No dia seguinte. Liliane deixou as crianças na escola e recebeu uma ligação de Marcela. Marcela foi direta ao ponto, dizendo que Vinícius queria encontrar ela para discutir sobre a fábrica de roupas. Liliane concordou, marcando o encontro para as dez da manhã em frente à empresa.Chegando à empresa, Liliane teve uma breve reunião com o departamento pós-venda e depois chamou Nanda para ir ao café. Ao entrar no local, Marcela e Vinícius já estavam sentados, esperando. Quando eles viram Nanda, trocaram olhares significativos.- Você pode suspeitar dela, mas não seja óbvia. Se ela desconfiar, será difícil conseguir informações dela. - Falou Vinícius, baixinho, se aproximando de Marcela.- Acha que sou burra? - Perguntou Marcela, entre dentes, com raiva.- Você tem um pouco de autoconhecimento afinal! - Comentou Vinícius, olhando para Marcela com surpresa.Marcela ficou boquiaberta. Ela adoraria morder a língua afiada desse homem!No entanto, ao ver que Liliane e Nanda se aproximavam, M
- Está bem. - Respondeu Nanda, mantendo sua expressão inalterada.Marcela ficou sem palavras.Por que não continuava? Só um “está bem” e acabou?! Ela queria ouvir mais para encontrar alguma falha!Uau, ela escondia bem!Vinícius ficou sem palavras. Ele acabava de alertar para não falar mais sobre isso e agora ela estava falando de novo. Essa mulher não aprendia com os erros?Aproveitando as palavras de Marcela, Liliane olhou para Nanda. - Você conseguiu contato com Kerry? - Perguntou Liliane.- Não. - Respondeu Nanda.- O que aconteceu com Kerry? - Perguntou Marcela, surpresa.- Ele desligou a chamada naquele dia e ainda não deu notícias. - Explicou Liliane. Marcela arregalou os olhos!Caramba! Será que seria mesmo Kerry?Senão, por que ele desligaria a chamada?Vinícius deu um sorr irônico para Marcela, olhando para ela com um olhar sarcástico.Essa tola não ia suspeitar do Kerry de novo?Mesmo Liliane claramente perguntando de propósito, como ela não entendeu?Vinícius seguiu as p
Ao ver a expressão derrotada de William, Vinícius mal podia conter a alegria. Ele estava determinado a provocar William para que ele tivesse coragem de reconquistar a mulher que sempre dele.William, segurando com firmeza o contrato, tinha o rosto sombrio como se estivesse coberto de cinzas. Se Eduardo também tivesse uma fábrica de roupas em seu nome para ajudar ela em emergências, Liliane teria recusado a gentileza dele?Quando foi que William se tornou a segunda opção para os outros? Pensando nisso, ele atirou com raiva o contrato no rosto sorridente de Vinícius....À tarde, Liliane se preparava para visitar a nova fábrica quando Nanda bateu à porta. - Sra. Liliane, há quatro pessoas lá embaixo que querem ver você, dizem ser parentes seus. - Informou Nanda.- Parentes? - Perguntou Liliane, surpresa.- Eles afirmam ser parentes de sua cidade natal, do lado do seu pai Nelson. - Respondeu Nanda.Ao ouvir esse nome distante, Liliane se sentiu atordoada por um momento. Ela sabia que
- Nós éramos tão íntimos antes? - Zombou Liliane, rindo de indignação.Mal terminou de falar, Paula de repente começou a gritar.- Oh meu Deus, meu irmão! Você morreu tão tragicamente! Sua filha agora está ganhando dinheiro e fingindo não conhecer nós! Oh minha mãe, oh meu irmão, quem vai interceder por nós? A vida está insuportável, seria melhor estar morta... - Choramingou Paula.A mão de Liliane, que estava descansando em sua perna, apertou de leve. Ela encarou Paula, que estava fazendo um espetáculo, com o rosto sombrio.Ela não conseguia entender por que esses parentes distantes, que nunca entraram em contato quando seu pai estava atolado em dívidas, estavam de repente aparecendo agora.Enquanto Liliane ponderava, ouviu um som nítido de algo se quebrando ao lado.Quando ergueu os olhos, viu que o enfeite de coelho que Eduardo tinha presenteado durante a inauguração da empresa já estava no chão, quebrado pela Viviane.- Que lixo, quebrou só de cair. - Disse Viviane.Viviane, desden
Vinte minutos depois, Liliane levou elesà Mansão Baía. Ao descerem do carro, os seguranças na entrada lançaram olhares de incredulidade para eles.Raul estava vendo seguranças pela primeira vez, com olhos arregalados, se aproximou deles. - Ah, é gente de verdade! Parecem estátuas que não se movem! São seguranças, não são? - Disse Raul, curioso, tocando eles.Os seguranças ficaram irritados. Um deles levantou Raul pelo colarinho. - Nunca ouviu falar de seguranças? - Zombou o segurança.- Seguranças?! Aqueles que sabem lutar? - Perguntou Paula.Ao ouvir, Paula se assustou e rapidamente foi em frente. - Meu marido não entende disso, senhores, não assustem ele. - Disse Paula. Depois de falar, ela deu um tapa em Raul, apertando os dentes e repreendendo. - Pare de se intrometer, vá para dentro!Os seguranças olharam para eles com desprezo.Liliane, com um sorriso irônico nos lábios, abriu a porta rapidamente. Assim que a porta se abriu, Marta, estava de pé na entrada usando um vestido b
Liliane acabava de descer as escadas quando viu a cena, ficando completamente paralisada no lugar. A casa de LEGO, construída com esforço e tempo por Ian, Alice e Breno, ainda não tinha sido finalizada, mas agora estava destruída. Os filhos ficariam furiosos quando voltassem.Fechando os olhos, frustrada, Liliane encostou na parede e refletiu, ajustando suas emoções. Ela respirava fundo, tentando se acalmar enquanto ouvia os sons animados e comentários lá embaixo. Quando ela se libertou do caos mental, abriu os olhos e revelou um olhar claro e sereno.Descendo as escadas, ela viu a empolgação dos membros da família Marques.- Há mais d no terceiro andar, escolham a que quiserem. - Disse Liliane, com frieza.A família Marques de imediato se animou ao ouvir isso. - Vamos, vamos ver os quartos! - Disse Paula, empurrando Liliane para o lado e liderando a corrida escada acima.Naquele momento, Dra. Daise desceu as escadas. Ela olhou para cima, ao se aproximar de Liliane. - Srta. Lilian
Após visitar a fábrica, logo chegou a hora de buscar as crianças na escola. Liliane se despediu de Vinícius e se dirigiu à escola infantil.Após pegar as crianças, Liliane se sentou no banco de trás e compartilhou as novidades com os pequenos.- Ian, Alice, há algo que eu preciso contar a vocês com antecedência. - Disse Liliane.- O que é? - Perguntou Alice, piseus grandes olhos bonitos..- Alguns parentes do lado do meu pai vieram visitar, mas eles não estão se comportando muito bem. Acidentalmente, eles derrubaram o castelo de LEGO que vocês construíram com tanto esforço. - Explicou Liliane.- O quê? - Alice arregalou os olhos, exclamando. - Por que eles iriam destruir o castelo que trabalhamos tão duro para construir? Ao ouvir isso, o sorriso no rosto de Ian também desapareceu e seu olhar ficou mais sério.- Algumas pessoas simplesmente não têm educação desde o nascimento. Mas eu tenho algo a dizer a vocês, se protejam a todo custo, está bem? - onselhou Liliane.- Eles vão ficar aq
Liliane, segurando as mãos de Ian e Alice, se preparava para levar eles para cima e se limparem após o incidente.No entanto, Paula interrompeu o caminho de Liliane. - Você me espera! O que significa “cuidar das minhas próprias crianças”? Minha filha fez alguma coisa errada? Agora está sendo intimidado por seu filho mal-educado? - Questionou Paula.Os olhos de Liliane se tornaram frios num instante, olhando profundamente para Paula. - ocê ousa dizer mais uma palavra e veremos o que - Falou Liliane, palavra por palavra.Paula foi intimidada pelo olhar de Liliane. - Eu, acha que não ouso falar? Eu tenho medo de você? Esse... Seu filho... - Disse Paula.- É tão barulhento... - Disse Marta.De repente, a voz de Marta flutuou escada abaixo.Paula deu um pulo, fechou a boca sem dizer mais nada, rapidamente, levou Viviane, que estava chorando alto, para dentro do banheiro. Parecia que ela tinha visto um fantasma.Marta, confusa, piscou os olhos e virou a cabeça para olhar para Alice, que