Depois de levar Luísa para casa, Ademir retornou à Clínica do Bem-Estar. No entanto, assim que abriu a porta, a cena que viu o fez franzir as sobrancelhas.Parecia que a Clínica do Bem-Estar havia sido vandalizada. Estava um completo caos.Beatriz corria de um lado para o outro dentro da sala, com um semblante preocupado e suando em bicas.- Onde está o medicamento?Segurava uma receita em suas mãos, procurando ao redor, até que finalmente viu o medicamento armazenado em uma prateleira alta. Ela teve que subir em um banquinho para pegá-lo.- O que você está fazendo? - Perguntou Ademir.Surpresa, Beatriz perdeu o equilíbrio e caiu do banquinho. Justo quando estava prestes a bater a cabeça no chão, Ademir, instintivamente, a agarrou. O peso dela era irrisório e seu perfume era estonteante.Sem hesitar, Ademir a endireitou e imediatamente soltou suas mãos.- Você voltou? - Os olhos de Beatriz se iluminaram por um momento, mas rapidamente perderam o brilho. - Onde você estava tão tarde? Por
Mansão dos Rocha.- Pai! Por favor, ajude Ademir! Senão, ele vai morrer! - Keila implorava, de joelhos no chão.- Você tem a audácia de pedir clemência por ele? Ele matou o Cláudio, cometeu um crime hediondo! Leandro já mobilizou todas as forças de elite da cidade. Ninguém poderá salvá-lo! - Gonçalo respondeu, com um semblante gélido.- Pai! Ademir me salvou várias vezes! Por mim, ajude elesó desta vez! Lágrimas fluíam dos olhos de Keila. Desde que voltou para casa, ela se manteve de joelhos, tentando obter a ajuda de seu pai. Porque só ele poderia conter Leandro, que estava fora de si.- É precisamente porque ele te salvou que eu não o matei junto com os outros! - Gonçalo disse friamente.- Pai! Se você salvar a vida de Ademir, eu farei tudo o que você quiser! - Keila começou a bater a cabeça no chão repetidamente, até sua testa começar a sangrar.- Pare, menina tola! Não tem senso de prioridades! - Gonçalo se levantou bruscamente, batendo na mesa. - Por causa de um garoto irrelevant
- Esse cara realmente teve a coragem de vir aqui? Está mesmo pedindo para morrer!- Admirável a coragem, mas que estupidez!Um burburinho irrompeu na multidão, e os rostos se enchiam de expressões variadas.- Você é o Ademir? - Leandro deu um passo à frente, a voz soando como um trovão.- Sou eu. - Ademir manteve a compostura.- Foi você quem matou meu filho Cláudio? - Leandro olhou fixamente para ele, seus olhos exalando hostilidade.- Foi. - Ademir assentiu novamente.- Fale de joelhos! - Leandro gritou irado.- Me fazer ajoelhar? Você não é digno. - Ademir respondeu calmamente. - Vou te dar uma chance. Agora, entregue as pessoas que invadiram a Clínica do Bem-Estar. E você mesmo deve ir pedir desculpas de joelhos diante do velho bêbado. Só assim, posso considerar poupar sua vida.O lugar inteiro entrou em alvoroço com essas palavras.- Esse cara enlouqueceu? Está perto da morte e ainda age com tamanha arrogância?- Matou o Cláudio e ainda quer que o Leandro peça desculpas? É o cúmulo
O interior da Mansão Machado estava repleto de lamentos e gritos de dor. Ademir permanecia sozinho no meio da multidão, como se fosse uma divindade ou um demônio que havia descido à Terra, imponente e intimidador.Vários jovens homens e mulheres já estavam boquiabertos.Cada um deles com os olhos arregalados, como se tivessem visto um fantasma.Ninguém esperava que Ademir fosse tão feroz, que ele sozinho derrotasse o exército da família Machado!- Caramba! Quão forte é esse cara?- Meu Deus, ele é algum tipo de ser sobrenatural?!Amadeu e seus amigos estavam estupefatos com as habilidades dele.Um contra cem, uma devastação total. Isso era inconcebível!- Família Machado, é só isso - Ademir se manteve altivo, seu olhar focado em Leandro. - Garoto, tenho que admitir, você tem algum talento. Antes, eu te subestimei. - Leandro tirou seu casaco, revelando músculos bem definidos e a espada longa presa à sua cintura. - Mas isso acaba agora. Hoje, vou pessoalmente acabar com a tua vida!D
Quando Ademir desferiu o último tapa, Leandro já estava irreconhecível. Com o nariz torto, a boca desalinhada e a maior parte dos dentes faltando, sua aparência era deplorável. Estava completamente prostrado no chão, sem qualquer vestígio de energia. Nunca imaginara que Ademir fosse tão forte. Não conseguiu lançar um único contra-ataque do início ao fim, apenas recebendo golpes passivamente, totalmente indefeso. Esse nível de habilidade, temia ele, poderia rivalizar com os três primeiros da "Lista do Inferno".- Eu... Eu estou vendo isso certo? Leandro realmente perdeu? E de uma forma tão humilhante?- O que é esse garoto? Que tipo de monstro ele é?Depois de um longo silêncio, finalmente sons preencheram o cômodo. No entanto, ninguém respondeu, porque a realidade já estava diante dos olhos de todos. Leandro de fato perdera e fora esmagado durante todo o confronto. Ademir era poderoso além da imaginação de todos. Com uma série de tapas, ele drenara completamente o espírito de Leandro
Todos pararam um momento para observar a cabeça que de repente rolou pelo chão. Primeiro, houve um breve silêncio. Em seguida, um alvoroço de gritos e berros.Ninguém esperava que Leandro escolhesse se matar, e de forma tão resoluta e feroz. Com um único corte tirou sua própria cabeça.- O que você fez com Leandro?! - Amadeu suava frio.- Quer saber? Pergunte a ele... - Ignorando as expressões chocadas ao redor, Ademir se dirigiu à saída.Logo após sua saída, uma equipe totalmente armada entrou em fila, selando o local.Qualquer pessoa relacionada foi detida.Não era mais de sua preocupação o que aconteceria a seguir.Com o poder de Roberto, esse tipo de detalhe seria resolvido sem muito esforço....Dentro da Mansão Rocha.- O quê? Ademir ainda está vivo?Quando a notícia chegou, Gonçalo não pôde evitar de franzir o cenho:- Como isso é possível? Leandro era um dos dez melhores da "Lista do Inferno" e ainda tinha o apoio de elites da família Machado. Derrotar aquele garoto deveria t
Quando Ademir retornou à Clínica do Bem-Estar, tudo que fora destruído anteriormente já havia sido meticulosamente restaurado. A clínica estava completamente renovada. Talvez devido ao cansaço, Beatriz estava adormecida sobre a mesa. Olhando para o rosto cansado e as sobrancelhas franzidas da jovem, Ademir sentiu uma onda de sentimentos conflitantes. Independentemente de qualquer coisa, ela havia salvado a vida do velho bêbado. Ele se sentia, de alguma forma, grato.Com isso em mente, Ademir retirou seu casaco e o colocou sobre Beatriz. Ela estremeceu e despertou instantaneamente.- Você voltou? Está ferido?- Estou bem, obrigado pelo seu esforço hoje. – Disse Ademir, cortês.- Não precisa agradecer. É minha obrigação cuidar do Sr. Ivo quando ele está ferido. - Beatriz esboçou um leve sorriso.- Passou a noite toda acordada, está com fome?- Um pouco.- O de sempre? Macarrão?- Sim, obrigado.- Aguarde um momento.Ademir não disse mais nada e foi para a cozinha preparar o macarrão habi
- O que foi que você disse? Grande acionista?Ao ouvir isso, Quitéria primeiro ficou atônita, então caiu na gargalhada:- Ademir! Você tomou algum remédio errado? Você, um grande acionista? Isso é para rir!- Ah, Ademir, é fácil falar bobagens na frente de outros, mas para a gente? É pedir para virar piada! - Gustavo zombou.Ele tinha investigado completamente a identidade do outro. Era apenas um homem comum, no máximo dotado de algumas táticas sem importância. Sem nenhum mérito de verdade.- Acreditem ou não, eu garanto que vocês não vão conseguir a representação. - Ademir disse calmamente.- Você está se achando mesmo importante, hein? - Quitéria franziu os lábios com desprezo - O encarregado aqui hoje tem a palavra final. Apenas com a palavra dele que as coisas serão decididas.- Eu não conheço nenhum "encarregado", mas tenho certeza de que ele não tem esse poder. - Ademir manteve a compostura.- Que piada! Se nem o encarregado tem esse poder, você teria? Por que você não se dá uma