Um Mercedes preto brilhante estaciona na frente de uma mansão à beira do rio. Beatriz sai do carro, vestindo um terno preto caro. Está nervosa, mas determinada. Ademir, sai logo em seguida. - Beatriz, não vou entrar contigo. Acabei de visitar Joyce ontem e ofereci a ela duas xícaras de chá, se ela me ver hoje, provavelmente não vai ser nada cortês. - Ademir disse com um sorriso.- Tudo bem, fique aqui esperando. Eu volto logo. – Beatriz acenou com a cabeça e caminhou até a porta da mansão.Dentro da mansão, Joyce está sentada em um sofá, tomando chá. Noemia está ao seu lado, massageando seus ombros e pernas.- Senhora, Beatriz pede para vê-la. - Uma idosa se aproxima e informa respeitosamente.- O que ela quer? Veio implorar? Percebeu que não é competente e quer que eu, sua avó, lhe dê uma chance? - Noemia perguntou, desconfiada.- Deixe-a entrar. - Joyce disse serenamente, colocando sua xícara em cima da mesa.Em pouco tempo, a idosa retorna com Beatriz. - Avó, cumpri sua exigência.
- Vovó, tem que ser justo, você está claramente dificultando as coisas para mim. Eu...Eu... - O rosto de Beatriz havia ficado um pouco feio. Afinal, ela havia trazido um investimento de um bilhão com grande esforço, e agora estava sendo tirado dela. Qualquer um ficaria furioso.- Cale a boca! Como ousa falar assim com minha avó? Você não tem educação! - Noemia repreendeu furiosamente.- Pagar dívidas é o certo a fazer. Ademir machucou alguém, então deve pagar o preço. Chega, não vou perder tempo conversando contigo. Se conseguir outro bilhão, eu permito que você se torne a presidente do conselho. Senão, vá para onde for conveniente e saia daqui. - Joyce disse, agitando sua mão impacientemente.- O que você está esperando? Vá embora agora! - Noemia instigou.- Vovó! Se você não vai ser justa, então vou reportar ao chefe da família para que ele possa pessoalmente administrar a justiça! - Beatriz falou, se preparando para sair.- Pare! - Joyce, com um olhar sombrio, ordenou. - Sua insolen
- Você ousa bater em Joyce? Você é insolente! - Ao ver Joyce ser atingida, várias senhoras ficaram atordoadas por um momento antes de se inflamarem de raiva. Elas eram todas mulheres de meia-idade, algumas, inclusive, tinham cabelos grisalhos. Todas vestidas com roupas similares a de um exército, rapidamente avançaram, gritando e acenando suas mãos e unhas como garras.- Um bando de mulheres descontroladas! – Ademir gritou, ficando sério. Sem mais nenhuma palavra, ele deu vários tapas que enviaram as senhoras voando pelo ar.Uma senhora desmaiou imediatamente, caindo de cara no chão. Outra senhora sangrava pela boca e nariz, enquanto uma terceira tinha seus dentes arremessados. Em um piscar de olhos, todas que haviam agido violentamente estavam caídas, incapazes de se mover.Noemia se levantou de forma instável, o rosto torcido em raiva e ódio. Ela era uma herdeira de uma família rica, e sua avó era uma das líderes da família Silva. Esse inútil à sua frente ousara atacá-la, era uma bus
- Desleal? -Um canto da boca de Ademir se contorceu.- Srta. Gabriela, você está enganada. Ademir realmente estava apenas aplicando o remédio, não tem com o que se preocupar! - Vendo o ciúmes no rosto de Gabriela, Beatriz não pôde deixar de esboçar um sorriso. – Mas claro, se você não acredita, não posso fazer nada. - Dizendo isso, ela vestiu suas roupas calmamente, o olhar cheio de desafio.- Aplicar remédio, é? Eu também vou aplicar! - Gabriela se sentou ao lado de Ademir e começou a tirar a roupa.- O que você está fazendo? - Ademir tomou um susto e rapidamente estendeu a mão para impedir.- O que? Você pode aplicar nela, mas não em mim? - Gabriela franziu a testa, claramente descontente.- Você não está ferida, porque aplicar remédio? - Ademir estava sem palavras. Uma jovem herdeira de uma família rica, agindo como uma criança.- Quem disse que não estou ferida? Meu coração está cheio de feridas, muito mais sérias do que as dela. Se você não acredita, pode tocar e ver! - Gabriela d
- Não dá para escolher, cada um tem seu próprio sabor, tem que variar de acordo com o tempo, o lugar e as pessoas. - Ademir disse, forçando um sorriso.- Você sempre sabe o que dizer! - Beatriz revirou os olhos, poupando o interlocutor de mais desconforto.- Não importa o que você escolha, você tem que gostar de carne bovina! - Gabriela afirmou de forma ainda mais autoritária.Ademir forçou um sorriso, mas não ousou falar. Seu suor já havia encharcado suas costas.- Marido, venha comigo, preciso conversar com você. - Após um jantar que quase deixou Ademir em pânico, Gabriela o chamou para fora.Beatriz saiu para um passeio casual, fingindo desinteresse, mas com as orelhas atentas para ouvir a conversa entre os dois. No entanto, Gabriela logo percebeu a estratégia e puxou Ademir para dentro do carro. Uma vez que a porta do carro fechou, eles ficaram isolados do mundo.- Gabriela, o que você quer falar comigo? - Ademir estava curioso.- Para ser honesta, talvez eu tenha que deixar Cidade
Ao cair da noite, na casa da família Silva, um estrondo soou quando a porta foi violentamente aberta. Joyce entrou, seguida por um grupo de seguranças da família Silva, emanando uma aura ameaçadora. O mais notável entre eles eram dois homens musculosos de quase dois metros de altura. Pareciam semelhantes, com músculos sólidos como rochas e bem definidos. Parados ali, pareciam duas montanhas, impondo respeito a quem os visse.- Beatriz! Saia daí agora! - Joyce gritou logo após entrar. Seu rosto ainda estava marcado pelos hematomas de uma briga durante o dia. Junto à sua expressão feroz, ela parecia verdadeiramente amedrontadora.- O que traz a Sra. Joyce aqui? - Eduarda saiu da cozinha, surpreendida pelo espetáculo à sua frente.- Onde estão Beatriz e Ademir? - Joyce perguntou, rangendo os dentes.- Eles saíram pela manhã e ainda não voltaram. Eu realmente não sei onde estão. - Eduarda respondeu, timidamente.- Não sabe? Acho que você está escondendo algo! - Uma mulher com o rosto cober
- George é um guerreiro, e um dos melhores em energia interna. Você acha que uma faca de brinquedo como essa poderia machucá-lo? - Noemia zombou, olhando para a pequena faca que Eduarda segurava. Eduarda estava com medo, mas não podia mostrar isso. Ela precisava manter a calma para proteger seu filho.Para recuperar seu orgulho, a avó convidou dois grandes mestres de artes marciais. Eles eram conhecidos por sua força e ferocidade. Mesmo que Ademir tivesse habilidades extraordinárias, ele teria que se curvar hoje! - Saia daqui! – Com um gesto, George jogou Eduarda ao chão. Ela caiu com um baque, sentindo uma dor aguda na perna. Joyce andou até lá com uma postura arrogante, apontou sua bengala no rosto de Eduarda e disse:- Te dou uma chance. Chame Beatriz e Ademir de volta agora, ou quebrarei as pernas do seu filho!Eduarda sentiu o coração afundar. Ela não sabia o que fazer. Se não chamasse Beatriz e Ademir, Joyce cumpriria sua ameaça. Mas se chamasse, Beatriz poderia estar em perig
Thiago apertou o gatilho e um tiro foi disparado diretamente em direção a Joyce. No último instante, o corpulento George se interpôs, cruzando os braços defensivamente. Seus olhos se arregalaram e sua boca se abriu em um grito silencioso. Duas pesadas argolas de metal deslizaram para fora de suas mangas, brilhando na luz do sol. O som do disparo ecoou pela floresta. Com o lampejo do disparo, a bala foi instantaneamente desviada pelas argolas de metal. As argolas vibraram com o impacto da bala, mas não cederam. George permaneceu ali, impassível como uma pequena montanha, claramente desprezando Thiago.Joyce soltou um suspiro de alívio. Ela se virou para George, que ainda estava com os braços cruzados. - Como você fez isso? George olhou para ela com um sorriso arrogante. - Isso é apenas uma demonstração de minha força. – George já havia atingido o ápice do controle interno, então, uma mera bala de uma arma comum não era páreo para ele, porque antes que alguém pudesse atirar, ele po