- Esse cara realmente teve a coragem de vir aqui? Está mesmo pedindo para morrer!- Admirável a coragem, mas que estupidez!Um burburinho irrompeu na multidão, e os rostos se enchiam de expressões variadas.- Você é o Ademir? - Leandro deu um passo à frente, a voz soando como um trovão.- Sou eu. - Ademir manteve a compostura.- Foi você quem matou meu filho Cláudio? - Leandro olhou fixamente para ele, seus olhos exalando hostilidade.- Foi. - Ademir assentiu novamente.- Fale de joelhos! - Leandro gritou irado.- Me fazer ajoelhar? Você não é digno. - Ademir respondeu calmamente. - Vou te dar uma chance. Agora, entregue as pessoas que invadiram a Clínica do Bem-Estar. E você mesmo deve ir pedir desculpas de joelhos diante do velho bêbado. Só assim, posso considerar poupar sua vida.O lugar inteiro entrou em alvoroço com essas palavras.- Esse cara enlouqueceu? Está perto da morte e ainda age com tamanha arrogância?- Matou o Cláudio e ainda quer que o Leandro peça desculpas? É o cúmulo
O interior da Mansão Machado estava repleto de lamentos e gritos de dor. Ademir permanecia sozinho no meio da multidão, como se fosse uma divindade ou um demônio que havia descido à Terra, imponente e intimidador.Vários jovens homens e mulheres já estavam boquiabertos.Cada um deles com os olhos arregalados, como se tivessem visto um fantasma.Ninguém esperava que Ademir fosse tão feroz, que ele sozinho derrotasse o exército da família Machado!- Caramba! Quão forte é esse cara?- Meu Deus, ele é algum tipo de ser sobrenatural?!Amadeu e seus amigos estavam estupefatos com as habilidades dele.Um contra cem, uma devastação total. Isso era inconcebível!- Família Machado, é só isso - Ademir se manteve altivo, seu olhar focado em Leandro. - Garoto, tenho que admitir, você tem algum talento. Antes, eu te subestimei. - Leandro tirou seu casaco, revelando músculos bem definidos e a espada longa presa à sua cintura. - Mas isso acaba agora. Hoje, vou pessoalmente acabar com a tua vida!D
Quando Ademir desferiu o último tapa, Leandro já estava irreconhecível. Com o nariz torto, a boca desalinhada e a maior parte dos dentes faltando, sua aparência era deplorável. Estava completamente prostrado no chão, sem qualquer vestígio de energia. Nunca imaginara que Ademir fosse tão forte. Não conseguiu lançar um único contra-ataque do início ao fim, apenas recebendo golpes passivamente, totalmente indefeso. Esse nível de habilidade, temia ele, poderia rivalizar com os três primeiros da "Lista do Inferno".- Eu... Eu estou vendo isso certo? Leandro realmente perdeu? E de uma forma tão humilhante?- O que é esse garoto? Que tipo de monstro ele é?Depois de um longo silêncio, finalmente sons preencheram o cômodo. No entanto, ninguém respondeu, porque a realidade já estava diante dos olhos de todos. Leandro de fato perdera e fora esmagado durante todo o confronto. Ademir era poderoso além da imaginação de todos. Com uma série de tapas, ele drenara completamente o espírito de Leandro
Todos pararam um momento para observar a cabeça que de repente rolou pelo chão. Primeiro, houve um breve silêncio. Em seguida, um alvoroço de gritos e berros.Ninguém esperava que Leandro escolhesse se matar, e de forma tão resoluta e feroz. Com um único corte tirou sua própria cabeça.- O que você fez com Leandro?! - Amadeu suava frio.- Quer saber? Pergunte a ele... - Ignorando as expressões chocadas ao redor, Ademir se dirigiu à saída.Logo após sua saída, uma equipe totalmente armada entrou em fila, selando o local.Qualquer pessoa relacionada foi detida.Não era mais de sua preocupação o que aconteceria a seguir.Com o poder de Roberto, esse tipo de detalhe seria resolvido sem muito esforço....Dentro da Mansão Rocha.- O quê? Ademir ainda está vivo?Quando a notícia chegou, Gonçalo não pôde evitar de franzir o cenho:- Como isso é possível? Leandro era um dos dez melhores da "Lista do Inferno" e ainda tinha o apoio de elites da família Machado. Derrotar aquele garoto deveria t
Quando Ademir retornou à Clínica do Bem-Estar, tudo que fora destruído anteriormente já havia sido meticulosamente restaurado. A clínica estava completamente renovada. Talvez devido ao cansaço, Beatriz estava adormecida sobre a mesa. Olhando para o rosto cansado e as sobrancelhas franzidas da jovem, Ademir sentiu uma onda de sentimentos conflitantes. Independentemente de qualquer coisa, ela havia salvado a vida do velho bêbado. Ele se sentia, de alguma forma, grato.Com isso em mente, Ademir retirou seu casaco e o colocou sobre Beatriz. Ela estremeceu e despertou instantaneamente.- Você voltou? Está ferido?- Estou bem, obrigado pelo seu esforço hoje. – Disse Ademir, cortês.- Não precisa agradecer. É minha obrigação cuidar do Sr. Ivo quando ele está ferido. - Beatriz esboçou um leve sorriso.- Passou a noite toda acordada, está com fome?- Um pouco.- O de sempre? Macarrão?- Sim, obrigado.- Aguarde um momento.Ademir não disse mais nada e foi para a cozinha preparar o macarrão habi
- O que foi que você disse? Grande acionista?Ao ouvir isso, Quitéria primeiro ficou atônita, então caiu na gargalhada:- Ademir! Você tomou algum remédio errado? Você, um grande acionista? Isso é para rir!- Ah, Ademir, é fácil falar bobagens na frente de outros, mas para a gente? É pedir para virar piada! - Gustavo zombou.Ele tinha investigado completamente a identidade do outro. Era apenas um homem comum, no máximo dotado de algumas táticas sem importância. Sem nenhum mérito de verdade.- Acreditem ou não, eu garanto que vocês não vão conseguir a representação. - Ademir disse calmamente.- Você está se achando mesmo importante, hein? - Quitéria franziu os lábios com desprezo - O encarregado aqui hoje tem a palavra final. Apenas com a palavra dele que as coisas serão decididas.- Eu não conheço nenhum "encarregado", mas tenho certeza de que ele não tem esse poder. - Ademir manteve a compostura.- Que piada! Se nem o encarregado tem esse poder, você teria? Por que você não se dá uma
O encarregado bateu no peito e garantiu:- Eu não mentiria para vocês, eu e o Sr. Ademir somos como irmãos, nossa amizade é de anos! Saímos juntos para jantar ontem à noite. Se eu falar algo, ele com certeza vai me dar ouvidos!Ademir soltou uma risada leve. "Esse cara é bom em mentir."- Do que você está rindo? - O gerente lhe lançou um olhar atravessado, um tanto irritado.- Não ligue para ele, irmão. É só um palhaço. - Quitéria revirou os olhos.- Se puder me ajudar a conseguir os direitos de representação, o senhor será muito bem recompensado! - Gustavo prometeu.- Claro, claro, pode deixar que eu cuido disso! - O gerente não poderia estar mais feliz.- Muito obrigado, então. - Gustavo também começou a rir."Com a popularidade das 'Pílulas da Beleza', assim que tiver os direitos de representação, vou encher os bolsos de dinheiro. A salvação da minha família está próxima!"- Gustavo, além do direito de representação, tenho outro negócio em mente. Você estaria interessado? - O encar
- Você ousa me bater?O gerente pôs a mão sobre seu rosto ardente, atordoado e furioso. Como um membro da família Ribeiro, ele estava acostumado a ser bajulado por onde passava. Quando ele pensaria que poderia levar um tapa de alguém?- E por que não deveria bater em você? Você rouba do próprio cargo, vende gato por lebre, não merece?! - Ademir retorquiu, distribuindo mais alguns tapas ardentes. O gerente ficou tonto, sangue escorrendo de sua boca e nariz. Esse alvoroço rapidamente atraiu a atenção de muitos espectadores.- Meu Deus! Quem é esse cara? Como ele ousa fazer isso com o encarregado?!- Causando confusão no território da família Ribeiro, só figo uma coisa, que coragem!- O bezerro que ainda não teme o tigre, vai se dar mal em breve!Os comentários eram muitos e variados.- Ademir! Você enlouqueceu? Pare agora! - Quitéria se assustou e prontamente gritou para ele parar.- Ademir! Você tem noção do tamanho do problema que está causando? Você vai sair daqui preso! - Gustavo fa