- O quê?Ao ver o companheiro morto com um único soco, os demais seguranças congelaram instantaneamente. Nunca em seus sonhos mais loucos imaginariam que Ademir seria tão impiedoso.Ele não hesitou em matar, demonstrando total desrespeito pela família Moraes.- Insolente!- Audacioso!- Quem ousa matar um membro da família Moraes, deve estar cansado de viver!Depois de um breve momento de hesitação, os seguranças sacam suas espadas, gritando ferozmente.Ademir permanece calmo, seu olhar penetrante varrendo de um lado para o outro:- Vocês aí, também bateram no Reginaldo?- O quê?Eles recuam instintivamente, como se fossem presas diante de um predador. No entanto, rapidamente se dão conta do erro.Afinal, este é o território da família Moraes. O que eles deveriam temer?- Escuta aqui, garoto! Se você não quer ser fatiado, é melhor se render agora. Caso contrário, não nos culpe por sermos cruéis!Um dos seguranças avança com uma expressão selvagem. Ademir o chuta, fazendo com que ele
Ao se aproximar a poucos metros de distância, Ademir dobrou levemente os joelhos e deu um forte impulso. Um buraco explodiu no chão, e Ademir, como uma bala disparada de um canhão, se arremessou para dentro da multidão. Por onde passava, uma onda de gemidos dolorosos enchia o ar, juntamente com um cheiro fétido de sangue. Amparados pela energia vital verdadeira que envolvia seus corpos, os guardas de elite foram lançados para longe antes mesmo de tocarem em Ademir. Uns sofreram membros quebrados, outros morreram instantaneamente no local. Não havia adversários à altura. Ademir, naquele momento, era como um tigre feroz mergulhando em um rebanho de ovelhas, invencível e imparável. Em questão de minutos, mais da metade das centenas de guardas de elite já haviam caído.- Que merda! Esse garoto sabe mesmo lutar! Observando Ademir arrasando com todos à sua volta, Bear franziu o cenho. Os guardas de elite da família Moraes eram indivíduos selecionados dentre os mais fortes, ver que eles esta
Ademir olhou ao redor e percebeu que estava completamente cercado. Por todos os lados, um mar de pessoas, todos membros de elite da família Moraes. Entre a multidão, alguns rostos familiares, incluindo Elder e Cauã, também se destacavam.- Sr. Ademir?Ao chegar ao local, Elder pareceu visivelmente surpreso.- Achava que algum idiota ousaria causar confusão em nossa casa, mas não imaginava que seria você, Ademir.- Moleque insolente! Era você! - Cauã, ao reconhecer quem estava ali, ficou imediatamente furioso. - Você tem muita audácia! Ousou machucar meu filho? Solte ele imediatamente!- Solte!- Solte ele agora!Os membros da família Moraes começaram a gritar, todos com olhares ameaçadores, cheios de intenção assassina.Ao ver os reforços chegando, Bear, que estava um pouco nervoso antes, imediatamente se endireitou e disse com um ar de arrogância:- Ei, garoto, você não estava muito confiante agora há pouco? O que aconteceu? Ficou com medo? Deixa eu te dizer algo, o que você está vend
Naquele instante, Bear, que tinha sido atingido pela "agulha de prata," teve sua dor duplicada, e seus gritos se tornaram ainda mais angustiantes.- Desgraçado! Minha família não tinha qualquer rancor contra você. Por que cometer esse ato hediondo?Após rugir, Cauã paradoxalmente se acalmou. A intenção de matar em seus olhos, no entanto, só se tornou ainda mais densa.- Sem rancor? Por que não pergunta o que seu filho fez? - Ademir finalmente levantou a cabeça.- Não importa o que meu filho fez, não lhe dá o direito de agir como um criminoso aqui! - Cauã disse ferozmente.- Ah, é mesmo? São farinha do mesmo saco. Se vocês não jogam limpo, então não me culpem por ser desonesto. - Disse Ademir com um semblante indiferente. - Eu estou dando a vocês três dias para se prepararem. Em três dias, quero ver seu filho pedir desculpas à vítima. Caso contrário, enfrentem as consequências!- Garoto! Você acha que pode machucar alguém aqui e sair impune? Você acha que minha família é um banheiro p
Família Moraes, no salão do conselho.Ao som de um poderoso badalar de sinos, vários membros-chave da família Moraes apressadamente convergiram para o local. Segundo as normas estabelecidas da família, quando o sino de alerta soa, isso quer dizer que algo significativo aconteceu na família. Não importa onde você esteja ou o que esteja fazendo, deve ir imediatamente para o salão do conselho.- Cauê, o que diabos você está fazendo? Quem permitiu que você tocasse o sino de alerta? - Caué entrou rapidamente no salão com alguns de seus aliados mais próximos. Olhando em volta, ele viu que muitos dos principais membros da família já estavam ali. Todos foram atraídos pelo som do sino, ainda inconscientes do que tinha acontecido. Afinal, a família Moraes é extensa, ocupando uma montanha inteira. Aqueles que viviam na parte de trás do pátio interno simplesmente não podiam ouvir qualquer tumulto que acontecesse perto da entrada principal.- Irmão mais velho! Alguém acabou de causar um grande tum
Nesse momento, muitos começaram a concordar fervorosamente. Em dias normais, eram sempre eles quem intimidavam os outros. Nunca ninguém havia ousado vir na casa deles causar problemas desse tamanho. Para eles, certo ou errado não importava. Quem tivesse o punho mais forte, detinha o poder.- E então, o que você quer fazer? - Bear estreitou os olhos, visivelmente descontente.- Vou acionar o Guarda-Sombra e matar aquele moleque! - Cauã estava inflamado.- Absurdo! - Bear se levantou abruptamente. - O Guarda-Sombra é a base da nossa família. Você acha que pode ser usado tão levianamente?- Não me importa! Quero vingança! Se você não concordar, vou falar com nosso pai! - Cauã era teimoso.- Quem está procurando por mim? - Nesse momento, um ancião de cabelos e sobrancelhas brancas, de estatura robusta, entrou lentamente na sala. Ele caminhava com as mãos atrás das costas, seu rosto sereno. Embora não exalasse uma aura poderosa, cada passo e movimento emanavam uma autoridade invisível.- Pa
Na manhã seguinte, dentro do quarto do Hospital do Sul da Ásia. Reginaldo, gravemente ferido, já tinha passado pelo período crítico. Estava deitado na cama do hospital, dormindo pacificamente. Quanto a Violeta, ela permanecia silenciosamente ao seu lado. Embora a relação entre pai e filha fosse tensa no dia a dia, Violeta levava tudo muito a sério quando algo acontecia. Passou a noite toda indo de um lado para o outro, sem sequer fechar os olhos.- Querida, coma algo. - Nesse momento, Ademir entrou no quarto com um café da manhã nas mãos. - Seu pai já está estável. Não vai demorar muito para ele se recuperar. Não precisa se preocupar tanto.- Obrigada, tio. Violeta forçou um sorriso. Comeu alguns bocados, mas percebeu que não tinha apetite e acabou deixando o prato de lado.- Violeta, chegamos! De repente, um grupo de jovens homens e mulheres entrou pela porta. Eram colegas de Violeta, cada um deles carregando flores, cestas de frutas e suplementos. O mais precioso e chamativo
- Bear da família Moraes.Ademir soltou as palavras de forma simples.- Bear?! Ao ouvir isso, o rosto de Paulo ficou instantaneamente pálido como se tivesse sido atingido por um raio. Os outros também ficaram assustados, com um olhar de terror em seus rostos. Quem era Bear? Era um notório bad boy da capital! Um membro jovem de uma família muito poderosa!Arrogante e maléfico no dia a dia, mas com um background tão sólido que ninguém ousava lhe provocar. Para eles, Bear era uma figura que controlava a vida e a morte!- Você está brincando? O agressor foi o Bear? - Paulo falou, e sua voz começou a tremer.- Por quê? Você parece muito assustado.Ademir estava completamente calmo.- Assustado? Como poderia! - Paulo recuperou a compostura e falou audaciosamente. - Desde que eu era criança, nunca aprendi a palavra 'medo'! Quem é Bear? Se ele me encontrar, ele vai levar umas bofetadas!Com todas essas garotas assistindo, ele não poderia demonstrar medo. Falar bravatas não custava nada, e