Cap: 60: Oliver descobre sobre Hanna.Maya se levantou e, andando de um lado para o outro, demonstrava inquietude em relação ao plano de sua mãe.— Como assim engravidar dele? Não está indo longe demais? — perguntou Maya, sem reação.— Você mesma disse que queria ficar com ele, certo? — retrucou Liara.— Mas você nunca aprovou, queria vê-lo infeliz! Acha que ele vai ser infeliz ao meu lado, não é? Por ele não me amar e você querer ainda assim obrigá-lo a se casar. — Maya supôs, sentindo mágoa de sua mãe.— Deixa de ser ingênua, não é por causa disso. — Liara riu. — Uma das cláusulas do contrato diz que, se acontecer adultério e for comprovado no casamento, a parte traída pega metade de todo o patrimônio Farrugia. Isso é muito!— Você está querendo dar uma vida boa a essa mulher? — protestou Maya.— Ela não vai ter uma vida boa se morrer. — Liara comentou, de repente ficando sombria.Maya ficou em silêncio, em meio à perplexidade com o que sua mãe tinha acabado de falar, se sentindo re
Cap. 61: eu sou casado com a garota prodígio.. — Deveríamos ter desconfiado, — Oliver disse, pensativo. — Afinal, a menina prodígio apareceu na faculdade pouco depois de você pagar o empréstimo estudantil.— Isso! — Morgan exclamou, com a cabeça ainda latejando. — Hanna me pediu cem mil dólares! Ela ainda não sabia que eu tinha pago o empréstimo dela. Soube que a faculdade a avisou sobre o pagamento naquele mesmo dia, e depois disso a garota apareceu na universidade.— Estava na nossa cara! — Gantz esbravejou, aliviado por mais um trabalho concluído.— Hanna... quem diria... — Morgan resmungou, levando as mãos à cabeça. — Então ela não é só uma mulher vazia interessada em dinheiro, certo?— Suponho que ela te peça dinheiro por algum motivo justo, — Oliver comentou. — Afinal, até onde sei, ela nem recebe nada pelas pesquisas que faz.— Olha... — Oliver continuou, hesitante. — Eu já não estava na mansão desde o primeiro dia que fui responsável em levar as coisas para o anexo e mostrar
Cap.62: identidade confirmada.Hanna sentia-se como se tivesse entrado em um pesadelo, sem pensar duas vezes, largou a mochila e correu o mais rápido que conseguia em direção a Morgan, que a encarou surpreso. No mesmo instante, ela o empurrou com força, fazendo-o recuar.Intuitivamente, ele segurou em seu braço, acabando por puxá-la junto, caindo no chão com ela por cima de seu corpo.Todos que estavam passando por ali perceberam a cena e correram para ajudá-los.O chapéu de Hanna tinha escapado e caído a alguns centímetros ao lado de Morgan. Seus olhos se cruzaram com os dele por alguns segundos até que ela colocou a mão no rosto o cobrindo, sem sequer cogitar a ideia de sair de cima de Morgan.— Mais uma... — ele resmungou baixinho, ao mesmo tempo que tentava se recompor, lembrando-se que aquela era sua esposa. Olhou para o lado e avistou o chapéu de Hanna enquanto as pessoas se aproximavam para ver se ambos estavam bem.— O que? — Hanna balbuciou ao sentir algo ser colocado sobre s
Cap.63: pensamentos presos nela.Ele mantinha as mãos nos bolsos, sem sentir nojo ou repulsa, mas sem se sentir no direito de tocá-la, mesmo sendo sua esposa.— Já está pronto, pode levá-la — Oliver entrou no laboratório, avisando Morgan que ainda hesitava sobre o que fazer.Oliver e Gantz se encararam confusos, com indagação no olhar.— Tudo bem, eu vou levá-la — avisou Morgan.— Tem certeza? Eu posso levá-la se estiver se sentindo desconfortável — Oliver ofereceu.— Não, Hanna é minha responsabilidade — Morgan avisou, pegando-a em seus braços. Ele pensou que ela despertaria, mas ela estava em um pico de exaustão. Seguiu pelo corredor vazio da universidade e entrou no corredor dos dormitórios. Ele havia pedido um quarto vazio e não foi difícil conseguir, já que Morgan era tão influente e conhecido.Entrou no quarto simples, com uma cama de solteiro e um beliche, e colocou Hanna na cama. Ela se aninhou, apreciando a maciez do colchão, enquanto Morgan sorria ao perceber isso.Ainda ass
Cap.64: pés debaixo da minha camaHanna ficou surpresa com o desânimo da amiga. Já que ela estava tão apegada a Morgan, não parecia que eles não se entendiam. Pelo contrário, Hanna poderia dizer que eles estavam seguindo tão bem quanto casal quando Morgan e Danica.— Você não parece feliz... — balbuciou Hanna, seguindo para a cama e pegando o celular.— Sabe... ele é lindo, gentil e de ótima família, mas não gostaria de me casar com ele.— Vocês... você não gosta dele? — perguntou Hanna ao mesmo tempo que pegava seu celular, ao ver uma mensagem de Lory.“Volte para casa, Morgan vai colocar homens para te buscar. Se ele não encontrar, vai convocar toda a polícia estadual para te encontrar!”Hanna ficou pálida quando leu.— Misa... depois a gente conversa, ok? Estou com problemas, tenho que tirar essa coisa da minha cara e me arrumar! — avisou Hanna ansiosa, começando a andar de um lado para o outro. Aquele não era seu quarto.Mas rapidamente, ela conseguiu ir até o armário, pegar suas
Cap.65: Você me frustra.Hanna se esperneou para que Morgan soltasse seu pe, ela ficou com metade do corpo debaixo da cama e outro para fora, ajeitou o vestido e saiu sem saber o que dizer ainda mantendo a caixa guardada em mãos.— Danica? — ele indagou surpreso quando viu sua face vermelha de vergonha. Em seguida ela se levantou fazendo uma breve reverência engolindo em seco.— Desculpa, eu não queria... — ela tentou falar, mas de repente estava com uma das mãos dele segurando a linha de sua mandíbula e a outra sobre sua cintura a prendendo contra seu corpo, A respiração dela engasgou enquanto os olhos se arregalaram, fitando o rosto dele sem entender o que estava acontecendo. O toque dele era firme, quase possessivo, mas não era cruel. Na verdade, havia algo na intensidade revelando o quanto ele estava ansioso para te-la em suas mãos. Aquilo a pegou completamente de surpresa o que ele estava fazendo? Enlouqueceu?— O que esta fazendo? — Hanna esbravejou o empurrando com força. — com
Cap.66: uma suspeita.— Uma proposta? — perguntou Hanna erguendo as sobrancelhas, em seguida rindo com deboche. — O que um homem com mais de uma pretendente e sendo casado pode me oferecer? — questionou, esperando sua resposta.Morgan hesitou, pensativo. O que ele mais queria estava ali em sua frente, ao menos era o que seu coração dizia, mesmo que sua cabeça estivesse prestes a explodir.— As coisas não deveriam estar sendo assim — confessou Morgan. — Se eu tivesse te conhecido antes, não teria pensado em cumprir esse acordo no lugar de meu filho.— Mesmo que perdesse tudo? — perguntou ela de forma irônica.— Eu não me importo se eu tiver que perder por você — disse ele com convicção. — Mesmo que pareça clichê e nada do meu tipo dizer esses tipos de coisas, mas não estou conseguindo negar o que sinto por você.Hanna ficou sem reação.— Você é casado, mas está propondo que eu fique com você? — questionou ela de forma desinteressada.— Não posso considerar isso um casamento se foi algo
Cap. 67: Fotos FamiliaresOliver ponderou por alguns instantes.— Bom... — suspirou, demonstrando desconforto na voz. — Parece que esse quadro clínico de Hanna foi recente. A doença pode ter se manifestado quando a mãe morreu, devido ao estresse. Mas não sou médico, a verdade que eles dizem... as pessoas que estudavam com Hanna é que ela era uma das moças mais bonitas do campus, que tinha uma boa aparência e um bom perfil. Soube que alguns rapazes de família importante até se interessaram por ela, e isso me deixou intrigado. Já que se ela tivesse realmente um perfil de uma mulher interesseira, ela teria se casado facilmente com um desses homens.— Um deles é Murilo Mota, filho do embaixador Mota? — perguntou Morgan com desgosto.— Esse mesmo. O que é pura coincidência. Eles trabalhavam na mesma empresa de logística dos Farrugia e estudavam no mesmo campus. Investiguei sobre isso e pensei que o caçula Mota tinha te enganado e tentado entrar na empresa para te espionar. Mas ele só estav