- Claro que posso! Se você não gosta, vou te chamar de Vini! O que acha, soa bem? – Disse Marcela.Vinícius do outro lado da ligação esboçou um leve sorriso irônico. - Prefiro que continue me chamando de Vinícius. Mas fala, o que você precisa? – Respondeu Vinícius.- Quero que você me ajude a analisar uma situação, minha CPU deu tilt. – Disse Marcela.- Você me convida para tomar uma bebida? – Perguntou Vinícius.- Sem problemas! Mas, por causa do aniversário da Lili, estou quase falida, então escolhe um lugar não muito caro, tá bom? – Disse Marcela.- Ah, então vou ter que caprichar nesse apelido que você me deu. – Disse Vinícius, com um sorriso suave.- Vai se catar! – Xingou Marcela.À tarde, Liliane e Nanda visitaram diversas confecções em busca de uma que pudesse realizar a produção a tempo. Depois de cinco tentativas, nenhuma delas atendeu às expectativas de Liliane. Devido à demanda por suas roupas, pelo menos levaria alguns meses para ficar pronta.- Sra. Liliane, ainda há d
À noite. Vinícius atendeu a ligação de Jorge, entendendo a intenção de William, se dirigiu ao bar.Ao entrar, viu Marcela sentada no lugar reservado.Ao se aproximar de Marcela, ela começou a xingar sem cerimônia.- Vinícius, você é mesmo atrasado! – Repreendeu Marcela.Vinícius ficou surpreso, tirou o casaco com um sorriso. - Você ficou brava por ter te feito esperar meia hora? Isso te deixou tão furiosa? – Disse Vinícius.- Eu odeio gente que não tem noção de tempo! – Disse Marcela, encarando ele.- Está bem, se acalme. Hoje à noite, é por minha conta, ok? – Disse Vinícius, tentando acalmar a situação.- Ótimo! – Concordou Marcela, mudou completamente de atitude, rindo enquanto aceitava.- Falando sério, o que você quer saber? – Perguntou Vinícius.Marcela pegou um copo e serviu vinho. - É sobre a fábrica da Lili. Sinto que tem algo errado, você sabe. Vamos excluir Kerry por enquanto, e focar em... – Disse Marcela.- Espera! – Interrompeu Vinícius. – O que quer dizer com excluir K
- Eu tenho uma pergunta. – Disse Vinícius, mudando o assunto.- O que é? – Perguntou Marcela, dando um gole na bebida.- Liliane está procurando parcerias para a fábrica? – Perguntou Vinícius.- Mesmo que eu não pergunte, isso é óbvio. Ela precisa acelerar a produção! – Respondeu Marcela.- Me ajuda a marcar um horário com ela. – Pediu Vinícius.Marcela, desconfiada, olhou para ele. - Por que não fala logo o que quer? Por que ficar enrolando? – Perguntou Marcela.- Eu vou emprestar minha fábrica para ela usar. – Respondeu Vinícius.- Ah, deveria ter dito antes! – Resmungou Marcela. – Amanhã eu marco para você!À noite, 20h.Liliane abriu os olhos fracos e viu Eduardo falando ao celular em voz baixa.Ao ver Liliane, Eduardo ficou surpreso por um momento e depois disse ao celular. - Sua mãe chegou, deixo ela falar com vocês. – Disse Eduardo. Dito isso, ele colocou o celular perto do ouvido de Liliane. – As crianças estão te ligando.- Alô? - Liliane, surpresa, pegou o celular.- Mamãe!
No dia seguinte. Liliane deixou as crianças na escola e recebeu uma ligação de Marcela. Marcela foi direta ao ponto, dizendo que Vinícius queria encontrar ela para discutir sobre a fábrica de roupas. Liliane concordou, marcando o encontro para as dez da manhã em frente à empresa.Chegando à empresa, Liliane teve uma breve reunião com o departamento pós-venda e depois chamou Nanda para ir ao café. Ao entrar no local, Marcela e Vinícius já estavam sentados, esperando. Quando eles viram Nanda, trocaram olhares significativos.- Você pode suspeitar dela, mas não seja óbvia. Se ela desconfiar, será difícil conseguir informações dela. - Falou Vinícius, baixinho, se aproximando de Marcela.- Acha que sou burra? - Perguntou Marcela, entre dentes, com raiva.- Você tem um pouco de autoconhecimento afinal! - Comentou Vinícius, olhando para Marcela com surpresa.Marcela ficou boquiaberta. Ela adoraria morder a língua afiada desse homem!No entanto, ao ver que Liliane e Nanda se aproximavam, M
- Está bem. - Respondeu Nanda, mantendo sua expressão inalterada.Marcela ficou sem palavras.Por que não continuava? Só um “está bem” e acabou?! Ela queria ouvir mais para encontrar alguma falha!Uau, ela escondia bem!Vinícius ficou sem palavras. Ele acabava de alertar para não falar mais sobre isso e agora ela estava falando de novo. Essa mulher não aprendia com os erros?Aproveitando as palavras de Marcela, Liliane olhou para Nanda. - Você conseguiu contato com Kerry? - Perguntou Liliane.- Não. - Respondeu Nanda.- O que aconteceu com Kerry? - Perguntou Marcela, surpresa.- Ele desligou a chamada naquele dia e ainda não deu notícias. - Explicou Liliane. Marcela arregalou os olhos!Caramba! Será que seria mesmo Kerry?Senão, por que ele desligaria a chamada?Vinícius deu um sorr irônico para Marcela, olhando para ela com um olhar sarcástico.Essa tola não ia suspeitar do Kerry de novo?Mesmo Liliane claramente perguntando de propósito, como ela não entendeu?Vinícius seguiu as p
Ao ver a expressão derrotada de William, Vinícius mal podia conter a alegria. Ele estava determinado a provocar William para que ele tivesse coragem de reconquistar a mulher que sempre dele.William, segurando com firmeza o contrato, tinha o rosto sombrio como se estivesse coberto de cinzas. Se Eduardo também tivesse uma fábrica de roupas em seu nome para ajudar ela em emergências, Liliane teria recusado a gentileza dele?Quando foi que William se tornou a segunda opção para os outros? Pensando nisso, ele atirou com raiva o contrato no rosto sorridente de Vinícius....À tarde, Liliane se preparava para visitar a nova fábrica quando Nanda bateu à porta. - Sra. Liliane, há quatro pessoas lá embaixo que querem ver você, dizem ser parentes seus. - Informou Nanda.- Parentes? - Perguntou Liliane, surpresa.- Eles afirmam ser parentes de sua cidade natal, do lado do seu pai Nelson. - Respondeu Nanda.Ao ouvir esse nome distante, Liliane se sentiu atordoada por um momento. Ela sabia que
- Nós éramos tão íntimos antes? - Zombou Liliane, rindo de indignação.Mal terminou de falar, Paula de repente começou a gritar.- Oh meu Deus, meu irmão! Você morreu tão tragicamente! Sua filha agora está ganhando dinheiro e fingindo não conhecer nós! Oh minha mãe, oh meu irmão, quem vai interceder por nós? A vida está insuportável, seria melhor estar morta... - Choramingou Paula.A mão de Liliane, que estava descansando em sua perna, apertou de leve. Ela encarou Paula, que estava fazendo um espetáculo, com o rosto sombrio.Ela não conseguia entender por que esses parentes distantes, que nunca entraram em contato quando seu pai estava atolado em dívidas, estavam de repente aparecendo agora.Enquanto Liliane ponderava, ouviu um som nítido de algo se quebrando ao lado.Quando ergueu os olhos, viu que o enfeite de coelho que Eduardo tinha presenteado durante a inauguração da empresa já estava no chão, quebrado pela Viviane.- Que lixo, quebrou só de cair. - Disse Viviane.Viviane, desden
Vinte minutos depois, Liliane levou elesà Mansão Baía. Ao descerem do carro, os seguranças na entrada lançaram olhares de incredulidade para eles.Raul estava vendo seguranças pela primeira vez, com olhos arregalados, se aproximou deles. - Ah, é gente de verdade! Parecem estátuas que não se movem! São seguranças, não são? - Disse Raul, curioso, tocando eles.Os seguranças ficaram irritados. Um deles levantou Raul pelo colarinho. - Nunca ouviu falar de seguranças? - Zombou o segurança.- Seguranças?! Aqueles que sabem lutar? - Perguntou Paula.Ao ouvir, Paula se assustou e rapidamente foi em frente. - Meu marido não entende disso, senhores, não assustem ele. - Disse Paula. Depois de falar, ela deu um tapa em Raul, apertando os dentes e repreendendo. - Pare de se intrometer, vá para dentro!Os seguranças olharam para eles com desprezo.Liliane, com um sorriso irônico nos lábios, abriu a porta rapidamente. Assim que a porta se abriu, Marta, estava de pé na entrada usando um vestido b