Antes que Diya pudesse reagir, Zeus a puxou de volta para a cama, prendendo-a em seus braços com uma força que não deixava espaço para resistência.Ela tentou se desvencilhar, protestando:— Eu tô exausta, não quero fazer nada, só quero dormir!Zeus, no entanto, parecia completamente alheio às reclamações dela. A única coisa que ocupava sua mente naquele momento era o desejo insuportável que sentia. Diya estava à beira de perder a paciência com ele.— E o que você acha que eu tô pensando, hein? Eu também tive um dia cheio, tô cansado. Agora para de se mexer e dorme! — Respondeu ele, em um tom que não admitia discussão.Zeus relaxou um pouco os braços, dando a ela espaço suficiente para se acomodar de forma mais confortável. Diya, ao perceber que ele realmente não parecia ter outras intenções, finalmente se permitiu relaxar. Ser abraçada por ele enquanto dormia era algo que nunca tinha experimentado antes. Era... estranho, mas ao mesmo tempo reconfortante.O coração dela batia acelerado
— O que aconteceu com a minha boca?Zeus parou o que estava fazendo por um instante, levantou os olhos e olhou para o rosto dela:— Não resisti.A resposta veio em um tom tão casual que parecia que ele estava falando sobre o clima e não sobre o fato de ter roubado um beijo enquanto ela dormia. Assim que terminou de falar, Zeus voltou a se concentrar na tarefa que tinha em mãos, como se nada tivesse acontecido.Diya ficou parada, atônita. Mas o jeito despreocupado de Zeus a deixou ainda mais irritada.— Você é insuportável! Olha o que você fez comigo! Como eu vou sair de casa com essa cara?Ela avançou até ele, determinada a confrontá-lo, mas, antes que percebesse, Zeus se inclinou e pressionou-a contra a parede. O movimento foi tão rápido que ela nem teve tempo de reagir.Com um olhar intenso, Zeus disse:— E você ainda reclama? Ontem à noite, foi você quem me abraçou de repente. Por pouco, eu não perdi o controle.— Mentira! — Diya retrucou imediatamente, mas sua resposta foi abafada
O jantar daquela noite foi inteiramente preparado por Zeus.Diya olhava para os pratos na mesa, completamente chocada, sem saber o que dizer. Quem diria que o herdeiro sempre altivo da família Santos, com toda sua arrogância, sabia cozinhar?Zeus, ao notar que ela estava apenas olhando e não comendo, pegou um pedaço de carne e colocou no prato dela:— Você precisa comer mais. Quer ter um filho? Com esse peso, não vai dar.Diya olhou para o pedaço de carne assada no prato, surpresa. Era isso mesmo? Zeus estava falando em prepará-la para uma gravidez? Antes que pudesse processar o que estava acontecendo, ele continuou:— Depois do jantar, vamos ao hospital fazer um check-up completo. Se tudo estiver correto, vai ser mais fácil preparar para a gravidez.Antes que ela pudesse reagir, o celular de Diya começou a tocar. Ao ver o nome na tela, sentiu o coração apertar: era seu avô.— Diya, já mandei o Edgar buscar você aí no Estilo Hipicus. Vocês vão para o hospital fazer um exame pré-concepc
— Diya Gomes, se você não conseguir fazer Zeus Santos voltar para casa esta noite, não precisa nem pensar em voltar!Era véspera de Natal. As luzes brilhavam em todas as casas, famílias reunidas. Mas Diya, sozinha, acelerava sua moto pesada pela avenida à beira do rio, enfrentando o vento gelado enquanto se dirigia ao cruzeiro no mar para flagrar uma traição.Os rumores corriam em Cidade Malanje: Zeus, que não voltava para casa, havia gastado uma fortuna para alugar um luxuoso cruzeiro e fazer uma exibição de fogos de artifício para sua amante. Ainda ecoava em seus ouvidos o ultimato que sua sogra lhe dera no jantar de Natal da família Santos:— Diya, Zeus nem quer passar o Natal em casa porque não suporta ver você! Você está só ocupando espaço sem fazer nada. Se não conseguir engravidar do Zeus, é melhor acabar com esse casamento de uma vez e dar lugar a uma mulher que possa dar filhos para a família Santos!Já faziam dois anos de casamento. Diya sonhava todas as noites em ter um filh
Diya o observou em silêncio por dois segundos, e em vez de se irritar, abriu um sorriso. Seus olhos sedutores se curvaram como luas crescentes enquanto ela caminhava devagar até Zeus, com seus saltos altos ecoando pelo salão. Como se estivesse marcando território, ela tirou uma toalha umedecida e começou a limpar o local na camisa de Zeus onde Bianca havia tocado, agindo como se nada tivesse acontecido:— Você acha que eu queria vir para esse lugar cheio de fumaça? Só estou aqui porque o seu avô e a mãe insistiram. — Disse Diya, enquanto terminava de limpar a camisa dele e jogava a toalha no lixo, aproveitando para ajeitar a gola desabotoada. — Já se divertiu o suficiente? Se sim, que tal irmos para casa?— Ir para casa fazer o quê? Para fazer um filho com você? — Respondeu Zeus, seus olhos azuis brilhando com uma luz enigmática enquanto a olhava de cima, dominando-a com sua presença. — Você acha que é digna de ter um filho meu?Diya riu de tanta raiva que sentiu. Era como se uma abelh
Diya, com uma postura sedutora, chamava a atenção de todos. Cada bola caía nas caçapas com precisão impressionante! A técnica deslumbrante dela deixou todos boquiabertos! Que habilidade incrível! Não estava nada abaixo de Mestre Zeus! Parecia uma jogadora profissional!Não foi apenas a expressão das pessoas presentes que mudou. Até o rosto de Zeus se transformou. O som de alguém engolindo em seco era nitidamente audível. A lingerie sedutora que ela vestia, que mal-escondia seu corpo, deixava Zeus ainda mais irritado, seus olhos sombrios não desviavam dela nem por um segundo. Quem diria? Aquela esposa que ele deixava confinada em casa, quase nunca saindo, era na verdade uma mulher cheia de surpresas!A habilidade de Diya no bilhar não só surpreendeu os outros, mas até Zeus não tinha conhecimento disso.O assistente de Zeus, Patrick, percebeu que a situação estava saindo do controle e rapidamente chamou todos para sair!Bianca, no entanto, incapaz de perceber o que estava acontecendo, se
Zeus não deu chance para Diya se defender. Ele, com o rosto frio e a fúria estampada, virou as costas e saiu da sala sem olhar para trás. O estrondo da porta ao se fechar ecoou pela sala, e o vento gelado que entrou pelas janelas fez o ambiente parecer ainda mais gélido. A escuridão densa da noite, junto com o som das ondas, engoliu o coração de Diya.Diya riu, mas não de alegria. Ela forçou-se a segurar as lágrimas enquanto pegava a xícara na mesa e a arremessava:— Zeus, fode-se!O que estava reprimido em seu coração explodiu, rasgando o disfarce que ela manteve por três longos anos. Zeus queria que ela se retirasse da família Santos, usando Bianca para humilhá-la. Mas agora que ela estava disposta a sair, ele parecia não querer mais.Ela sabia que Zeus não estava relutante em se divorciar. Zeus sempre foi o dominador, o que estava no controle. O casamento deles, como tudo o mais, também tinha que ser ditado por ele. Ele poderia descartá-la, mas ela não poderia descartá-lo. O divórci
Luiza murmurava, com uma mistura de amor e irritação, para o filho:— Sua esposa não foi te procurar ontem à noite? E ainda não voltou? Ela não ficou com você? No meio das festividades e ela some sem dar notícias, sem sequer atender as ligações! Não tem o menor respeito! Seu avô ficou furioso! Eu sabia que não deveria ter permitido esse casamento. Ela, uma menina criada no campo, não tem a mínima condição de ser parte da família Santos! Ela nunca deveria ter tido a sorte de entrar para a nossa família!Zeus lembrou-se do momento em que Diya mencionou o divórcio na noite anterior. Pensou nela bebendo e jogando. Era como se fosse outra pessoa, completamente diferente da garota recatada que sempre aparentava ser na família Santos. Ele soltou uma risada fria:— Não é bem assim.Luiza não entendeu direito o que filho quis dizer, mas não estava disposta a falar sobre a nora do interior. Preferia que ela não voltasse, pois assim, não teria que lidar com ela:— Ouvi dizer que Bianca voltou? Nã