- William, pode parar com essa postura ditatorial até descobrir a verdade! – Disse Liliane, apertando os dentes. William semicerrou os olhos, seu olhar tinha uma frieza cortante. - Eu sou ditatorial ou você prefere rolar no lixo? – Zombou William.- Lixo? Dessa forma, você também é um lixo. – Liliane riu de raiva. Dizendo isso, ela virou as costas e puxou Kerry, dizendo a ele. – Vamos! Não quero ficar aqui discutindo com ele no meio da noite fria! Kerry concordou, dizendo para Lisa: - Entre no carro. Lisa, sem entender a briga deles, entrou no carro, confusa. Em seguida, os três saíram sob o olhar gélido de William.Ao ver a figura solitária e desolada de William, Jorge suspirou. Por que Sr. William faria isso? Sabendo que Srta. Liliane ia proteger outros homens.Liliane e Kerry deixam Lisa em um hotel cinco estrelas antes de voltarem juntos à Mansão Baía.Ao descerem do carro, Kerry notou um cercado no quintal com galinhas. Ele encarou as oito galinhas e arregalou os olhos.- G
Paula olhou para cima, viu Kerry e rapidamente se levantou.- Quem diabos é você! Invadindo a propriedade alheia, eu vou chamar a polícia para te prender! - Ameaçou Paula.- Eu? - Kerry apontou para si mesmo, disse com um sorriso maliciosa. - Eu sou o dono!“Que tipo de pessoa é essa? Começa a xingar e quer chamar a polícia para me prender! Acha que é fácil lidar comigo?”, pensou Kerry.Paula arregalou os olhos, apontando para Kerry, xingando:- Filho da puta, o que você está dizendo?- Estou te dizendo! Eu já disse que sou o dono, não disse? - Falou Kerry, com seriedade. Paula se sentia confusa e antes que ela percebesse, Kerry continuou. - Bem, bom cachorro não atrapalha o caminho, então saia da frente!Dizendo isso, ele empurrou Paula para o lado.Paula ficou de mãos na cintura, gritando com raiva: - Quem diabos você é, seu desgraçado?Kerry parou e deu um sorriso sarcástico para Paula.- Eu sou algo que você não pode comprar. Ao contrário de você, que parece um produto barato de b
- Papai. - Breno atendeu a ligação.- Estou indo te buscar agora. - Disse William.Breno ficou surpreso, ele ia voltartão rápido? - Posso ficar mais tempo? - Perguntou Breno, apertando os lábios.- Por quê? - Perguntou William, em tom sério, franzindo o cenho.- Mamãe foi comprar comida para nós. - Respondeu Breno, depois se lembrou da conversa entre Liliane e Kerry quando ele havia ligado para Liliane. Ele acrescentou. - Papai, que tal você ir buscar mamãe também? Ela está sem carro, está no Restaurante Hudson. Ao ouvir isso, Ian e Alice, ao lado de Breno, arregalaram os olhos.- Entendi. - Disse William.Depois de desligar a ligação, Alice reclamou:- Breno, por que você deixou o pai irresponsável se aproximar da mamãe? Ele é um homem ruim! Breno ficou constrangido, baixando a cabeça, se desculpou:- Desculpe, só achei que meu pai parecia muito solitário. - Está tudo bem, Breno. Foi só uma vez, você não precisa se preocupar tanto. - Consolou Ian, suspirando de leve.Breno ficou e
Sem obter respostas, Liliane teve que se virar e entrar no restaurante. Enquanto esperava pela refeição, Liliane, com a mente agitada, abriu o celular, tentando desviar a atenção com notícias.Inesperadamente, o vídeo de William agredindo alguém já tinha alcançado o topo dos trending topics em pouco tempo. O título era bastante chamativo: CEO da Novitex brigando com seu próprio irmão mais velho!Liliane ficou atônita. Miguel era irmão de William? Essa revelação trouxe à sua mente a expressão de pânico de Marta ao ver Miguel. Se ela estivesse certa, a origem do conflito entre William e Miguel poderia estar nisso. Se não fosse assim, William não teria atacado Miguel apenas por um gesto brusco.Da mesma forma, mesmo Miguel sendo a vítima das agressões, o instinto de Liliane indicava que esse homem não era uma boa pessoa....William continuou a violência contra Miguel durante o trajeto até a Antiga Mansão da família Gabaldo. Só quando o carro parou, ele permitiu que jogassem Miguel
No caminho de volta para a Mansão Baía, Liliane estava claramente com a cabeça longe. Chegando na porta da mansão, nem pegou os hambúrgueres que estava nas pernas, deixou cair ao descer do carro. Ela ficou olhando meio zonza para a comida espalhada no chão.Jorge, vendo a situação, rapidamente recolheu as comidas, colocou de volta na sacola e entregou a Liliane.Com movimentos rígidos, Liliane pegou a sacola, murmurando: - Jorge...- Srta. Liliane, eu sei o que você quer perguntar, mas talvez seja melhor não perguntar. - Disse Jorge, com expressão séria.Liliane franziu a testa, baixando os olhos.Era verdade que ela não queria mais ter qualquer envolvimento com William, então por que se importava com a situação dele? No entanto, a imagem de William não saía de sua mente.Ele agrediu Miguel. Dada a personalidade de Guilherme, William poderia ser punido?Afinal, a relação entre ele e Guilherme era tensa.- Srta. Liliane, não pense demais. Preciso ir agora. - Consolou Jorge, incomodad
- Está tarde, vá se arrumar para dormir. - Disse William, com uma voz rouca, esfregando os olhos.Breno não ousou causar problemas a William, apertou os lábios e assentiu antes de subir.Ao voltar para o quarto após a higiene, Breno se sentou em frente ao computador, observando as câmeras no andar de baixo.Na sala de estar, William bebia com uma expressão tranquila, uma taça após a outra.Sua testa ainda tinha manchas de sangue, adicionando um toque de atmosfera sombria àquele rosto bonito e pálido.Breno sentiu seu coração apertar. Ele já havia visto seu pai beber antes, mas dessa vez era diferente. Seu pai estava bebendo enquanto estava ferido.O que poderia ter acontecido de tão ruim?Sua mãe estava de mau humor, o pai também.No entanto, Breno acreditava que sua mãe nunca machucaria o seu pai.Com esse pensamento, Breno acessou as câmeras da sala de jantar. Ele ajustou o horário para o meio-dia e de repente, viu a cena chocante de William espancando Miguel.Breno ficou chocado, fi
Dra. Daise concordou, se aproximou e usou um termômetro na testa.A temperatura de William já estava em 40 graus. - Seria bom dar uma injeção, a febre diminuirá mais rápido . - Disse Dra. Daise, franzindo a testa.- Não precisa, me dê remédios. - Recusou Willian, balançando a cabeça.Liliane sabia que William não gostava de injeções. Uma vez, ele desmaiou de febre e o médico foi dar uma injeção, mas assim que acordou, ele a retirou.- A ferida precisa ser tratada. - Disse Dra. Daise.- Deve ser suturada? - Respondeu Liliane, com uma pergunta.- Não, ainda não está no ponto de precisar suturar. - Negou Dra. Daise, com a cabeça. Então, pegou remédios da caixa médica e aconselhou. - Este é um antifebril, pode ser tomado mesmo se tiver bebido. Tome a cada quatro horas, pare quando a febre passar. Este anti-inflamatório, pode ser tomado uma vez ao dia. Os remédios estão aqui, vou indo, me ligue se precisar de algo.- Ok, obrigada. - Agradeceu Liliane.- Não precisa agradecer. - Disse Dra.
Liliane apertou os lábios sem dizer uma palavra.- Liliane... Não me abandone... Foi minha culpa, não deveria ter agido assim com você, não vá... Desculpe... - Murmurou William.O coração de Liliane batia sem parar por causa dessa frase de William.O “desculpe” que ela esperou por tantos anos.Liliane, com os olhos vermelhos, deixou lágrimas caírem.Mesmo depois de tantos anos, ela ainda não conseguia se libertar completamente dos seus sentimentos por ele.Ela se preocupava quando ele se machucava, até correu para o Jardim Azul, por causa da sua febre alta.Ela estava evitando ele por medo, não porque não amasse ele mais.Naquela noite, Liliane ficou no Jardim Azul cuidando de William, até que o dia começou a clarear e ela finalmente adormeceu ao lado da cama.Mansão Baía.Kerry recebeu uma ligação de Lisa e imediatamente foi procurar Liliane, mas ela não estava no quarto.Ele ligou para o celular de Liliane, mas ninguém atendeu.Incapaz de encontrar ela, Kerry decidiu ir sozinho para