Ao cair da noite, na casa da família Silva, um estrondo soou quando a porta foi violentamente aberta. Joyce entrou, seguida por um grupo de seguranças da família Silva, emanando uma aura ameaçadora. O mais notável entre eles eram dois homens musculosos de quase dois metros de altura. Pareciam semelhantes, com músculos sólidos como rochas e bem definidos. Parados ali, pareciam duas montanhas, impondo respeito a quem os visse.- Beatriz! Saia daí agora! - Joyce gritou logo após entrar. Seu rosto ainda estava marcado pelos hematomas de uma briga durante o dia. Junto à sua expressão feroz, ela parecia verdadeiramente amedrontadora.- O que traz a Sra. Joyce aqui? - Eduarda saiu da cozinha, surpreendida pelo espetáculo à sua frente.- Onde estão Beatriz e Ademir? - Joyce perguntou, rangendo os dentes.- Eles saíram pela manhã e ainda não voltaram. Eu realmente não sei onde estão. - Eduarda respondeu, timidamente.- Não sabe? Acho que você está escondendo algo! - Uma mulher com o rosto cober
- George é um guerreiro, e um dos melhores em energia interna. Você acha que uma faca de brinquedo como essa poderia machucá-lo? - Noemia zombou, olhando para a pequena faca que Eduarda segurava. Eduarda estava com medo, mas não podia mostrar isso. Ela precisava manter a calma para proteger seu filho.Para recuperar seu orgulho, a avó convidou dois grandes mestres de artes marciais. Eles eram conhecidos por sua força e ferocidade. Mesmo que Ademir tivesse habilidades extraordinárias, ele teria que se curvar hoje! - Saia daqui! – Com um gesto, George jogou Eduarda ao chão. Ela caiu com um baque, sentindo uma dor aguda na perna. Joyce andou até lá com uma postura arrogante, apontou sua bengala no rosto de Eduarda e disse:- Te dou uma chance. Chame Beatriz e Ademir de volta agora, ou quebrarei as pernas do seu filho!Eduarda sentiu o coração afundar. Ela não sabia o que fazer. Se não chamasse Beatriz e Ademir, Joyce cumpriria sua ameaça. Mas se chamasse, Beatriz poderia estar em perig
Thiago apertou o gatilho e um tiro foi disparado diretamente em direção a Joyce. No último instante, o corpulento George se interpôs, cruzando os braços defensivamente. Seus olhos se arregalaram e sua boca se abriu em um grito silencioso. Duas pesadas argolas de metal deslizaram para fora de suas mangas, brilhando na luz do sol. O som do disparo ecoou pela floresta. Com o lampejo do disparo, a bala foi instantaneamente desviada pelas argolas de metal. As argolas vibraram com o impacto da bala, mas não cederam. George permaneceu ali, impassível como uma pequena montanha, claramente desprezando Thiago.Joyce soltou um suspiro de alívio. Ela se virou para George, que ainda estava com os braços cruzados. - Como você fez isso? George olhou para ela com um sorriso arrogante. - Isso é apenas uma demonstração de minha força. – George já havia atingido o ápice do controle interno, então, uma mera bala de uma arma comum não era páreo para ele, porque antes que alguém pudesse atirar, ele po
O homem baixo sorriu de canto, lançando violentamente o corpo de George contra a parede, manchando-a de sangue.- George! - Gael agarrou o corpo de seu irmão, seus olhos se estreitando e ele rugiu. - Como você ousa matar meu irmão? Vou despedaçar você! - Dito isso, ele avançou como um leão enfurecido.O homem baixo soltou uma risada fria e desferiu um chute direto no peito de Gael que foi lançado como se tivesse sido atingido por um caminhão, caindo no chão e cuspindo sangue incontrolavelmente. Vendo isso, a família Silva ficou chocada como se tivesse sido atingida por um raio. Gael era muito mais forte que George, mas ainda não podia resistir a um único golpe do oponente. Quem era esse homem baixo, afinal?- Quem é você? - Gael pressionou o peito, sangue jorrando de sua boca e nariz.- O assassino de elite da A Lista Subterrânea, Fantasma da Montanha. - O homem baixo sorriu, sem qualquer intenção de esconder sua identidade.- Um assassino de elite da A Lista Subterrânea? - Ao ouvir i
- O que você disse? - Beatriz franziu a testa. - Não ouviu bem? Vou repetir então. - O sorriso de Thiago lentamente se desvaneceu. - Entre ela e Ademir, apenas um pode viver. Agora, cabe a você decidir, quem morrerá? - Beatriz! Escolha que Ademir morra! Esta é a sua chance de se redimir! - Noemia prontamente exclamou.- Exatamente! Se você salvar minha vida hoje, não só perdoarei seus erros, como também te apoiarei para ascender ao poder! - Joyce também fez sua promessa. Afinal, naquele momento, ela já estava um tanto desesperada, porque Thiago era realmente implacável, ele não tinha nenhum escrúpulo, mataria sem hesitar. E ela ainda queria viver mais, não queria ser sacrificada em vão.- Thiago! Não temos qualquer desavença! Por que nos forçar a isso? - Beatriz estava muito preocupada.- Sem ressentimentos? - Thiago riu, riu bem alto e descaradamente. - Beatriz, por que você não pergunta às pessoas ao seu redor se temos ou não ressentimentos? Filhos mortos, família Mendes massacrada
- Então é isso, o sujeito é um inimigo do Ademir? Que alívio. - Noemia soltou um suspiro de alívio em silêncio. – Não tem nada a ver comigo? Com mamãe ou com a avó?- O mal por si só se destrói. Ademir, estou curioso para ver como você vai morrer hoje! - Joyce disse com um sorriso frio, saboreando claramente a desgraça alheia. Ela, claro, tinha ouvido falar de "A Lista Subterrânea" e conhecia o terror que seus principais assassinos poderiam causar. Um simples médico como ele não teria chance.- Você realmente investiu bastante só para me matar, hein! - Ademir balançou a cabeça, encarando Thiago, sem traço de medo em seu rosto. – Mas sinto lhe decepcionar, Sra. Joyce, mas isso não ocorrerá. – Ademir virou o rosto lançando um olhar malicioso para a velha.- Se isso servir para me vingar, até gastar toda minha fortuna valerá a pena. - Thiago respondeu com um sorriso cruel.- Infelizmente, você vai se decepcionar hoje. Essas pessoas não vão conseguir me matar. - Disse Ademir, calmamente.-
A família Silva olhou atônita para os três assassinos caídos no chão, e depois para Ademir, que mantinha uma expressão neutra. Ninguém poderia acreditar que Ademir fosse tão poderoso.- Estou vendo certo? Quando esse inútil ficou tão poderoso? – Os olhos de Carlos se arregalaram de incredulidade. Em sua percepção, Ademir era apenas um fracassado dependente de uma mulher. Mesmo que soubesse lutar um pouco, era insignificante. Como poderia estar no mesmo patamar desses assassinos de elite?Eduarda também estava boquiaberta, chocada. - Meu Deus! Esse é mesmo o Ademir? - Ela conhecia bem as habilidades de Gael e George, e sabia que eles eram dois dos melhores lutadores do mundo. Se Ademir havia sido capaz de derrotá-los tão facilmente, então era realmente um mestre nas artes marciais. - Caraca! Quem imaginaria que você seria tão impressionante assim? Noemia esfregou os olhos, questionando se estava vendo corretamente. Eduarda continuava atônita. Ela sempre considerou Ademir um homem fra
- Quero que se ajoelhe. Agora mesmo! - Thiago ordenou com voz severa.- E se eu não me ajoelhar? - Ademir estreitou os olhos.- Não vai se ajoelhar? Então vou matá-la primeiro! - Thiago agarrou Joyce e a puxou para perto de si, apontando uma arma para a têmpora dela. Ele sabia que Ademir era habilidoso, então era necessário ter um escudo humano.- Thiago! Estou te avisando, não faça besteira! - A expressão de Ademir endureceu.- Então você se importa muito com ela? - Thiago deu um sorriso sinistro. - Se você não quer que ela morra, faça o que eu digo!- Ademir! O que você está esperando? Se ajoelhe agora! - Noemia começou a instigar freneticamente.- Seu idiota! Se ajoelhe! Você quer me matar? - O rosto de Joyce estava pálido de medo.- Avó, mantenha a calma. Vou te resgatar em breve. - Ademir falou fingindo indignação. - Thiago! Se você ousar tocar um fio de cabelo dela, você vai pagar caro!- Acho que você está sendo muito arrogante! - Irritado, Thiago atirou diretamente no joelho de