- Eu não faço ideia! – Vinícius parecia confuso.- Atenda a ligação da Lili primeiro, veja o que está acontecendo. – Sugeriu Marcela. Vinícius disse “Ok” e, depois de atender, colocou no viva-voz.- Liliane, o que está acontecendo? – Perguntou Vinícius.Liliane, mantendo a calma, perguntou: - Sr. Vinícius, gostaria que você me explicasse sobre a questão repentina da fábrica querer rescindir o contrato de aluguel! Marcela e Vinícius ficaram chocados com o que ouviram.Rescindir o contrato de aluguel?Marcela olhou com surpresa para Vinícius, enquanto ele sentiu um aperto no coração e rapidamente respondeu a Liliane: - Isso é impossível! Eu nunca considerei essa possibilidade!- Sr. Vinícius, nós concordamos em alugar a fábrica por seis meses, é uma questão de honra cumprir com o acordo! – Disse Liliane.- Vou verificar os detalhes e te dar uma resposta amanhã. Por favor, não se preocupe. – Respondeu Vinícius, ficando sério aos poucos.- Está bem. – Concordou Liliane.Após desligar,
Depois que Vinícius saiu correndo da mansão, William mostrou um sorriso de desdém. Será que ele nunca procurou por evidências? Infelizmente, as evidências desapareceram no dia do incidente!No dia seguinte, enquanto Vinícius estava deitado na cama depois de passar a noite procurando por evidências, recebeu uma ligação de Marcela.Ele planejava pensar em como explicar a situação, mas sem querer, atendeu a ligação.- Vinícius! Onde está a explicação? Você desapareceu a noite toda ontem! É tão difícil dar uma explicação? – Gritou Marcela, do outro lado da linha.Vinícius coçou a cabeça e se sentou na cama, visivelmente exausto, respondendo:- Por favor, se acalme e me escute.Ao ouvir a voz rouca de Vinícius, Marcela acalmou um pouco. - Me diga, o que está acontecendo.Vinícius respirou fundo. - Marcela, eu preciso pedir desculpas. A fábrica não é minha. - O quê? – Exclamou Marcela, surpresa. – O que você quer dizer com não é sua? Você disse que era sua naquela hora! Vinícius decidi
- Diretora Nanda, por que você não me responde? – Perguntou Kerry.- A construção ainda vai levar pelo menos mais um mês. – Respondeu Nanda.Kerry franziu a testa, continuando:- Um mês não é muito, mas o problema é o tempo que temos disponível com a fábrica nos dando apenas uma semana. Nanda ficou em silêncio e Kerry não disse mais nada.Quando chegou ao escritório no andar de cima, Kerry finalmente ligou para Liliane.Liliane atendeu, sua voz estava um pouco ansiosa: - Kerry, você verificou o estoque com o gerente da fábrica?- Sim, verifiquei. Não temos estoque algum. Nossos pedidos são simplesmente enormes! – Respondeu Kerry.Liliane massageou as têmporas com uma dor de cabeça crescente. Era a primeira vez que ela sentia que ter muitos pedidos não era uma coisa boa.Vinícius ainda não havia retornado com informações sobre a situação da fábrica. Ela não tinha ideia do que fazer a seguir.Kerry se jogou na cadeira de descanso, enquanto disse:- Quando você vai voltar? Sem você aqui
A fábrica de roupas do Grupo Barbosa era a terceira maior de Serafim, com uma produção que não só não era lenta, mas também incluía uma oficina têxtil.Ela precisava encontrar uma maneira de fazer com que Gabriel ajudasse ela a superar mais um obstáculo naquela noite!Quatro da tarde.Liliane mandou a cuidadora retirar as roupas do armário.Enquanto a cuidadora ajudava Liliane a trocar de roupa, perguntou: - Srta. Liliane, você vai sair do hospital mesmo com seus ferimentos ainda não cicatrizados? Liliane assentiu com a cabeça. - Sim, tenho algo para resolver. Se o médico perguntar, diga que fui em casa buscar algo. - Você realmente precisa sair? – Perguntou a cuidadora, preocupada. – Se suas feridas se abrirem, terá que levar pontos novamente.Liliane respondeu com um sorriso suave: - Não se preocupe, é apenas um compromisso.- Um compromisso? – Exclamou a cuidadora. – Srta. Liliane, você não pode beber! - Bem, não se preocupe, sei me controlar. – Respondeu Liliane.Vendo que Li
Vinícius colocou a foto de volta na pasta, abaixou devagar a mão e disse:- Desculpe, não vou mais me envolver nisso.Ele teve que pensar nas coisas sob a perspetiva de William. Se estivesse no lugar dele, também poderia suspeitar de Marcela. Ele não conseguia nem imaginar o quão devastador foi para William ver sua mãe naquele estado.Com sua mãe biológica morta de forma tão brutal diante de seus olhos, ninguém conseguiria manter a sanidade.William fechou a gaveta e trancou, depois olhou para o relógio em seu pulso e perguntou:- Você tem mais alguma coisa para dizer?- Ah, eu estava pensando em te convidar para jantar. Você vai sair? – Perguntou Vinícius, de volta.- Compromissos. – Respondeu William, pegando seu casaco. – Você pode ir. - Ah, tudo bem então. – Disse Vinícius.Cinco e meia.Liliane chegou ao Restaurante do Rio e ligou para Marcela antes de subir.Ela queria garantir que não ficaria ocupada com compromissos até tarde e perderia a hora de falar com os filhos.Marcela
Liliane não sabia, mas sua presença estava sendo observada por William e Jorge.Jorge ficou perplexo por um momento. - Sr. William, aquela parece ser a Srta. Liliane. William franziu de leve o cenho. - Sim, é.- Mas a Srta. Liliane não estava no hospital? Como ela está aqui e pode beber? – Jorge lançou uma série de perguntas.William olhou descontente para Jorge. - Se você está tão interessado, por que não vai perguntar a ela pessoalmente?Jorge percebeu que estava indo longe demais e rapidamente desviou o olhar. - Desculpe, Sr. William.William se levantou e entrou na sala ao lado da que Liliane estava.Enquanto isso, na sala 303.Liliane e Gabriel apertaram as mãos e se cumprimentaram antes de se sentarem. Liliane disse: - Sr. Gabriel, trouxe o vinho que você gosta.Ela colocou a garrafa na mesa e fez sinal para o garçom abrir.Os olhos de Gabriel brilharam. - Realmente, Sra. Liliane, você é muito generosa. Eu normalmente não teria coragem de beber isso.Liliane disse com um s
A mão de Gabriel ainda estava passeando pelo ombro de Liliane. - Sra. Liliane, sou um homem que gosta de beber antes de falar.Liliane apertou com firmeza as mãos. Ela não podia ouvir o que ele estava insinuando? Ele só queria esperar até que ela estivesse bêbada para facilitar as coisas? Assim, quando ela estivesse vulnerável, ele naturalmente concordaria! Liliane respirou fundo, depois disse:- Sr. Gabriel, você deve estar ciente da situação atual da minha empresa. Meu problema é que minha fábrica ainda não está construída. Você, como empresário experiente, sabe o quão difícil é resolver certos problemas. Contanto que possamos colaborar uma vez, podemos nos ajudar mutuamente no futuro. Não é uma boa oportunidade?Gabriel moveu ligeiramente a mão em seu ombro, então sorriu.- Sra. Liliane, minha empresa está indo muito bem agora. Se há dificuldades, são as que você está enfrentando, não eu. – Disse Gabriel, enquanto se aproximou de Liliane e o cheiro de álcool em sua respiração ati
Ele sentiu uma estranha comoção em seu coração. - Você ainda não me deu uma explicação sobre minha mãe! – Disse William.- Explicação? – Liliane soltou um sorriso irônico. – Tudo bem! Eu te darei! Ela ergueu o queixo em direção a William, então agarrou sua grande mão, colocando ela em seu pescoço.- A explicação está aqui, se quiser pegar! – Provocou Liliane.Seus dedos tocaram a pele quente de Liliane e os olhos sombrios de William se estreitaram.- Liliane, não me force! - Te forçar? – Zombou Liliane, com a voz tremendo. – Você já não fez isso antes? William, se você está tão convencido de que foi eu quem fez isso, então me mate! Não finja que não quer minha vida! Em vez de me interrogar repetidamente, por que não simplesmente tira a minha vida para que eu possa acompanhar sua mãe no túmulo? Você quer que eu admita que matei sua mãe, não é mesmo? Então aqui está! Eu fiz de propósito, tá bem? Eu planejei matar sua mãe, eu quis te retaliar, ver você sofrendo até não aguentar mais! I