Capítulo 328 A morte silenciosa do pequeno cão
Esse tipo de emoção - o desejo de possuir algo - que Eduardo sentiu, havia aparecido muitos anos atrás, quando ele viu um pequeno cão branco, sujo e lamentável, na rua. Ele se sentiu como aquele pequeno cão sem-teto.

Sua mãe só tinha olhos para a irmã perdida, e seu pai, apenas para a mãe doente.

Somente Leo, ocasionalmente, voltava para cuidar dele, como alguém que alimenta um cão de rua.

Então, ele levou aquele cachorro para casa.

Mas, como sua mãe era alérgica a pelo de cão, no dia seguinte após levar o aninal para casa, seu pai o jogou fora sem piedade.

Ele tinha acabado de preparar um cantinho, comida e água. Porém, no dia seguinte, após limpar o cão, seu pai o jogou impiedosamente na neve, fora da mansão.

Ele ainda se lembra de como chorou e implorou ao pai para não jogar o pequeno cão fora, prometendo que poderia cuidar dele perto de seu quarto, garantindo que não deixaria ele ver a mãe.

Afinal, a Mansão da família Orsi era tão grande. Que mal faria ter mais um animal de estimaç
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