiu se conter e disse: - É realmente mágico que apenas algumas agulhas de prata possam salvar uma vida.Se não fosse pela preocupação com a própria imagem, ele teria vontade de pedir ao outro para ser seu mestre.- Por enquanto não pensei sobre isso, teremos outra oportunidade de falar. - Disse Ademir, escrevendo uma receita e a entregando a Josiane: - Lembre-se de fazer sua mãe tomar o remédio a tempo, em cerca de um mês, ela provavelmente estará curada.- Muito obrigada, Ademir. - Assentiu Josiane, sorrindo e com os olhos brilhando.- Senhores, ainda tenho coisas a fazer, vou me retirar agora. - Disse Ademir, se retirando do local.Ademir não demorou muito, trocou algumas palavras e saiu do hospital.Ao sair do portão do hospital, Ademir de repente se lembrou que ainda não tinha trocado o curativo de Gabriela hoje.Então, pegou um táxi e foi direto para a Mansão dos Ribeiro....Neste exato momento, na sala de reuniões da família Ribeiro.L
- Você? - Disse Délcio, surpreso ao ver Vanda se levantando.Ele não esperava que sua própria filha se voluntariasse para sair à frente.- De fato, eu acho que Vanda é muito adequada e deveríamos considerar deixar ela ir para o casamento arranjado. - Disse Décio.Os outros, vendo isso, também começaram a acenar com a cabeça em concordância.Seja em aparência ou em talento, Vanda realmente pode ser comparada a Gabriela.Permitir que ela se case com Samuel era uma boa escolha.- Vanda, isso não é uma pequena questão, é melhor você considerar isso com cuidado. - Disse Edson, seriamente.- Tio, eu já pensei bem, de qualquer maneira, Gabriela não quer se casar, então é melhor que eu faça isso. - Disse Vanda, com convicção e em voz alta.- Você realmente está disposta a se sacrificar pela família? - Insistiu Edson.- Se eu não for para o inferno, quem irá? Como filha da família Ribeiro, é minha responsabilidade! - Respondeu Vanda, com convicção.Embora ela parecesse justa e corajosa por fora
- Eu estou disposto a acompanhar Vanda até a família Gomes para discutirmos detalhadamente a questão do casamento. - Disse Décio, se levantando lentamente e em tom formal.- Agradeço ao tio por esta benção! - Assentiu Vanda, exibindo um sorriso radiante.- Irmão, isso seria um grande favor. - Disse Edson, acenando com a cabeça.- Senhores, aguardem nossas boas notícias! - Saudou Décio a todos com um gesto de punhos fechados e, em seguida, partiu com Vanda.Edson os observou se afastarem, imerso em pensamentos.Nesse ínterim, no quarto de uma dama.Gabriela estava deitada na cama com os olhos fechados, em silêncio.Ademir estava sentado ao seu lado, aplicando o remédio com extremo cuidado.As feridas no rosto de Gabriela não eram muito profundas e, após o tratamento com a pomada especial, já mostravam uma recuperação notável.- Irmã! Tenho boas notícias! - Disse Luísa, entrando no quarto, visivelmente empolgada.- Que notícia boa? - Perguntou Gabriela, que ainda mantinha os olhos fechad
- O quê? Até o exército será mobilizado?Por causa das palavras de Décio, todos foram pegos de surpresa.Achavam que tudo correria bem, bastando Samuel concordar, e o compromisso matrimonial entre as duas famílias se manteria.Não esperavam que o desfecho fosse este.- Eu simplesmente não entendo, em que sou inferior à Gabriela? Por que Samuel não quer se casar comigo? - Disse Vanda, furiosa.Como mulher, ela havia se humilhado ao extremo ao pedir a mão dele.No entanto, Samuel não tinha dado a mínima consideração, a mandando embora sem cerimônias.Nem ao menos a dirigiu um olhar direto.Era uma humilhação sem fim.- Samuel se recusa trocar de noiva, e Gabriela não quer se casar com ele, o que faremos agora? - Perguntou alguém de repente.- Se querem saber, eu diria para virarmos as costas a esta exigência ridícula. Já que Samuel não nos respeita, não há razão para o respeitar. - Disse Vanda, impaciente.- Vanda! Cuidado com as palavras! - Respondeu Délcio, em um tom repreensivo.Tais