- Quer brincar de jogos mentais comigo? - William perguntou friamente ao funcionário.O funcionário respondeu: - Sr. William, por favor, me diga diretamente! William deu um sorriso frio, tirou o celular do bolso e ligou para Jorge. Após a ligação, ele disse: - Encontre alguém para trazer a família dele. Ele então desligou a ligação e olhou para o funcionário, que ainda parecia perplexo, fazendo William franzir levemente as sobrancelhas. Será que o funcionário tinha uma boa resistência psicológica ou realmente não sabia o que estava acontecendo?Trinta minutos depois. Os seguranças trouxeram duas pessoas para o escritório. Ao ver o funcionário amarrado à cadeira, a mulher mais velha e a menina ficaram pálidas num instante.- Dario! - Papai! A mulher mais velha e a menina se aproximaram emocionadas. - Dario, o que você fez de errado? Dario balançou a cabeça, dizendo:- Mãe, eu também não sei o que fiz de errado.A mulher mais velha olhou para o homem sentado na cadeira com uma
- Mavis está instigando uma briga entre vocês, enquanto ela fica de camarote? - Marcela perguntou chocada. - Essa pessoa não tem vergonha? - Não. - Liliane balançou a cabeça. - Não é que ela esteja apenas assistindo. Ela está usando essa situação para ganhar a confiança de Miguel. Marcela franziu o cenho, perguntando: - Então, isso significa que Mavis está manipulando os sentimentos entre você e William através da influência e dos recursos de Miguel? Liliane massageou a testa. - Atualmente, há duas possibilidades: William ou Mavis e Miguel. - Lili, você tem alguma evidência de contato entre Mavis e Miguel? - Marcela perguntou.- Não tenho. - Liliane pegou um copo d'água. - Mas vou encontrar uma maneira de verificar. Marcela se deitou na mesa, bocejando de cansaço. - Ai, uma coisa atrás da outra... Liliane olhou para Marcela e perguntou com uma expressão de dúvida: - Marcela, você tem parecido muito sonolenta ultimamente, até mesmo deixou de lado sua vida noturna. Marcela boc
Liliane não tinha tempo para conversas banais.- Qual é o seu objetivo ao me enviar mensagens? Por que não vai direto ao ponto? - Liliane perguntou diretamente.Miguel sorriu, chamando o garçom com um gesto. - Traga um café para ela. - Tá. - Disse o garçom.- Não quero. - Liliane recusou. - Apenas água com limão está bom. - Está com pressa de voltar? - Miguel sorriu.Liliane olhou para ele com indiferença. - Tenho muitas coisas para lidar, você pode falar agora? Miguel deu um gole no café, sorrindo. - Posso entender que, se eu não te procurar, você não vai me procurar? - Sr. Miguel. - Liliane falou um pouco mais firme. - Saiba que estou ocupada todos os dias! - Muito bem, tenho um plano para fazer a fábrica da Novitex parar de funcionar, mas preciso da sua colaboração. - Miguel propôs.- Que plano? - Liliane perguntou.- Se os produtos entregues aos clientes apresentarem problemas, você acha que contratar uma designer ainda será útil?- Usar métodos tão desonestos para derrotar
Assim que Miguel saiu, o garçom chegou com a limonada para Liliane. Ela tomou alguns goles, mas achou difícil superar a sensação repugnante de que Miguel havia lhe causado.Enquanto isso, William estacionou em frente à delegacia. O chefe de polícia foi receber ele imediatamente.- Sr. William, quanto tempo! - O chefe de polícia estendeu a mão calorosamente.William apertou a mão dele e disse com suavidade: - Desta vez, preciso que você traga o culpado para fora. O chefe de polícia respondeu: - Não é problema, já mandei alguém buscar ele. Aguarde um momento, por favor. William assentiu. - Da próxima vez, convido você para tomar um chá. - Você é muito gentil, Sr. William. Antes que pudessem trocar mais algumas palavras, um policial trouxe Enzo para fora.Enzo, ao ver William, ficou petrificado. Ao se aproximar de William, ele abaixou a cabeça com medo. - Senhor... Sr. William. William lançou um olhar para ele e depois olhou para o chefe de polícia, dizendo: - Obrigado, vou co
Jorge concluiu e ligou o carro. William fixou o olhar na estrada escura, se sentindo envolto por uma sensação de impotência e vazio.Por mais dinheiro que ganhasse, ele não podia salvar seu filho!Vila Norte Verde. Miguel voltou para a mansão, onde um empregado imediatamente se aproximou para ajudar ele com os chinelos.Miguel perguntou com suavidade: - Ela acordou? - Não, Sr. Miguel. Desta vez, a dose da medicação foi mais forte, então ela não vai acordar tão cedo. - Respondeu o empregado.Miguel tirou o casaco. - Traga alguém aqui. - Claro, Sr. Miguel. No andar de cima, no quarto. Mavis estava deitada na cama, se sentindo confusa e incapaz de abrir os olhos. Ela se sentia como se estivesse sendo sugada por um redemoinho, sem forças para escapar.De repente, a porta se abriu com um estalo. Passos se aproximaram aos poucos e logo a voz embaçada de Miguel ecoou.- Mavis? - A voz de Miguel era suave enquanto chamava ela.Mavis tentou mexer os dedos, querendo responder, mas a exp
Após ouvir as palavras de Miguel, Mavis se sentiu mais segura. Ela deu um beijo suave nos lábios de Miguel e disse: - Obrigada, Miguel, mas agora eu preciso ir para casa. Depois de se arrumar, Mavis deixou a Vila Norte Verde e retornou à família Lima, onde encontrou Beatriz se preparando para sair.Mavis bloqueou o caminho de Beatriz e perguntou: - Qual é a situação lá? Beatriz lançou um olhar para ela e respondeu: - Eu não te disse que William ainda não encontrou o doador de medula? Mavis ficou irritada, dizendo: - Você não me mandou mensagem ontem! Beatriz retrucou: - Eu não mandei mensagem porque não tinha novidades! Você não acha irritante receber mensagens o tempo todo? - É melhor você ajustar sua atitude ao falar comigo! - Mavis se aproximou de Beatriz. - Você quer que eu continue vigiando? Então me deixe passar! - Beatriz segurou sua raiva.- Mais vale você não tentar jogar jogos comigo! Depois de suas palavras, Mavis entrou na mansão, pisando firmemente com seus sal
- Como você pretende testar ela? - Perguntou William.Vinícius deu de ombros. - Isso você não precisa se preocupar, apenas espere pelos resultados. William ponderou por um momento, depois disse:- Se ela tiver, negocie o preço com ela primeiro. - Eu sei como lidar. - Disse Vinícius. - Você pode confiar em mim. - Tá bom.À tarde. Vinícius ligou para Mavis e os dois se encontraram em um café próximo ao hospital.Quando Mavis entrou no café usando óculos escuros, ela avistou Vinícius e foi até ele.Vinícius olhou para Mavis e depois para o céu nublado, perguntando: - Num dia nublado desses, por que está usando óculos escuros? Mavis se sentou e disse com a voz abafada:- Não tenho conseguido dormir bem por causa do Breno. Vinícius sentiu um lampejo de desprezo. Onde estava a sua consciência quando ela estava maltratando Breno? Agora ela estava agindo como uma boa pessoa?Vinícius conteve suas emoções enquanto olhava para ela. - Não vou enrolar você. Você tem uma medula óssea compa
Vinícius observou Marcela, que também virou a cabeça e o viu.Os olhares se cruzaram, Marcela logo percebeu a presença de Mavis do outro lado de Vinícius.Um olhar de repugnância surgiu rapidamente nos olhos de Marcela.Vinícius se levantou de repente, deixando Mavis para trás e se dirigindo a Marcela.Curiosa, Mavis virou a cabeça para ver.Ao ver Marcela e Vinícius saindo às pressas do café, ela demonstrou um olhar de desprezo no rosto.Fora do café.Vinícius alcançou rapidamente Marcela e segurou seu braço. - Marcela, o que você está fazendo aqui? Está indo para o hospital? Está se sentindo mal? Marcela empurrou com força a mão de Vinícius, gritando: - Fique longe de mim! Só de ver você me dá vontade de vomitar! Vinícius franziu a testa, perguntando: - O que foi? Já se passou tanto tempo desde o último incidente, você ainda não consegue me perdoar? - Perdoar? - Marcela deu um sorriso frio, apontando para Mavis dentro do café. - Você está sentado com Mavis agora e espera que eu