Eduardo franziu a testa, estava ciente dessa situação. Originalmente, a condenação deveria ser para a mãe de William, mas parecia que algo estava manipulando tudo nas sombras, distorcendo fortemente a opinião pública. Quanto a quem, ele não tinha interesse em investigar. A luta entre a família Gabaldo não era algo que ele quisesse se envolver!No entanto, se Guilherme ousasse trazer Lili para isso, Eduardo não toleraria!Antes de partir, Eduardo lançou um olhar profundo para a família Lima. A mentira desses cinco anos, ainda não seria exposta.Com as mãos firmes no volante, ele acelerou rapidamente para longe.Antiga Mansão da família Gabaldo.Vários carros pretos pararam na entrada.A porta do carro luxuosa se abriu, um homem vestido de terno preto desceu com pernas elegantes, ficando ereto na frente da Antiga Mansão.Ele emanava um frio intenso, como um demônio, fazendo com que ninguém ao redor ousasse respirar profundamente.Jorge se aproximou, advertindo: - Sr. William, dizem q
- Ah, então essa mulher já não tem nenhum valor aos seus olhos. - Guilherme riu alto. Em seguida, ele olhou lentamente para Liliane, dizendo. - Você ouviu, não é? Você é apenas uma peça nas mãos desse traidor. Usada e descartada! Sentimentos? Para ele, isso nem vale a pena mencionar! Por que se preocupar em divulgar os problemas de sua mãe para ganhar a simpatia dele? Agora que você está prestes a morrer, ele nem se dá ao trabalho de olhar para você! Liliane ergueu os olhos para Guilherme e moveu os lábios, disse com uma voz rouca: - Você não se sente lamentável também? Ela já havia explicado sobre a situação com a mãe de William, mas as pessoas da família Gabaldo sempre foram teimosas e nunca acreditavam nas palavras dos outros. O que mais ela poderia explicar?- Por que eu devia me sentir lamentável? - Questionou Guilherme, franzindo a testa.Liliane riu com desdém: - Seu filho mais querido colocou um enorme chifre em você e você consegue perdoar. Você não acha isso lamentável?
Eduardo afastou com raiva a mão de Joaquim, dizendo: - William! Um dia você se arrependerá das suas ações hoje! A decisão de Liliane de não voltar para você está certa! Porque você nunca deu a ela um pingo de confiança! Após essas palavras, Eduardo se virou, entrou no carro e partiu levando Liliane consigo. William permaneceu imóvel, seu rosto bonito estava envolvido em uma sombra de dor indescritível.Se não fosse pelos atos de Liliane, como ele poderia simplesmente ignorar ela?William apertou os lábios, respirou fundo, depois de desviar o olhar, se dirigiu ao carro. Sua figura solitária e ereta acrescentava uma pitada de melancolia invisível.Liliane foi levada para o hospital. Ao ser transferida da sala de emergência para o quarto, sua cabeça e corpo estavam envoltos em ataduras. Durante o processo de costura dos ferimentos, Liliane parecia não ter sensação de dor, permaneceu silenciosa, sem expressar uma palavra, nem mesmo franziu a testa.Eduardo estava angustiado, sem saber
- Vá para cima, precisamos conversar. - Disse Ian, com indiferença, saltando da cadeira.Marcela, seguindo os três pequenos como se estivesse enfrentando um interrogatório, foi questionada por Ian, com uma voz frio. - Por que mentiu sobre a internação da mamãe? Alice concordou, com voz chorosa: - Quero ver mamãe, nós vimos nas câmeras, ela foi gravemente ferida.Breno, com preocupação nos olhos, perguntou: - Você já foi visitar a mamãe no hospital? As perguntas das crianças atingiram Marcela como uma série de marteladas na cabeça. Ela queria chorar, mas não tinha lágrimas nos olhos, desesperada, ela disse: - Não me dificultem as coisas, a Lili pediu para não contar a vocês, com medo de que se preocupassem.- Então você não pretendia nos contar a verdade sem que perguntássemos? - Resmungou Ian.- Madrinha, como está a mamãe afinal? - Perguntou Alice.Breno apertou os lábios, seus olhos estavam fixos em Marcela, aguardando uma resposta.- Quando fui vê-la, ela estava bem, comendo e
Vinícius entrou na sala de estar envolta pela fumaça e se sentou no sofá ao lado de William. Prestes a perguntar sobre a situação, notou os hematomas nos lábios de William e os olhos cheios de vasos sanguíneos.Vinícius ficou em silêncio, se servindo de uma bebida. - Beber sozinho não é divertido. Eu te faço companhia. - Disse Vinícius, brindando seu copo ao de William.Após tomar o primeiro gole de uma vez, Vinícius encheu seu copo novamente em silêncio. - Você veio aqui para saber sobre a Liliane, não é? - Perguntou William, encarando ele por um momento.- Eu sou o tipo que se intromete nos assuntos alheios, ignorando o bem-estar do meu amigo? - Disse Vinícius, olhando para ele sem jeito.- Realmente não é, mas isso não impede a sua curiosidade. - Disse William, soltando um sorriso irônico.- William. - Vinícius franziu a testa, continuando. - Eu sei que você está chateado, mas suas palavras podem me machucar. William pausou o copo, com os olhos fixos em algum lugar, dizendo com i
- William, só porque eu estava ao lado da sua mãe, você suspeita que foi minha culpa? Isso me traria algum benefício? Apenas a satisfação momentânea da vingança? - Retrucou Liliane, com um sorriso irônico.- E se não for? - Perguntou William, de volta. - Eu não sou estúpida! - Respondeu Liliane. - Com suas habilidades, você não poderia descobrir quem fez isso? Por que eu arriscaria fazendo algo assim? William observou Liliane como se estivesse buscando alguma mentira em seu rosto, mas não encontrou sinais. Ao ver a hesitação de William, Liliane continuou sem energia: - Eu não teria razão para me vingar de você. Você não fez nada que me machucasse. Há cinco anos, quando você não me salvou por causa de Mavis, eu não guardei ressentimentos, só queria me afastar de você, preferencialmente sem nenhum contato! Ao ouvir isso, o coração de William doeu profundamente, dizendo:- Certo, mesmo que você não seja a causadora disso, eu quero saber por que você deixou minha mãe andar na roda-gi
Naquele momento, os três pequenos estavam prestes a ir para a escola após o almoço, quando viram William aparecer diante deles. Os três ficaram surpresos e até Marcela piscou os olhos confusa. - Sr. William. - Cumprimentou Marcela. O olhar de William passou por Marcela, acenou de leve com a cabeça, em seguida, olhou para Breno. Com uma voz profunda, ele disse: - Breno, venha comigo. Breno apertou a alça da mochila, apertou os lábios e ficou parado, até mesmo desviou o olhar. William franziu o cenho, sem entender por que Breno estava hesitante. Antes, bastava dizer para ele ir e ele iria de imediato. Será que em poucos dias sem vê-lo, ele desenvolveu o hábito de não responder quando chamado? - Breno! - A voz de William ficou mais fria, com uma expressão desagradável no rosto. - Não chame mais! - Alice encarou William com olhos vermelhos, dizendo. - Toda vez que você aparece é para levar Breno embora, mesmo sabendo que ele também é filho da mamãe! William estreitou os olhos, d
- Vamos! - Disse William.Breno avançou, segurando a manga de William, seus lábios apertados, dizendo: - A gente está indo! Ao testemunhar isso, a expressão de William se tornou assustadora aos poucos. Parecia que ele havia acusado Liliane injustamente por toda a situação de sua mãe! Será que ela era tão boa em se disfarçar? Disfarçada ao ponto de fazer as crianças acreditarem que ela estava dedicando todo o seu coração e alma à sua mãe? Então, por que ela permitiu que sua mãe subisse sozinha na roda-gigante? William recuperou seu olhar frio e deixou a mansão. De volta ao carro, Breno olhou desapontado para William, dizendo:- Foi por minha causa que mamãe não subiu, porque eu tenho medo de altura! Se eu não tivesse isso, agora todos nós estaríamos mortos! Ao ouvir isso, os olhos negros de William se contraíram num instante. As imagens que Breno descreveu também surgiram em sua mente. Mas ele não acreditava! Desde que a verdade sobre a humilhação de sua mãe foi divulgada pel