Depois de Marcela se libertar, Vinícius agarrou ela novamente.Ele não podia soltar ela, caso contrário, ele realmente a perderia.Como Marcela não queria ouvir, Vinícius se virou para Juliana e disse: - Srta. Juliana, ela é minha namorada! O encontro de hoje não foi por minha vontade, fui forçado por minha mãe a chegar a esse ponto. O que eu disse antes era apenas para te fazer sentir nojo de mim, não significava nada além disso. Adeus! - Você é nojento mesmo! - Marcela olhou com desgosto para Vinícius, que tentava explicar, e saiu.Vinícius rapidamente correu atrás dela, indo para fora do café.Ao ver Marcela entrando em um carro desconhecido, Vinícius ficou um pouco surpreso.Marcela estava seguindo ele em outro carro?Vinícius não ousou pensar muito e foi até o lado do passageiro, abrindo a porta e entrando.- Saia do carro. - Disse Marcela, em tom frio.Vinícius franziu a testa. - Você poderia se acalmar e deixar eu explicar? Marcela se virou para encarar ele. - Eu não estou
Liliane olhou para o relógio no pulso. - Tudo bem, espere por mim. Chegarei em meia hora. - Ok, estou te esperando. Após desligar a chamada, Liliane foi para o Sabor Fluvial e Marítimo.Vinte minutos depois. Liliane chegou a sala privada do Sabor Fluvial e Marítimo, ela ficou surpresa quando viu Marcela com os olhos vermelhos, comendo pesadamente. Ela fechou a porta e se sentou em frente a Marcela. - Marcela? Quem te machucou? Marcela deixou a colher de lado e terminou de mastigar lentamente sua comida, sua voz estava engasgada. - Terminamos. - Por que terminaram? - Liliane ficou chocada. Eles não estavam bem esses últimos dias?Marcela franziu os lábios e começou a chorar num instante. Entre soluços, ela explicou como descobriu que Vinícius estava participando de encontros às cegas.- Lili, eu tentei muito me controlar. Eu tentei não fazer um escândalo em público, não quero me tornar uma mulher histérica por causa de um relacionamento. Mas meu coração dói tanto, é como se alg
Vinícius ficou sem palavras olhando para Jorge.Jorge ficou confuso, sem entender por que o Sr. Vinícius estava o encarando daquela maneira.William se levantou. - Entendi, vou pegar Breno esta tarde. Jorge assentiu e entregou a William um aviso. - Sr. William, aqui está outro aviso sobre o exame médico da escola que precisa ser assinado. William pegou o papel e assinou rapidamente.Vinícius ficou confuso. - Por que você está levando o Breno ao hospital? - Ele tem emagrecido muito ultimamente e não tem apetite, está visivelmente abatido. - Ah, talvez esteja chateado por não ver Liliane, o filho da minha tia é assim. - Disse Vinícius.William olhou friamente para ele. - Você acha que Breno é assim? - Você não pode pensar assim, Breno só tem cinco anos, não projete seus próprios pensamentos nele! - Disse Vinícius. William ficou em silêncio. Talvez ele estivesse sendo muito rigoroso com a criança? Vinícius sugeriu. - Vamos almoçar primeiro, afinal, o exame é à tarde. William ass
Então, todas aquelas coisas que William disse sobre se preocupar com as crianças e com ela eram mentiras? Liliane deu um sorriso irônico. O que isso significava? Ele estava tratando ela como uma burra? Liliane se virou para Vinícius. - Sr. Vinícius, se você não tem a intenção de levar as coisas a sério com Marcela, então deixe ela ir! - Eu não vou deixar ela ir, meus sentimentos por Marcela não são tão superficiais como vocês pensam! - Recusou Vinícius.- Ignorando os sentimentos dos seus pais? - Perguntou Liliane, com desdém.- Eu só não quero que meus pais coloquem Marcela em uma situação difícil. - Explicou Vinícius.- É porque você tem medo de que seus pais não aceitem ou é porque você não confia em Marcela? - Liliane pressionou. - Você pode não entender Marcela, ela não é alguém que recue diante de um desafio! Ela odeia ser enganada, mesmo que seja para o bem dela, você não pode esconder tudo dela. - Você não é assim? - Disse William friamente, seu rosto emanava frieza. - Me f
Ao pensar naquela cena, ele não pôde deixar de questionar: - Você está tentando usar ele ou apenas se aproximar dele? Liliane ficou meio surpresa. - William, se você não confia em mim, por que se dar ao trabalho de me perguntar? - Só quero ouvir a verdade! - Todas as palavras que eu digo são automaticamente rotuladas como mentiras aos seus olhos? - Liliane não pôde deixar de gritar para ele. Ela se arrependeu de ter dado um passo atrás para explicar. Ele simplesmente não acreditava no que ela dizia!- Está se irritando porque fui capaz de descobrir a verdade? - Zombou William.Liliane apertou os punhos e respirou fundo. - William, por favor, vá ao hospital verificar sua paranoia! Eu te imploro, pare de me torturar! Não aguento mais suas suspeitas repetidas vezes! Dito isso, Liliane se levantou e saiu da sala privada, deixando William sozinho para ponderar sobre suas palavras.Qual delas era a verdadeira?À tarde. Liliane contou a Marcela o que Vinícius havia dito.Marcela resp
Não demorou muito, após Liliane enviar a mensagem, Carlos ligou para ela. Carlos, preocupado, perguntou: - Por que você quer ir à família Lima? Precisa que eu vá com você? Estou preocupado que o Sr. Gilberto possa fazer algo contra você. Ouvindo a urgência na voz de Carlos, Liliane riu. - Por que você está mais nervoso do que eu? - Com o exemplo do Sr. Guilherme, como posso ficar tranquilo? - Eu não quero envolver você nisso. Houve um momento de silêncio do outro lado da linha antes de Carlos dizer, com voz baixa: - Você acha que eu não sou capaz o suficiente para te proteger? Percebendo a melancolia na voz de Carlos, Liliane sentiu um aperto no coração. - Carlos, não é isso que eu quis dizer. Estou preocupada que você também seja humilhado. Carlos respondeu com calma e firmeza: - Não importa o que aconteça, estarei ao seu lado. As palavras de Carlos amoleceram o coração de Liliane. Se sentir protegida era reconfortante.Liliane suspirou aliviada. - Está bem, então vamos j
No momento em que seus olhares se encontraram, Liliane claramente viu a curiosidade nos olhos de William. Ele estava se perguntando por que ela também estava ali.Liliane desviou o olhar e, logo em seguida, William se aproximou dela com passos largos. Com um ar gélido pairando sobre eles, a voz fria de William também acompanhou. - Eu acho que já deixei claro que não quero mais que você veja Breno. Liliane deu um olhar de soslaio a ele. - Esta escola é sua propriedade? Você decide quem pode ou não frequentar? William franziu o cenho e olhou para o número da sala de aula na parede. Em um instante, ele entendeu.Ele segurou o pulso de Liliane e levou ela em direção ao carro.O gesto abrupto de William despertou a raiva em Liliane. Ela queria se libertar e queria xingar, mas ao ver tantos pais ao redor, ela não podia brigar com William na frente de todos. Afinal, não era apenas a imagem deles que estava em jogo, mas também a das crianças!Assim que entraram no carro, William questio
Ao chegar em casa, Liliane estava prestes a preparar o jantar para os dois filhos quando uma mulher saiu da cozinha.Ela tinha um rabo de cavalo alto e um rosto bonito que parecia ter cerca de vinte anos.Ao ver Liliane, seus olhos se iluminaram e, revelando um par de presas adoráveis, ela disse com um sorriso: - Srta. Liliane, olá! Eu sou a Dora, a babá que o Sr. Eduardo mandou aqui. Mal Dora terminou de falar, Eduardo veio da sala de estar. - Lili, você voltou.- Eduardo, o que é isso... - Liliane ficou intrigada. - Para que você não se esforce muito, eu trouxe uma babá para você. A Dora é muito habilidosa, não só cozinha bem, mas também tem um monte de certificados. - Eduardo sorriu. - Certificados? - Liliane ficou confusa. - Que certificados? Eduardo olhou para Dora e ela se adiantou para a entrada, tirando uma grande carteira de seua própria mochila.Então, ela se aproximou de Liliane e entregou os documentos com as mãos. - Srta. Liliane, por favor, dê uma olhada! Liliane