- Seu pervertido!Cecília observava as ações do homem, sentindo a pele instantaneamente coberta de arrepios. Esse pervertido estava, de fato, cheirando suas meias!- Me solte agora!Ela começou a lutar com toda a força que tinha.O desejo de sair dali e deixar aquele lugar era imenso.- Srta. Cecília, você cheira tão bem.O homem sorriu, seu rosto era iluminado por uma expressão de prazer intenso.- Seu pervertido!Cecília cerrava os dentes, a náusea de repulsa quase a dominava.- Eu sou pervertido? Srta. Cecília, se alguém deve ser culpado aqui, são essas suas pernas, tão perfeitamente formosas e encantadoras.O homem ignorava completamente os insultos de Cecília. Enquanto falava, inspirava profundamente, com uma ganância evidente em cada respiração.- Se afaste de mim, seu maldito pervertido!Cecília estava à beira da loucura, pálida de terror.No entanto, o homem ignorava completamente sua reação, os seus olhos estavam fixos nas coxas de Cecília, envoltas em meia-calça preta, como
Os seios já estavam à mostra, Cecília soltou um grito agudo de terror.O homem, excitado, lambeu os lábios e, lentamente, estendeu a mão direita, prestes a desabotoar por completo os botões da camisa dela.- Não, por favor!Cecília estava pálida e sacudia a cabeça em desespero.Contudo, seus apelos pareciam apenas estimular ainda mais o sistema nervoso do homem, fazendo com que seus olhos brilhassem com uma intensidade ainda maior.Ele desejava ter relações sexuais com a mulher sensual e atraente à sua frente!Ao ver a mão do homem se aproximar cada vez mais, Cecília finalmente fechou os olhos em agonia e desespero.Será que seria violada por aquele pervertido...- Não se mexa, levante as mãos! - Nesse momento, uma voz severa de mulher ressoou do alto da escada do segundo andar da fábrica.Devido à acústica do lugar, quando essa voz severa ecoou, provocou imediatos ecos.O homem parou.Cecília imediatamente abriu os olhos e, ao ver quem tinha ido resgatá-la, Cláudia, uma sensação de al
O olhar de Cláudia tremeu.Ela sabia bem ao que ele estava se referindo.Era uma substância que estimulava o desejo sexual!Ela inspirou profundamente, encarando friamente o homem:- Se eu ingerir isso, você libertará a Cecília?- Comandante Cláudia, isso dependerá do seu desempenho.O homem sorriu com malícia e lançou a pílula para Cláudia.Cláudia a apanhou, hesitou por um instante, então a engoliu de uma só vez.Cecília se emocionou.Não esperava que a Comandante Cláudia estivesse de fato disposta a fazer um sacrifício tão grande por ela!- Muito bem!Vendo isso, o homem começou a rir excitadamente, seu olhar para o corpo de Cláudia se tornou ainda mais desinibido.Essa mulher agora estava ao seu alcance!- Agora, você pode libertar a Cecília?Cláudia encarou o homem novamente.- Comandante Cláudia, eu não disse que a libertaria.O homem sorriu zombeteiro, lambendo os lábios.- Seu canalha! - Cláudia se enfureceu, seu rosto se tingia de vermelho de raiva. - Vou matar você agora mesm
No interior da fábrica, a respiração de Cláudia se tornava cada vez mais pesada.Sua testa começava a exibir uma fina camada de suor perfumado e suas bochechas adquiriam um vermelho tentador.Ela sentia seu corpo perdendo forças rapidamente.Maldição! Cláudia balançou a cabeça vigorosamente, tentando se manter lúcida.No entanto, sob o forte efeito da droga, todos os seus esforços eram em vão.- Comandante Cláudia, agora você deseja tanto que um homem tenha relações sexuais com você, não é?O homem observava a reação de Cláudia à sua frente, com olhos ardentes de desejo.Ele estava ansioso para ver esta orgulhosa Comandante sendo conquistada por ele!- Seu desgraçado... - Cláudia apertava os dentes, sua voz estava cheia de raiva.Porém, sob o efeito da droga, sua voz raivosa começava a se misturar com gemidos leves, soando mais como se estivesse fazendo charme.O homem sabia que Cláudia estava prestes a ceder e um sorriso malicioso surgia em seus lábios. Sua voz se tornava ainda mais
Um raio de luz fria voou, acertando diretamente o dorso da mão do homem.O homem gritou de dor, inalou ar frio de agonia e recuou a mão.Ele rapidamente abaixou a cabeça para examinar o dorso da mão.Ali, uma agulha de prata fria estava cravada, exatamente no centro do dorso de sua mão.O sangue começou a se infiltrar lentamente pela ponta da agulha.No mesmo instante, pela porta da escada, o som de passos ressoou.- Quem está aí?! - O homem rapidamente ergueu a cabeça e rugiu em direção à porta da escada.Vicente, com uma expressão gélida, fez sua aparição oficial no segundo andar ao dar o último passo.- Vicente!Cecília avistou Vicente primeiro e, imediatamente, seu coração saltou.Por que este homem, que fugia da morte, iria até ali?- Você, este sujeito... Finalmente chegou... - Cláudia virou a cabeça, sua visão embaçada também capturou a figura de Vicente. - Você precisa ter cuidado, este homem não é fácil de lidar... - Sua voz era delicada e fraca.Vicente deslocou seu olhar lev
Sim, Cecília estava permeada pelo medo. Ela ainda não desejava abandonar a vida. Suas palavras anteriores eram meramente um desabafo. Ela ansiava por continuar vivendo. Existiam inúmeras experiências não vividas, incontáveis maravilhas da vida que ela ainda não havia explorado...- Se silencie, sua voz me enfurece! Confrontado com a voz incômoda de Cecília, o homem, já predisposto ao mau humor, foi tomado por uma ira imediata. Cecília, assustada ao extremo, sentiu seu coração pulsar violentamente e as palavras prontas para serem ditas foram reprimidas em silêncio.- Vociferar contra uma mulher dessa maneira não seria, de certo modo, desrespeitoso? Foi então que Vicente interveio, lançando um olhar gélido ao homem. Um lampejo sombrio atravessou o olhar do homem ao encarar Vicente:- Se a existência dessa mulher é indiferente, por que a forma como me dirijo a ela lhe causaria qualquer preocupação?- A questão de ela viver ou morrer é uma coisa, sua postura como cavalheiro, é outr
Cecília piscou, surpresa.A cena que esperava, de Vicente com a cabeça aberta e sangrando, não aconteceu.Ao contrário, viu o homem segurando seu abdômen em agonia, se ajoelhando diante de Vicente.Suor frio escorria incessantemente por sua testa.Vicente olhava para o homem à sua frente com uma expressão fria:- Agora, vai se comportar?- Quem... Quem é você? - O homem levantou a cabeça, sua voz era excepcionalmente rouca.Num instante, a batalha foi decidida.Ele não conseguiu ver claramente os movimentos de Vicente!Isso significava que a força do outro estava muito acima da sua!Desde quando Lilian tinha alguém tão poderoso ao seu lado? Por que não havia nada sobre isso nas suas informações?- Você acha que merece uma resposta à sua pergunta? - Vicente fixou o olhar no homem, seus olhos escuros transbordavam indiferença.- Eu aceito a derrota, me mate. - O homem baixou a cabeça.Inferior em habilidade, ele admitiu a derrota.Ele sabia que não podia vencer Vicente.- Você quer morre
Pego de surpresa, Vicente gritou quando Cecília o mordeu firmemente, fazendo com que todos os seus músculos se contraíssem de dor.- Srta. Cecília, eu vim para salvá-la, por que você me mordeu? - Vicente gritou, rangendo os dentes.Cecília, contudo, não lhe deu atenção e mordeu ainda mais forte.- Você não é um cachorro, por que está mordendo pessoas? Me solte...- Quem é cachorro aqui é você! - Foi só então que Cecília soltou, seus olhos estavam vermelhos.Vicente quis repreendê-la, mas parou ao ver os olhos vermelhos de Cecília.Especialmente porque aqueles olhos ainda continham fragmentos de tristeza profunda.- Deixa pra lá. - Vicente suspirou, percebendo que Cecília tinha sido assustada.- Deixa pra lá? Eu não terminei com você, Vicente! - Cecília olhou fixamente para ele, seus olhos estavam cheios de ressentimento.- Srta. Cecília, eu acabei de salvá-la e, em vez de agradecer, você está se vingando de mim? - Vicente disse, claramente frustrado.- Eu me vingando de você? Você, um