Liliane, com o rosto pálido, balançou a cabeça. Se Nanda não tivesse reagido tão rápido, ela poderia ter perdido a vida agora. Ela desviou o olhar para Nanda e viu uma longa e assustadora ferida em seu braço.- Nanda, vamos para o hospital! – Disse Liliane, se levantando às pressas.- É só um arranhão, não é nada. – Respondeu Nanda, olhando na direção indicada por Liliane, com uma expressão calma, como se não sentisse dor, nem mesmo franzindo a testa. - Isso não é apenas um arranhão! Venha, vou te levar para o hospital! – Exclamou Liliane.Registros médicos, pronto-socorro. O braço de Nanda levou mais de dez pontos e radiografias revelaram ossos quebrados no cotovelo.- Nanda, vou dar a você uma licença remunerada. Cuide bem de si mesma em casa. Obrigada por hoje. – Disse Liliane, culpada.- Sra. Liliane, você já agradeceu umas dez vezes. Eu não preciso de folga, não precisa me dar licença. – Respondeu Nanda, com calma.- Não, não pode ser! Você não pode voltar ao trabalho assim. –
- Sim, eu também sinto saudades, Alice. A mamãe não deixou você vir porque elaficou assustada e precisa relaxar em casa por alguns dias. – Breno tentou acalmar Alice com muitas palavras.- Entendi, Breno. E você? – Disse Alice, fazendo um biquinho. Em seguida, ela perguntou com raiva. – Ele tem cuidado de você nesses dias? - Tem. – Disse Breno, depois de ficar em silêncio por um momento. Naquele momento, Breno estava sentado em frente ao computador, olhando para as câmeras no escritório com uma expressão sombria.Seu pai tinha se trancado lá dentro depois do jantar. Ele mergulhava no trabalho até altas horas da noite.- Se ele está cuidando de você, então estou tranquila. Vou desenhar agora, durma bem, boa noite. - Disse Alice.A voz suave de Alice fez Breno se sentir um pouco melhor.- Sim, boa noite, Alice. – Disse Breno.Depois de desligar a chamada, Alice devolveu o celular para Carlos. Em seguida, olhou para Carlos com grandes olhos.- Papai Carlos, posso te fazer uma pergunta?
O segurança balançou a cabeça.- Não sei, mas a briga está fervendo lá fora. – Disse o segurança.Liliane, intrigada, largou a colher na sopa e se dirigiu à porta. Antes mesmo de ver as pessoas, ouviu duas vozes familiares.- Vinícius, você tem algum problema de vingança? Meu carro te provocou? – Gritou Marcela, indignada.- Foi você que recuou de repente, não foi minha intenção bater na frente. – Explicou Vinícius, paciente.- Você quer dizer que eu fiquei cega! – Zombou Marcela, soltando uma risada sarcástica.- Se você acha isso, não posso fazer nada. – Respondeu Vinícius, indiferente.- Caramba! Se você não estivesse se metendo por aqui, meu carro teria batido no seu? – Retrucou Marcela.- Estou aqui por solicitação, para ver o Ian e mostrar preocupação. – Disse Vinícius.- Sem coragem de sequer dizer o nome, que tipo de preocupação é essa? – Zombou Marcela.Observando a discussão sem fim, Liliane franziu a testa e abriu a boca para intervir. No entanto, uma voz suave veio por trá
Liliane ficou sem palavras. Ela realmente ficou chocada. Aquelas duas pessoas fizeram isso depois de beber e ela só soube agora.- Então, afinal, você quer que ele assuma a responsabilidade? Essa é a questão. – Disse Liliane.- Ouvi dizer que Vinícius tem muitas mulheres por aí. Se eu ficar com ele, terei que ficar vigiando todo dia! – Expressou Marcela.- Mas seu estado atual parece mais com raiva porque ele não assumiu a responsabilidade. – Disse Liliane, estava um pouco perplexa.- Ah, esquece. Vamos considerar que fui mordida por um cachorro. – Comentou Marcela, suspirando.- Questões de relacionamento são imprevisíveis. Olhando para você, parece que Vinícius mexeu com sua alma. – Disse Liliane.- Fui eu? Impossível! Absolutamente impossível! – Negou Marcela, rindo alto. Liliane olhou para ela. O tempo fechava quando se tratava dos próprios sentimentos. Esperava que Vinícius fosse uma pessoa de palavra para que Marcela não fosse magoada....Depois de deixar a Mansão Baía, Viníc
Mavis balançou a cabeça. - Não é isso, vovô. O significado do que você me dá e do que eu ganho por mim mesma são diferentes. Já estou adulta, ficar dependendo dos outros não me faz sentir bem. – Disse ela.- Então, o que você quer fazer? Diga, nesse aspecto, vou certamente irá apoiar você. – Disse Gilberto, ouvindo isso com grande satisfação.- Vovô, eu quero abrir uma pequena empresa, uma empresa de design de roupas. – Revelou Mavis, piscando os olhos.- Isso é fácil. Vou te dar um fundo e você só precisa se divertir. – Disse Gilberto, acariciando as costas da mão de Mavis, os olhos cheios de carinho.- Obrigada, vovô! Vovô é o melhor! – Disse Mavis.Depois de agradecer, um sorriso frio apareceu nos lábios de Mavis. Tudo o que Liliane podia fazer, ela também podia fazer. Além disso, ela tinha uma pessoa confiável para ajudar ela. Uma vez que a empresa fosse estabelecida, não levaria muito tempo para Liliane ser pisoteada por ela, nunca teria o Grupo TYC!Segunda-feira.Os seguranç
Ouvindo isso, Jorge mal pôde segurar o riso. Parecia que, mesmo quando o Sr. William estava de mal com a Srta. Liliane, ele ainda escolhia intervir quando era necessário.Nos dias seguintes, além das reuniões, Liliane passava o tempo livre monitorando os comentários dos clientes. Kerry entrou no escritório e viu ela ainda fixada no computador. - G, pare de olhar, além do dia do envio, temos recebido elogios incessantes nos últimos três dias. – Disse Kerry, de forma inconformada. - Você não está supervisionando a fábrica hoje? Por que veio aqui me distrair? – Perguntou Liliane, lançando um olhar para Kerry.- Eu só queria almoçar com você. – Disse Kerry, piscando e parecendo um pouco injustiçado.- Por favor, seja mais normal. – Reclamou Liliane, ela não resistiu a uma leve crítica. Não podia suportar ver um homem adulto agindo daquela forma.- Vamos lá? Almoçar? – Disse Kerry.Depois de saírem da empresa, escolheram um restaurante de comida ocidental próximo para comer. Kerry esta
- G, na verdade, me sinto bastante culpado em relação a você. – Confessou Kerry.- Por que você diria isso? – Perguntou Liliane, intrigada.- Não é nada. – Kerry dissipou a melancolia do rosto e sorriu. – Espere pela minha volta! Assistindo Kerry entrar no controle de segurança, Liliane só retornou depois que sua figura desapareceu.À noite. Liliane estava jantando com as duas crianças quando Marcela entrou apressada e animada.- Madrinha! – Chamou Alice, pulando da cadeira e correndo para os braços de Marcela.Marcela, segurando o rosto de Alice, encheu ela de beijos antes de se virar para Liliane. - Lili, tem uma coisa que preciso te contar. – Disse Marcela.- Você ainda não comeu? – Perguntou Liliane.Marcela levou Alice de volta à mesa de jantar e se sentou.- Ainda não. Não vou ficar para o jantar, tem uma festa mais tarde. – Respondeu Marcela.Marcela frequentemente organizava festas com os amigos, então Liliane não pensou muito sobre isso. - O que você quer dizer? – Pergunto
Aparentemente, Mavis era a responsável por trás do sequestro dele. Ela deixou a mãe deles arrasada, desmaiada no chão. Desde que descobriu isso, ele esteve pensando em como lidar com aquela mulher desprezível. Agora que ela estava se entregando, não seria legal dar a ela um presente de inauguração?No dia seguinte, Liliane levou as crianças para a escola antes de ir para a empresa. No caminho, ela passou pela antiga empresa de tecnologia. Viu muitos trabalhadores saindo com aparência cansada. Ela pegou o celular e tirou algumas fotos, incluindo o nome da empresa de Mavis, YN.Depois de uma reunião na empresa, Liliane foi para a fábrica de roupas.Às 10h30 da manhã, na fábrica.Liliane foi ao escritório. Queria ver se a Nanda estava se recuperando, mas não encontrou ela lá. Decidiu ir até o chão da fábrica.Ao entrar, viu Nanda conversando com alguns mecânicos, com o braço suspenso. Ao se aproximar, Nanda se virou.- Sra. Liliane. – Cumprimentou Nanda.Nada surpresa com a visita