O segurança balançou a cabeça.- Não sei, mas a briga está fervendo lá fora. – Disse o segurança.Liliane, intrigada, largou a colher na sopa e se dirigiu à porta. Antes mesmo de ver as pessoas, ouviu duas vozes familiares.- Vinícius, você tem algum problema de vingança? Meu carro te provocou? – Gritou Marcela, indignada.- Foi você que recuou de repente, não foi minha intenção bater na frente. – Explicou Vinícius, paciente.- Você quer dizer que eu fiquei cega! – Zombou Marcela, soltando uma risada sarcástica.- Se você acha isso, não posso fazer nada. – Respondeu Vinícius, indiferente.- Caramba! Se você não estivesse se metendo por aqui, meu carro teria batido no seu? – Retrucou Marcela.- Estou aqui por solicitação, para ver o Ian e mostrar preocupação. – Disse Vinícius.- Sem coragem de sequer dizer o nome, que tipo de preocupação é essa? – Zombou Marcela.Observando a discussão sem fim, Liliane franziu a testa e abriu a boca para intervir. No entanto, uma voz suave veio por trá
Liliane ficou sem palavras. Ela realmente ficou chocada. Aquelas duas pessoas fizeram isso depois de beber e ela só soube agora.- Então, afinal, você quer que ele assuma a responsabilidade? Essa é a questão. – Disse Liliane.- Ouvi dizer que Vinícius tem muitas mulheres por aí. Se eu ficar com ele, terei que ficar vigiando todo dia! – Expressou Marcela.- Mas seu estado atual parece mais com raiva porque ele não assumiu a responsabilidade. – Disse Liliane, estava um pouco perplexa.- Ah, esquece. Vamos considerar que fui mordida por um cachorro. – Comentou Marcela, suspirando.- Questões de relacionamento são imprevisíveis. Olhando para você, parece que Vinícius mexeu com sua alma. – Disse Liliane.- Fui eu? Impossível! Absolutamente impossível! – Negou Marcela, rindo alto. Liliane olhou para ela. O tempo fechava quando se tratava dos próprios sentimentos. Esperava que Vinícius fosse uma pessoa de palavra para que Marcela não fosse magoada....Depois de deixar a Mansão Baía, Viníc
Mavis balançou a cabeça. - Não é isso, vovô. O significado do que você me dá e do que eu ganho por mim mesma são diferentes. Já estou adulta, ficar dependendo dos outros não me faz sentir bem. – Disse ela.- Então, o que você quer fazer? Diga, nesse aspecto, vou certamente irá apoiar você. – Disse Gilberto, ouvindo isso com grande satisfação.- Vovô, eu quero abrir uma pequena empresa, uma empresa de design de roupas. – Revelou Mavis, piscando os olhos.- Isso é fácil. Vou te dar um fundo e você só precisa se divertir. – Disse Gilberto, acariciando as costas da mão de Mavis, os olhos cheios de carinho.- Obrigada, vovô! Vovô é o melhor! – Disse Mavis.Depois de agradecer, um sorriso frio apareceu nos lábios de Mavis. Tudo o que Liliane podia fazer, ela também podia fazer. Além disso, ela tinha uma pessoa confiável para ajudar ela. Uma vez que a empresa fosse estabelecida, não levaria muito tempo para Liliane ser pisoteada por ela, nunca teria o Grupo TYC!Segunda-feira.Os seguranç
Ouvindo isso, Jorge mal pôde segurar o riso. Parecia que, mesmo quando o Sr. William estava de mal com a Srta. Liliane, ele ainda escolhia intervir quando era necessário.Nos dias seguintes, além das reuniões, Liliane passava o tempo livre monitorando os comentários dos clientes. Kerry entrou no escritório e viu ela ainda fixada no computador. - G, pare de olhar, além do dia do envio, temos recebido elogios incessantes nos últimos três dias. – Disse Kerry, de forma inconformada. - Você não está supervisionando a fábrica hoje? Por que veio aqui me distrair? – Perguntou Liliane, lançando um olhar para Kerry.- Eu só queria almoçar com você. – Disse Kerry, piscando e parecendo um pouco injustiçado.- Por favor, seja mais normal. – Reclamou Liliane, ela não resistiu a uma leve crítica. Não podia suportar ver um homem adulto agindo daquela forma.- Vamos lá? Almoçar? – Disse Kerry.Depois de saírem da empresa, escolheram um restaurante de comida ocidental próximo para comer. Kerry esta
- G, na verdade, me sinto bastante culpado em relação a você. – Confessou Kerry.- Por que você diria isso? – Perguntou Liliane, intrigada.- Não é nada. – Kerry dissipou a melancolia do rosto e sorriu. – Espere pela minha volta! Assistindo Kerry entrar no controle de segurança, Liliane só retornou depois que sua figura desapareceu.À noite. Liliane estava jantando com as duas crianças quando Marcela entrou apressada e animada.- Madrinha! – Chamou Alice, pulando da cadeira e correndo para os braços de Marcela.Marcela, segurando o rosto de Alice, encheu ela de beijos antes de se virar para Liliane. - Lili, tem uma coisa que preciso te contar. – Disse Marcela.- Você ainda não comeu? – Perguntou Liliane.Marcela levou Alice de volta à mesa de jantar e se sentou.- Ainda não. Não vou ficar para o jantar, tem uma festa mais tarde. – Respondeu Marcela.Marcela frequentemente organizava festas com os amigos, então Liliane não pensou muito sobre isso. - O que você quer dizer? – Pergunto
Aparentemente, Mavis era a responsável por trás do sequestro dele. Ela deixou a mãe deles arrasada, desmaiada no chão. Desde que descobriu isso, ele esteve pensando em como lidar com aquela mulher desprezível. Agora que ela estava se entregando, não seria legal dar a ela um presente de inauguração?No dia seguinte, Liliane levou as crianças para a escola antes de ir para a empresa. No caminho, ela passou pela antiga empresa de tecnologia. Viu muitos trabalhadores saindo com aparência cansada. Ela pegou o celular e tirou algumas fotos, incluindo o nome da empresa de Mavis, YN.Depois de uma reunião na empresa, Liliane foi para a fábrica de roupas.Às 10h30 da manhã, na fábrica.Liliane foi ao escritório. Queria ver se a Nanda estava se recuperando, mas não encontrou ela lá. Decidiu ir até o chão da fábrica.Ao entrar, viu Nanda conversando com alguns mecânicos, com o braço suspenso. Ao se aproximar, Nanda se virou.- Sra. Liliane. – Cumprimentou Nanda.Nada surpresa com a visita
À noite.Liliane foi visitar Lucinda no hospital. Ao sair do elevador, ela se deparou com William conversando com um médico. Ela pensou em se virar, mas os olhos indiferentes dele já estavam sobre ela. Liliane teve que seguir em frente e ao passar por William, inclinou de leve a cabeça.- Senhora, por favor, espere um momento. – Disse o médico, que estava falando com William, detendo ela com seu português não tão fluente.- Há algo errado? – Perguntou Liliane, parando e se virando.O médico se aproximou e entregou a ela o relatório médico. - Este é o relatório de Lucinda, além disso, o Sr. William quer discutir se seria possível realizar outra cirurgia no crânio. – Disse o médico.Liliane pegou o relatório, que estava em alemão.Como ela poderia entender?Ela olhou para William, que observava ela com um olhar irônico e interessado.Ele estava fazendo de propósito, né? Fazendo o médico mostrar a ela um relatório que ela não conseguia entender, só para que ela fosse perguntar a ele?
O médico suspirou profundamente. - Sra. Liliane, o Sr. William se importa muito com Lucinda. Ao falar assim dele, qualquer pessoa ficaria desanimada. – Disse o médico. Vendo a expressão sombria de Liliane, o médico continuou. – A condição de Lucinda é realmente peculiar. Qualquer cirurgião deveria conseguir realizar essa operação com facilidade. Teoricamente, isso não deveria estar acontecendo. - E se for devido a fatores psicológicos? – Perguntou Liliane, respirando fundo.- A probabilidade disso é bastante baixa na teoria. – Respondeu o médico, franzindo a testa.- Entendi, mas ainda assim, prefiro continuar com o tratamento conservador. – Insistiu Liliane, perturbada, assentindo com a cabeça.O médico não pôde convencer ela e saiu. Liliane se dirigiu ao quarto de Lucinda, hesitando ao ver seu rosto pálido como papel.Enfim, ela decidiu ligar para Carlos. Após um breve intervalo, Carlos atendeu.- Carlos, você estava envolvido na cirurgia de Lucinda? – Perguntou Liliane, enquanto