- Como você pretende testar ela? - Perguntou William.Vinícius deu de ombros. - Isso você não precisa se preocupar, apenas espere pelos resultados. William ponderou por um momento, depois disse:- Se ela tiver, negocie o preço com ela primeiro. - Eu sei como lidar. - Disse Vinícius. - Você pode confiar em mim. - Tá bom.À tarde. Vinícius ligou para Mavis e os dois se encontraram em um café próximo ao hospital.Quando Mavis entrou no café usando óculos escuros, ela avistou Vinícius e foi até ele.Vinícius olhou para Mavis e depois para o céu nublado, perguntando: - Num dia nublado desses, por que está usando óculos escuros? Mavis se sentou e disse com a voz abafada:- Não tenho conseguido dormir bem por causa do Breno. Vinícius sentiu um lampejo de desprezo. Onde estava a sua consciência quando ela estava maltratando Breno? Agora ela estava agindo como uma boa pessoa?Vinícius conteve suas emoções enquanto olhava para ela. - Não vou enrolar você. Você tem uma medula óssea compa
Vinícius observou Marcela, que também virou a cabeça e o viu.Os olhares se cruzaram, Marcela logo percebeu a presença de Mavis do outro lado de Vinícius.Um olhar de repugnância surgiu rapidamente nos olhos de Marcela.Vinícius se levantou de repente, deixando Mavis para trás e se dirigindo a Marcela.Curiosa, Mavis virou a cabeça para ver.Ao ver Marcela e Vinícius saindo às pressas do café, ela demonstrou um olhar de desprezo no rosto.Fora do café.Vinícius alcançou rapidamente Marcela e segurou seu braço. - Marcela, o que você está fazendo aqui? Está indo para o hospital? Está se sentindo mal? Marcela empurrou com força a mão de Vinícius, gritando: - Fique longe de mim! Só de ver você me dá vontade de vomitar! Vinícius franziu a testa, perguntando: - O que foi? Já se passou tanto tempo desde o último incidente, você ainda não consegue me perdoar? - Perdoar? - Marcela deu um sorriso frio, apontando para Mavis dentro do café. - Você está sentado com Mavis agora e espera que eu
- Está Mavis?! - Liliane exclamou, perplexa. - Você tem certeza? - Tenho certeza, Lili. Por que você não acredita em mim? - Marcela choramingou com tristeza.Liliane tentou acalmá-la: - Eu acredito em você, mas é improvável que Vinícius esteja envolvido com Mavis... Anteriormente, quando Mavis estava com William, Vinícius sempre a defendia. Como ele poderia estar com Mavis agora?Marcela engasgou com as lágrimas: - Agora só acredito no que vi com meus próprios olhos. Liliane suspirou e mudou de assunto: - Você foi ao hospital hoje? - Fui ao hospital, mas só parei para tomar um café. Agora não tenho vontade de ir mais. - Marcela respondeu.- Então, vou com você outro dia. - Liliane ofereceu.- Tá, eu quero passar um tempo na sua casa, talvez jantar. - Marcela sugeriu.Liliane sorriu com ironia.- Você conhece a senha da porta, pode vir direto, não precisa pedir permissão. - Eu só estava testando se você estava ansiosa para me ver. - Marcela brincou, então acrescentou. - Ah, fala
William perguntou com gentileza: - Você não tem medo de ela te machucar? Breno balançou a cabeça e deu a William um sorriso leve. - Papai vai me proteger. A palma quente e acolhedora de William afagou a cabeça de Breno. - Me dê mais dois dias, se não conseguirmos encontrar, eu procurarei ela, está bem? Breno assentiu obedientemente. - Está bem. Mal as palavras foram ditas, Breno fechou os olhos e adormeceu profundamente.William começou a recuar sua mão, mas ao ver um tufo de cabelo na palma da mão, sentiu como se seu peito fosse esmagado duas vezes. Ele havia esquecido que, durante esse tempo todo, estava tão preocupado com a saúde de Breno que se esqueceu de seu cabelo caindo.Ele segurou a dor em seu peito e se levantou com o rosto tenso.Ao sair do quarto, William instruiu o segurança a chamar um cabeleireiro.Mansão Baía.Liliane estava prestes a descer para pedir a Dora para fazer mais comida, quando seu celular começou a tocar.Ela pegou o celular e viu que se tratava d
- Liliane, você não pode ir! - Marcela disse. - Esse tipo de pessoa pode fazer algo com você! Mal Marcela terminou de falar, Dora entrou segurando uma bolsa de gelo. Dora olhou para as duas e entendeu que deveria entregar a bolsa de gelo para Marcela.Marcela agradeceu ao receber: - Obrigada. - Não há de quê! Depois disso, Dora saiu.Liliane se levantou e foi até Marcela, pegando a bolsa de gelo e colocando levemente sobre os olhos dela.- Eu vou ter cuidado, não se preocupe. Se preocupe mais com você mesma, está bem? - Liliane disse, resignada.Marcela se deitou sobre as pernas de Liliane. - Eu estou bem. Vai passar em breve. Liliane suspirou e perguntou:- Você conhece a região pobre de Serra da Esperança?- Eu não conheço, por quê? - Marcela ficou surpresa.- Eu quero fazer trabalho voluntário. A Sra. Rebeca me pediu para fazer roupas para as crianças pobres da região, eu também quero levar alguns suprimentos. - Liliane explicou.Marcela se sentou de repente.- Levar? Você va
O rosto dele estava tão pálido, a mãe certamente ficaria assustada com essa aparência, não ficaria? Breno baixou a mão e se apoiou na pia do banheiro. Quanto mais tempo ele levaria para se recuperar? Quanto mais tempo até o transplante de medula óssea? Ele queria tanto ver a mãe e contar a ela como estava sofrendo todos os dias. A medicação torturava ele tanto que ele não conseguia comer nada, e à noite a dor deixava ele confuso. Ele não queria preocupar mais o pai, mas estava tão cansado... Breno se encheu de amargura, ergueu a mão para abrir a porta do banheiro e, ao fazê-lo, ouviu a voz do médico:- Sr. William, os glóbulos brancos aumentaram um pouco, então não se preocupe, uma vez que o transplante de medula óssea for feito, tudo ficará bem rapidamente. - Após o transplante de medula óssea, ainda será necessário fazer quimioterapia? - William perguntou com voz grave. O médico respondeu: - Não, não será necessário, mas sem a medula óssea, a quimioterapia precisará continua
Liliane afastou a mão de Mavis com um tapa. - Se tem algo a dizer, diga claramente! Não finja por aqui! - O que mais eu poderia dizer? - Mavis recuou a mão, massageando o dorso machucado, onde Liliane a havia batido. - Só queria te informar: William é meu e sempre será meu. Você, por outro lado, não só não pode ter ele, como também não terá Miguel! Liliane soltou um sorriso irônico.- Você realmente é generosa, só falta ganhar um apelido de “ônibus”. A expressão de Mavis escureceu num instante. - Liliane, é melhor você me respeitar mais! Caso contrário, não vou fazer as coisas serem fáceis para o seu filho! - Se não tem medo de eu te bater, pode tentar. Ao ouvir isso, Mavis mostrou um lampejo de medo nos olhos. Ela se endireitou e bufou para Liliane: - Não tenho tempo para conversar com você! Depois disso, Mavis entrou rapidamente no restaurante. Liliane observou suas costas enquanto sua mente estava em tumulto. Ela não conseguia entender por que William ainda estava se en
William estreitou os olhos frios. - Seu filho não necessariamente era meu, não se esqueça que você teve outros homens enquanto estava comigo! As palavras de William deixaram Mavis sem reação. Com uma voz tensa, ela murmurou: - S-sinto muito, William. - Não estou aqui para ouvir suas desculpas. - Disse William com impaciência visível. - Posso concordar com o seu pedido. - É sério? Você vai me deixar cuidar de Breno? - Os olhos de Mavis se iluminaram. William continuou observando Mavis atentamente. O que ela estava planejando afinal?William continuou com uma voz fria: - Vou mandar meu advogado preparar um contrato para você. Durante a recuperação de Breno, se eu descobrir que você fez algo contra ele, não hesitarei em levar você à delegacia pessoalmente! Mavis assentiu repetidamente.- Eu não vou fazer nada, eu juro... - Enquanto falava, lágrimas caíam de seus olhos inchados. - Eu realmente me arrependo, vou cuidar muito bem de Breno. Ao ver Mavis chorando, William sentiu repu