O olhar de Cláudia tremeu.Ela sabia bem ao que ele estava se referindo.Era uma substância que estimulava o desejo sexual!Ela inspirou profundamente, encarando friamente o homem:- Se eu ingerir isso, você libertará a Cecília?- Comandante Cláudia, isso dependerá do seu desempenho.O homem sorriu com malícia e lançou a pílula para Cláudia.Cláudia a apanhou, hesitou por um instante, então a engoliu de uma só vez.Cecília se emocionou.Não esperava que a Comandante Cláudia estivesse de fato disposta a fazer um sacrifício tão grande por ela!- Muito bem!Vendo isso, o homem começou a rir excitadamente, seu olhar para o corpo de Cláudia se tornou ainda mais desinibido.Essa mulher agora estava ao seu alcance!- Agora, você pode libertar a Cecília?Cláudia encarou o homem novamente.- Comandante Cláudia, eu não disse que a libertaria.O homem sorriu zombeteiro, lambendo os lábios.- Seu canalha! - Cláudia se enfureceu, seu rosto se tingia de vermelho de raiva. - Vou matar você agora mesm
No interior da fábrica, a respiração de Cláudia se tornava cada vez mais pesada.Sua testa começava a exibir uma fina camada de suor perfumado e suas bochechas adquiriam um vermelho tentador.Ela sentia seu corpo perdendo forças rapidamente.Maldição! Cláudia balançou a cabeça vigorosamente, tentando se manter lúcida.No entanto, sob o forte efeito da droga, todos os seus esforços eram em vão.- Comandante Cláudia, agora você deseja tanto que um homem tenha relações sexuais com você, não é?O homem observava a reação de Cláudia à sua frente, com olhos ardentes de desejo.Ele estava ansioso para ver esta orgulhosa Comandante sendo conquistada por ele!- Seu desgraçado... - Cláudia apertava os dentes, sua voz estava cheia de raiva.Porém, sob o efeito da droga, sua voz raivosa começava a se misturar com gemidos leves, soando mais como se estivesse fazendo charme.O homem sabia que Cláudia estava prestes a ceder e um sorriso malicioso surgia em seus lábios. Sua voz se tornava ainda mais
Um raio de luz fria voou, acertando diretamente o dorso da mão do homem.O homem gritou de dor, inalou ar frio de agonia e recuou a mão.Ele rapidamente abaixou a cabeça para examinar o dorso da mão.Ali, uma agulha de prata fria estava cravada, exatamente no centro do dorso de sua mão.O sangue começou a se infiltrar lentamente pela ponta da agulha.No mesmo instante, pela porta da escada, o som de passos ressoou.- Quem está aí?! - O homem rapidamente ergueu a cabeça e rugiu em direção à porta da escada.Vicente, com uma expressão gélida, fez sua aparição oficial no segundo andar ao dar o último passo.- Vicente!Cecília avistou Vicente primeiro e, imediatamente, seu coração saltou.Por que este homem, que fugia da morte, iria até ali?- Você, este sujeito... Finalmente chegou... - Cláudia virou a cabeça, sua visão embaçada também capturou a figura de Vicente. - Você precisa ter cuidado, este homem não é fácil de lidar... - Sua voz era delicada e fraca.Vicente deslocou seu olhar lev
Sim, Cecília estava permeada pelo medo. Ela ainda não desejava abandonar a vida. Suas palavras anteriores eram meramente um desabafo. Ela ansiava por continuar vivendo. Existiam inúmeras experiências não vividas, incontáveis maravilhas da vida que ela ainda não havia explorado...- Se silencie, sua voz me enfurece! Confrontado com a voz incômoda de Cecília, o homem, já predisposto ao mau humor, foi tomado por uma ira imediata. Cecília, assustada ao extremo, sentiu seu coração pulsar violentamente e as palavras prontas para serem ditas foram reprimidas em silêncio.- Vociferar contra uma mulher dessa maneira não seria, de certo modo, desrespeitoso? Foi então que Vicente interveio, lançando um olhar gélido ao homem. Um lampejo sombrio atravessou o olhar do homem ao encarar Vicente:- Se a existência dessa mulher é indiferente, por que a forma como me dirijo a ela lhe causaria qualquer preocupação?- A questão de ela viver ou morrer é uma coisa, sua postura como cavalheiro, é outr
Cecília piscou, surpresa.A cena que esperava, de Vicente com a cabeça aberta e sangrando, não aconteceu.Ao contrário, viu o homem segurando seu abdômen em agonia, se ajoelhando diante de Vicente.Suor frio escorria incessantemente por sua testa.Vicente olhava para o homem à sua frente com uma expressão fria:- Agora, vai se comportar?- Quem... Quem é você? - O homem levantou a cabeça, sua voz era excepcionalmente rouca.Num instante, a batalha foi decidida.Ele não conseguiu ver claramente os movimentos de Vicente!Isso significava que a força do outro estava muito acima da sua!Desde quando Lilian tinha alguém tão poderoso ao seu lado? Por que não havia nada sobre isso nas suas informações?- Você acha que merece uma resposta à sua pergunta? - Vicente fixou o olhar no homem, seus olhos escuros transbordavam indiferença.- Eu aceito a derrota, me mate. - O homem baixou a cabeça.Inferior em habilidade, ele admitiu a derrota.Ele sabia que não podia vencer Vicente.- Você quer morre
Pego de surpresa, Vicente gritou quando Cecília o mordeu firmemente, fazendo com que todos os seus músculos se contraíssem de dor.- Srta. Cecília, eu vim para salvá-la, por que você me mordeu? - Vicente gritou, rangendo os dentes.Cecília, contudo, não lhe deu atenção e mordeu ainda mais forte.- Você não é um cachorro, por que está mordendo pessoas? Me solte...- Quem é cachorro aqui é você! - Foi só então que Cecília soltou, seus olhos estavam vermelhos.Vicente quis repreendê-la, mas parou ao ver os olhos vermelhos de Cecília.Especialmente porque aqueles olhos ainda continham fragmentos de tristeza profunda.- Deixa pra lá. - Vicente suspirou, percebendo que Cecília tinha sido assustada.- Deixa pra lá? Eu não terminei com você, Vicente! - Cecília olhou fixamente para ele, seus olhos estavam cheios de ressentimento.- Srta. Cecília, eu acabei de salvá-la e, em vez de agradecer, você está se vingando de mim? - Vicente disse, claramente frustrado.- Eu me vingando de você? Você, um
Vicente sentiu um arrepio percorrer a cabeça.Este problema era muito maior do que qualquer outro enfrentado anteriormente.Cláudia estava claramente sob o efeito completo da droga!- Vicente, o que vamos fazer agora? - Perguntou Cecília, observando o estado sedutor de Cláudia, com o rosto corado e o coração acelerado.- A Comandante Cláudia deve ter sido afetada por algum tipo de droga que estimula o desejo sexual. O antídoto requer o uso de uma agulha especial, mas eu não a trouxe comigo, precisamos voltar para buscá-la. - Disse Vicente, com seriedade.Ele não esperava encontrar essa situação durante a viagem e só havia levado agulhas para matar, não para salvar vidas.Precisava voltar o mais rápido possível.- O que faremos com a Comandante Cláudia? - Perguntou Cecília, ansiosa.Ida e volta levariam pelo menos uma hora.Pelo estado da Comandante Cláudia, ela definitivamente não poderia esperar tanto tempo.- Eu a levarei comigo. - Afirmou Vicente, respirando fundo.Sabia que o tempo
- Patrícia Lawson, por quê? Por que você age assim comigo? Durante os cinco anos de casamento, eu não fui suficientemente bom para você? Por que você teve que me trair com outro homem em hotel pelas minhas costas!Na mansão, Vicente Walker estava com os olhos vermelhos, interrogando vigorosamente a mulher alta e elegante à sua frente, vestida com um conjunto de trabalho preto.Sobre a mesa diante deles, havia várias fotos de Patrícia sendo abraçada por um estranho pela cintura, entrando em um hotel juntos.- Vicente, você realmente me seguiu? - Patrícia franziu a testa, olhando para as fotos na mesa. Em seu rosto lindo, em vez de qualquer sinal de remorso, havia uma expressão de indiferença. - Se é assim, então vamos nos divorciar.- Divórcio? - Vicente ficou tonto, parecendo cambalear.Ele só queria uma explicação de Patrícia, que lhe dissesse que as coisas não eram como pareciam, mesmo que fosse uma mentira.Mas o que ele obteve foi um pedido de divórcio.- Sim, divórcio. Aqui está o