- Alice, veja aquilo, lembra da última vez que alguém ganhou 10 milhões aqui? - Disse Ian, elevando a voz de propósito para Alice.Depois de falar, Ian apertou a mão de Alice e fez um sinal com os olhos.- Lembro! - Alice entendeu de imediato, assentindo.Os ouvidos de Paula estavam muito aguçados. Ao ouvir o número 10 milhões, ela imediatamente dirigiu seu olhar para a máquina de raspadinha.Será que essa máquina poderia premiar 10 milhões?- Eu sei disso! Meu amigo já jogou, ouvi dizer que ganhou alguns milhares! - Acrescentou Diego, enquanto Paula ainda estava duvidando.As palavras de Diego dissiparam as dúvidas de Paula.Ian e Alice mal conseguiam conter o riso. Isso foi uma coincidência incrível.Vendo Ian e Alice rindo, Breno também sorriu.Paula foi até lá para dar uma olhada e comprou algumas raspadinhas de 5 reais.- Comprar só isso não vai funcionar e 5 reais não vão te dar um prêmio de 10 milhões. - Disse Ian. - Então, como funciona? - Perguntou Paula, franzindo a testa,I
Diego estava furioso, pois sua mãe havia acabado de transferir toda a fortuna deles! - O que você quer dizer? Em resumo, não conseguimos nada? - Exclamou Diego, olhado para Ian.- Como assim não conseguiram nada? Acabaram de receber trinta mil! Sua má sorte não é minha culpa, não podem me culpar por isso! - Retrucou Ian.- Você! - Paula estava prestes a desmaiar, trêmula, apontou para Ian, xingando. - Você é um vigarista! Raul estava tão atordoado que não conseguia dizer uma palavra.Ian retirou o sorriso e olhou com frieza para a família Marques.- Vocês escolheram jogar esse jogo, ninguém forçou vocês. Eu mal terminei de falar e vocês correram para jogar! Nem todos os sorteios são garantidos, vocês não entendem isso? - Retrucou Ian.Paula, agora, não conseguia mais absorver essas palavras.- Vigarista! Uma criança como você me enganando! Todo mundo, venham julgar! Venham julgar! - Choramingou Paula, com vez trêmula, apontando para Ian.As pessoas ao redor se viraram para ver uma mu
- Fiquem calados, ninguém acha que vocês são mudos! – Repreendeu Paula.- Vocês são parentes da mãe dessas três crianças? – Perguntou o policial, franzindo a testa.- Sim! – Paula admitiu. – Mas e daí? - Pelos relatos dos dois pequenos agora, estou desconfiado de que vocês querem dar um golpe no dinheiro da mãe deles! – Explicou o policial, com um sorriso frio. A família Marques arregalou os olhos e começou a explicar, mas o policial os ignorou e olhou para Ian, perguntando. - Sua mãe é rica? Compra carros e casas para eles? - Tio policial, minha mãe é a dona da empresa, eles só querem o dinheiro dela. – Disse Alice, em tom infantil e com seus olhos brilhantes. Com um biquinho, Alice logo ficou com os olhos cheios de lágrimas, continuando. – Policial, eles são muito maus... Minha mãe está sofrendo, vocês podem nos levar de volta? Tenho medo de que eles fiquem bravos e nos vendam...A expressão inocente de Alice tocou o coração dos policiais.- Fiquem tranquilos, vou garantir que volt
- Não se preocupe tanto, a mamãe pode lidar com eles. – Disse Ian, dando leves batidinhas na cabeça de Alice.Alice, com lágrimas nos olhos, cobriu a cabeça e encarou Ian.- Você está me provocando de novo! – Reclamou Alice.Enquanto os dois filhos brigavam, Breno permanecia calado, com Liliane se aproximando dele e o abraçando.- Mamãe... – Chamou Breno, surpreso.- Breno, no futuro, espero que você tenha coragem de recusar demandas injustas. Fico feliz que você compre comida para seus irmãos, mas não quero que se deixe usar pelos outros, está bem? – Disse Liliane, em tom suave. Liliane estava desconfortável, seu filho mais querido havia sido tratado como um tolo pela família Marques.Breno estendeu devagar sua mão e abraçou Liliane de volta, com os olhos avermelhados.- Sim, não quero mais preocupar você... – Disse Breno.No dia seguinte.Liliane foi despertada pela voz animada de Diego.Após se arrumar, desceu as escadas para encontrar Diego transmitindo ao vivo novamente, com Paul
Manhã, às dez horas.Liliane recebeu uma ligação da polícia sobre a investigação do incêndio na fábrica.Ao chegar à delegacia, um policial ofereceu água a Liliane e se sentou para conversar.- Sra. Liliane, lamento muito, mas até agora não conseguimos resolver o caso do incêndio. No entanto, há algumas questões intrigantes. – Avisou o policial.- Me diz o que você tem em mente. – Disse Liliane, dando um gole leve na xícara de chá.- Sra. Liliane, eu queria saber se há alguém ao seu redor que você acha suspeito? – Perguntou o policial.- Eu acredito que vocês já interrogaram meus funcionários. – Respondeu Liliane, olhando para cima, perguntando. - Quem vocês acham que é suspeito? - Analisamos com cuidado todos os depoimentos, mas gostaria que você desse uma olhada nessas duas declarações. – Disse o policial.O policial entregou dois documentos a Liliane. Ela, imediatamente, viu os nomes do vice-diretor da fábrica e de Nanda.- Qual é o problema com as declarações do vice-diretor e da
- O que aconteceu com a sua voz? A empresa está muito ocupada ultimamente? – Perguntou Kerry, surpreso.- Kerry, no dia em que você desligou o celular, a fábrica pegou fogo e recebemos uma grande quantidade de devoluções de pedidos. – Respondeu Liliane, esfregando a testa.- O quê? – Exclamou Kerry, chocado ao celular. – Eu mal saí e a fábrica teve um problema? Quem fez isso!Liliane afastou o celular para longe, para não ser perfurada pelos gritos de Kerry.Quando Kerry parou de gritar, ela colocou no viva-voz.- A pessoa responsável ainda não foi identificada. Vou te contar os detalhes quando você voltar. – Respondeu Liliane.- Caramba! – Xingou Kerry. - Desliguei o celular e aconteceu uma desgraça. A pessoa que fez isso está claramente tentando me incriminar, né?Liliane ficou surpresa por um momento e depois soltou uma risada.- Você reagiu tão rápido. Posso pensar que talvez você seja o culpado? – Brincou Liliane.- Ei, ei! G! Eu não sou uma pessoa ingrata e definitivamente não so
- Acho que devo fazer uma visita ao Sr. Roberto. – Ameaçou William, com um tom mais frio. - Ok, ok, eu vou! Eu vou! – Concordou Vinícius, tendo um espasmo nos cantos da boca.À noite, às seis horas.Vinícius convidou Eduardo para jantar.Vinícius puxou conversa por um tempo, mas não conseguiu chegar ao ponto.Foi Eduardo quem abordou o assunto diretamente.- Sr. Vinícius, você pode ir direto ao ponto sobre por que me chamou hoje? – Perguntou Eduardo.- Sr. Eduardo, te convidei hoje porque realmente tenho uma coisa para te perguntar. – Confessou Vinícius, dando uma coçadinha no nariz, meio sem jeito.- Você pergunte. – Assentiu Eduardo. - Sr. Eduardo, estou curioso. Você e a Srta. Liliane têm dois filhos juntos, por que não moram juntos? Não tiveram um casamento, o que é meio injusto para nós, seus amigos que cresceram brincando juntos, certo? – Perguntou Vinícius.- Sr. Vinícius, está querendo participar de um banquete de casamento? – Perguntou Eduardo, com um sorriso suave surgindo
- Recebi um treinamento completo em gestão pela minha família. E você, o que tem? – Zombou Lisa.- Não tenho nada além disso, mas tenho razões poderosas para me esforçar. Dizer que apenas design não é duradouro está correto. As pessoas também ficarão cansadas esteticamente do meu design um dia. No entanto, a aprendizagem é constante na vida, quem garante que vou ficar estagnada na teoria de design atual? O sucesso é conquistado com esforço, não apenas com palavras. Fundar o Grupo TYC com sucesso é a melhor prova, não é? – Respondeu Liliane, com clama.Lisa, após ouvir a resposta de Liliane, mudou sua expressão.- Você tem uma coragem que outras jovens não têm. Estou reconsiderando minha opinião sobre você! – Disse Lisa.- Bem-vinda. – Cumprimentou Liliane, estendendo a mão novamente.- Estou ansiosa para ver suas habilidades. – Disse Lisa, com um sorriso, apertando a mão.Enquanto isso, um homem de terno preto saiu do aeroporto, seguido por Jorge carregando as bagagens. Inesperadamente