Na manhã seguinte, dentro do quarto do Hospital do Sul da Ásia. Reginaldo, gravemente ferido, já tinha passado pelo período crítico. Estava deitado na cama do hospital, dormindo pacificamente. Quanto a Violeta, ela permanecia silenciosamente ao seu lado. Embora a relação entre pai e filha fosse tensa no dia a dia, Violeta levava tudo muito a sério quando algo acontecia. Passou a noite toda indo de um lado para o outro, sem sequer fechar os olhos.- Querida, coma algo. - Nesse momento, Ademir entrou no quarto com um café da manhã nas mãos. - Seu pai já está estável. Não vai demorar muito para ele se recuperar. Não precisa se preocupar tanto.- Obrigada, tio. Violeta forçou um sorriso. Comeu alguns bocados, mas percebeu que não tinha apetite e acabou deixando o prato de lado.- Violeta, chegamos! De repente, um grupo de jovens homens e mulheres entrou pela porta. Eram colegas de Violeta, cada um deles carregando flores, cestas de frutas e suplementos. O mais precioso e chamativo
- Bear da família Moraes.Ademir soltou as palavras de forma simples.- Bear?! Ao ouvir isso, o rosto de Paulo ficou instantaneamente pálido como se tivesse sido atingido por um raio. Os outros também ficaram assustados, com um olhar de terror em seus rostos. Quem era Bear? Era um notório bad boy da capital! Um membro jovem de uma família muito poderosa!Arrogante e maléfico no dia a dia, mas com um background tão sólido que ninguém ousava lhe provocar. Para eles, Bear era uma figura que controlava a vida e a morte!- Você está brincando? O agressor foi o Bear? - Paulo falou, e sua voz começou a tremer.- Por quê? Você parece muito assustado.Ademir estava completamente calmo.- Assustado? Como poderia! - Paulo recuperou a compostura e falou audaciosamente. - Desde que eu era criança, nunca aprendi a palavra 'medo'! Quem é Bear? Se ele me encontrar, ele vai levar umas bofetadas!Com todas essas garotas assistindo, ele não poderia demonstrar medo. Falar bravatas não custava nada, e
Diante do olhar incisivo dos membros da família Moraes, Paulo finalmente não resistiu à pressão. Seus joelhos cederam e ele se ajoelhou no chão.- Foi um mal-entendido, tudo um mal-entendido! Paulo tremia incessantemente, o suor frio jorrava de sua testa:- Eu estava apenas brincando, por favor, não levem a sério.- Então, você não vai mais brigar? - Elder continuava com um sorriso suave no rosto.- Eu não ousaria! - Paulo gesticulava negativamente com as mãos. - Foi minha boca grande, eu gosto de fazer humor. Vocês são pessoas importantes, por favor, não percam tempo com alguém insignificante como eu.Dizendo isso, ele esbofeteou a si mesmo várias vezes como um gesto de sinceridade.Naquele momento, os jovens, incluindo Tábata, também estavam petrificados de medo, tremendo incontrolavelmente.A família Moraes era uma entidade tão colossal que as pessoas até temiam olhar eles no olho. Eles eram poderosos e podiam ditar o destino de muitas pessoas..- Já que você não tem coragem de lut
- Já terminou? Se acabou, vai embora. Não quero olhar para você.Ademir fez um gesto de desdém com a mão, claramente menosprezando o outro.- Você...Cauã estava prestes a se enfurecer, mas foi interrompido por um gesto de Caué:- Chega! Bear foi quem começou, pedir desculpas é o mínimo.- Irmão mais velho!Cauã franziu a testa.- O quê, você esqueceu o que nosso pai disse?Caué lhe lançou um olhar afiado, claramente insatisfeito.- Eu...Cauã cerrou os dentes, mas no fim se calou.- Bear, peça desculpas ao homem que você feriu, e isso fica no passado.Caué acenou em sinal de concordância.- Me desculpe.Bear, na maca, conseguiu dizer essas palavras com esforço.É melhor engolir a raiva agora e cuidar de suas feridas primeiro.- Está feliz agora, garoto?O rosto de Cauã estava um tanto sombrio.- Não é o suficiente. - Ademir balançou a cabeça. - Ele precisa se ajoelhar e pedir desculpas!- Isso é demais!Cauã quase mordeu seus dentes de raiva.Já foi humilhante o suficiente pedir descu
- Você ousa bater no meu filho?! Cauã arregalou os olhos, quase incapaz de acreditar.Uma garota plebeia, ousando esbofetear seu filho em público. Era completamente surreal!- Se ele pode bater no meu pai, por que eu não posso bater nele?Violeta respondeu friamente, e com um forte chute, lançou Bear a metros de distância.Tal atitude deixou Cauã furioso, os olhos quase saltando de suas órbitas:- Você está abusando!Com seu grito de raiva, vários especialistas da família Moraes avançaram rapidamente.- E então, não está mais se divertindo? - Ademir debochou. - Bear era muito pior quando agredia. Agora, ele só está pagando um pouco do próprio veneno.- Todos recuem!Caué olhou para trás severamente, fazendo com que todos se silenciassem.- Garota, continue. Não precisa se conter. - Disse Ademir, indiferente.- Ok!Violeta não perdeu tempo.Descarregou uma série de socos e chutes em Bear, que já estava gravemente ferido.Seu pai tinha sofrido terrivelmente, e ela já tinha guardado essa
Meu Deus, era o Bear!Um notório bad boy da capital, realmente um membro de ponta de uma família rica e poderosa.Como pode alguém ter a ousadia de o agredir como se ele fosse um nada?Isso é surreal, não é?Se eles não tivessem presenciado isso com seus próprios olhos, nunca acreditariam que a família Moraes, tão digna, poderia se apresentar tão vulnerável.E o mais chocante é que quem humilhou publicamente a família Moraes foi ninguém menos que o Ademir!Quem diabos é esse cara?Neste momento, a forma como todos olhavam para Ademir mudou.Havia surpresa, curiosidade e até medo, mas, acima de tudo, havia admiração.Quantas pessoas na capital teriam a capacidade de fazer a família Moraes se curvar?Isso por si só já era um feito extraordinário.Paulo e Tábata, que anteriormente desprezavam Ademir, agora estavam intrigados com ele.Depois de toda essa confusão, parece que eles eram os verdadeiros sapos no fundo do poço.Nesse momento, o telefone celular de Ademir toca abruptamente.Ele
Observando o grupo de pessoas à sua volta conversando alegremente, Beatriz não pôde evitar franzir a testa. Ela tinha chegado antecipadamente para a assembleia geral de acionistas daquele dia, então a questão de chegar atrasada simplesmente não existia. Desde o momento em que entrara na sala, as pessoas permaneceram sentadas, sem intenção alguma de se levantar. Nem sequer haviam deixado um assento vago para ela, claramente a desconsiderando.- Ronaldo, qual é o significado disso? - Perguntou Beatriz, mantendo a compostura. Ela sabia claramente que esta era uma situação constrangedora criada por ele.- O que você está dizendo? Eu não entendo.Ronaldo acendeu um charuto, cruzou as pernas e as colocou sobre a mesa, tratando a sala de conferências como se fosse o seu próprio escritório.- Acredito que você deve ter recebido o aviso do chefe da família. Agora, eu sou a presidente do Grupo Silva. – A voz de Beatriz carregava um toque de advertência.- E daí?Ronaldo riu com sarcasmo.- Você
- Vocês podem ir embora, mas isso não significa que vou deixar de lado tudo o que vocês fizeram. - Disse Beatriz, com um semblante indiferente. - Gerente, se minha memória não me falha, você mexeu com vinte milhões do fundo da empresa há um mês e ainda não repôs. Esse dinheiro é suficiente para te manter na prisão por muitos anos!Assim que essas palavras foram proferidas, um homem careca que caminhava à frente paralisou instantaneamente, banhado em suor frio.Como ela poderia saber de algo que ele achou ter executado tão perfeitamente?Beatriz não deu atenção ao homem e continuou:- Diretor financeiro, seu problema é o maior de todos. A empresa tem lucro todos os anos, mas assim que passa pelas suas mãos, fica em estado de prejuízo. Você até pediu mais fundos à matriz para cobrir sua caixa de despesas pessoais. Você realmente é insaciável!- Você está falando besteira! - Uma mulher elegante gritou subitamente.Ela parecia uma gata que teve sua cauda pisada.- Não acredita? Olhe você m