Marcela estava confusa, perguntando: - Minha cabeça não está acompanhando. O que você quer dizer com “também estão mirando nele”? Liliane explicou com calma: - Desde a morte de Marta, William tem sofrido, me questionando. Depois veio a morte de Lucinda, e fui eu quem sofreu, questionando William. Agora é o caso do Carlos. - Isso me assusta um pouco. - Disse Marcela. - Será que alguém está instigando conflitos entre vocês nas sombras? - Não tenho certeza. - Respondeu Liliane, se mantendo completamente calma. - Talvez eu esteja pensando demais nisso. Vamos investigar primeiro. - Está bem, então me dê mais um tempo. - Disse Marcela.- Tá bom. Hospital Santa Cruz.William chegou ao quarto com uma tigela de canja preparada pela babá. Vinícius passou a noite toda sem dormir e, quando viu William, parecia tão exausto quanto um panda.- William. - Disse Vinícius, se levantando sem entusiasmo. - Agora é com você. Preciso voltar para descansar. William colocou a tigela na mesa ao lado da
- O responsável pelo acidente foi encontrado? - Perguntou Eduardo.- Ontem à noite, fui à delegacia... - Liliane estava prestes a responder quando passos foram ouvidos na porta.Todos se viraram para ver a enfermeira empurrando Carlos de volta. As palavras de Liliane ficaram presas na garganta. Ela lançou um olhar para Eduardo, indicando que conversariam mais tarde.Eduardo assentiu levemente e se dirigiu a Carlos. - Como você está agora?Carlos respondeu com um sorriso leve: - Muito melhor. Não era nada sério desde o início. - Trouxe o seu café da manhã. Venha comer um pouco. - Liliane interveio.Carlos empurrou a cadeira de rodas sozinho para dentro. - Acabei de fazer alguns exames e estava prestes a ir para a cantina. Agora não preciso mais. Alice correu até Carlos e olhou para suas pernas cobertas por um cobertor fino. Ela cumprimentou com voz doce:- Papai Carlos. Carlos olhou para Alice. - Sim, Alice, o que foi? - Papai Carlos, se sua cabeça está doendo, por que você está
- Serafim é uma cidade grande afinal, é normal que algumas informações sejam divulgadas através das conexões sociais. - Disse Liliane.Eduardo ainda sentia que algo não estava certo. Afinal, eles tinham instruído que a informação sobre o centenário não fosse divulgada até que uma decisão fosse tomada. Carlos realmente soube sobre isso através das enfermeiras?Eduardo afastou esse pensamento e perguntou: - E sobre o centenário, você tem alguma ideia? - Sim, ainda sobre o assunto da Mavis, eu quero resolver isso durante o centenário. - Disse Liliane. - Não conseguimos nas duas vezes anteriores, não acredito que haverá uma terceira chance. - Tomara. - Suspirou Eduardo. - Tenho que admitir, a sorte da Mavis é boa. - Por mais sorte que ela tenha, os crimes que cometeu serão revelados um dia! - Liliane soltou um sorriso frio. No hospital. Jorge trouxe um documento para William.Vendo Breno dormindo, ele baixou a voz e entregou o documento: - Sr. William, aqui estão os registros de c
- Quer brincar de jogos mentais comigo? - William perguntou friamente ao funcionário.O funcionário respondeu: - Sr. William, por favor, me diga diretamente! William deu um sorriso frio, tirou o celular do bolso e ligou para Jorge. Após a ligação, ele disse: - Encontre alguém para trazer a família dele. Ele então desligou a ligação e olhou para o funcionário, que ainda parecia perplexo, fazendo William franzir levemente as sobrancelhas. Será que o funcionário tinha uma boa resistência psicológica ou realmente não sabia o que estava acontecendo?Trinta minutos depois. Os seguranças trouxeram duas pessoas para o escritório. Ao ver o funcionário amarrado à cadeira, a mulher mais velha e a menina ficaram pálidas num instante.- Dario! - Papai! A mulher mais velha e a menina se aproximaram emocionadas. - Dario, o que você fez de errado? Dario balançou a cabeça, dizendo:- Mãe, eu também não sei o que fiz de errado.A mulher mais velha olhou para o homem sentado na cadeira com uma
- Mavis está instigando uma briga entre vocês, enquanto ela fica de camarote? - Marcela perguntou chocada. - Essa pessoa não tem vergonha? - Não. - Liliane balançou a cabeça. - Não é que ela esteja apenas assistindo. Ela está usando essa situação para ganhar a confiança de Miguel. Marcela franziu o cenho, perguntando: - Então, isso significa que Mavis está manipulando os sentimentos entre você e William através da influência e dos recursos de Miguel? Liliane massageou a testa. - Atualmente, há duas possibilidades: William ou Mavis e Miguel. - Lili, você tem alguma evidência de contato entre Mavis e Miguel? - Marcela perguntou.- Não tenho. - Liliane pegou um copo d'água. - Mas vou encontrar uma maneira de verificar. Marcela se deitou na mesa, bocejando de cansaço. - Ai, uma coisa atrás da outra... Liliane olhou para Marcela e perguntou com uma expressão de dúvida: - Marcela, você tem parecido muito sonolenta ultimamente, até mesmo deixou de lado sua vida noturna. Marcela boc
Liliane não tinha tempo para conversas banais.- Qual é o seu objetivo ao me enviar mensagens? Por que não vai direto ao ponto? - Liliane perguntou diretamente.Miguel sorriu, chamando o garçom com um gesto. - Traga um café para ela. - Tá. - Disse o garçom.- Não quero. - Liliane recusou. - Apenas água com limão está bom. - Está com pressa de voltar? - Miguel sorriu.Liliane olhou para ele com indiferença. - Tenho muitas coisas para lidar, você pode falar agora? Miguel deu um gole no café, sorrindo. - Posso entender que, se eu não te procurar, você não vai me procurar? - Sr. Miguel. - Liliane falou um pouco mais firme. - Saiba que estou ocupada todos os dias! - Muito bem, tenho um plano para fazer a fábrica da Novitex parar de funcionar, mas preciso da sua colaboração. - Miguel propôs.- Que plano? - Liliane perguntou.- Se os produtos entregues aos clientes apresentarem problemas, você acha que contratar uma designer ainda será útil?- Usar métodos tão desonestos para derrotar
Assim que Miguel saiu, o garçom chegou com a limonada para Liliane. Ela tomou alguns goles, mas achou difícil superar a sensação repugnante de que Miguel havia lhe causado.Enquanto isso, William estacionou em frente à delegacia. O chefe de polícia foi receber ele imediatamente.- Sr. William, quanto tempo! - O chefe de polícia estendeu a mão calorosamente.William apertou a mão dele e disse com suavidade: - Desta vez, preciso que você traga o culpado para fora. O chefe de polícia respondeu: - Não é problema, já mandei alguém buscar ele. Aguarde um momento, por favor. William assentiu. - Da próxima vez, convido você para tomar um chá. - Você é muito gentil, Sr. William. Antes que pudessem trocar mais algumas palavras, um policial trouxe Enzo para fora.Enzo, ao ver William, ficou petrificado. Ao se aproximar de William, ele abaixou a cabeça com medo. - Senhor... Sr. William. William lançou um olhar para ele e depois olhou para o chefe de polícia, dizendo: - Obrigado, vou co
Jorge concluiu e ligou o carro. William fixou o olhar na estrada escura, se sentindo envolto por uma sensação de impotência e vazio.Por mais dinheiro que ganhasse, ele não podia salvar seu filho!Vila Norte Verde. Miguel voltou para a mansão, onde um empregado imediatamente se aproximou para ajudar ele com os chinelos.Miguel perguntou com suavidade: - Ela acordou? - Não, Sr. Miguel. Desta vez, a dose da medicação foi mais forte, então ela não vai acordar tão cedo. - Respondeu o empregado.Miguel tirou o casaco. - Traga alguém aqui. - Claro, Sr. Miguel. No andar de cima, no quarto. Mavis estava deitada na cama, se sentindo confusa e incapaz de abrir os olhos. Ela se sentia como se estivesse sendo sugada por um redemoinho, sem forças para escapar.De repente, a porta se abriu com um estalo. Passos se aproximaram aos poucos e logo a voz embaçada de Miguel ecoou.- Mavis? - A voz de Miguel era suave enquanto chamava ela.Mavis tentou mexer os dedos, querendo responder, mas a exp