Liliane saiu do carro e se aproximou das rosas, franzindo a testa. Ela realmente não conseguia entender as intenções de William. Ele descobriu que Mavis havia traído ele e agora queria recuperar ela? Será que aos olhos dele ela era apenas um cachorrinho que ele chamava quando queria e dispensava quando não queria?Liliane deu um sorriso frio e tirou o celular para ligar para William. Em pouco tempo, ele atendeu. - Diga. - Disse ele, com um tom bastante amigável.Liliane não estava nada feliz. - Sr. William, está com dinheiro sobrando, é isso? - Questionou Liliane.O sorriso sutil no rosto bonito de William congelou por um momento e sua expressão ficou fria aos poucos. - Do que está falando? - Retrucou William.- Além de você, não consigo pensar em mais ninguém que faria algo tão infantil quanto enviar rosas. - A voz indiferente de Liliane ecoou.Ao ouvir isso, o rosto de William ficou sombrio. Vinícius disse a ele que nenhuma mulher resistia a flores! E agora Liliane não só nã
- Posso te dar o que você quer, é tão difícil responder uma pergunta? – Perguntou William, com a testa franzida.- Você não apresentou a pergunta antes de tentar me subornar, então eu posso optar por não responder e você ainda vai me dar uma boneca. – Disse Alice, encarando ele.A expressão de William ficou sombria num instante. Se lidar com uma já era difícil, imagine lidar com duas assim...?Mansão Baía.Liliane vendeu as rosas por dezenas de milhares com uma ligação e foi direto para o hospital após arrumar roupas. Quando entrou no quarto, viu Carlos deitado na cama de acompanhante, dormindo profundamente. Ela entrou sem incomodar ele.Ela se aproximou, depois de deu uma olhada para Lucinda, ela estava prestes a cobrir ele com um cobertor. Quando os dedos tocaram o cobertor, Carlos abriu os olhos, vermelhos de sangue.Apenas as sobrancelhas mantinham sua elegância e suavidade como sempre.- Acordou? Quer voltar a dormir um pouco mais? – Recuou Liliane, surpresa.Carlos se sentou,
Na escola infantil.Após o intervalo, as crianças voltaram para a sala com a professora para tomar água.Ao abrir sua garrafinha, Breno sentiu um leve umedecimento no nariz. - Breno! Sangue! - Exclamou Alice, antes que ele pudesse reagir.Ian também se virou para olhar e viu que Breno estava com sangramento no nariz, rapidamente pegou um lenço para estancar. - Vou chamar a professora. - Disse Ian, nervoso. Breno segurou o nariz com o lenço, segurando o braço de Ian, balançando a cabeça. - Não precisa. - Deteve Breno.- Isso não é algo pequeno. - Comentou Ian, franzindo a testa.- Eu realmente estou bem. - Interrompeu Breno. - Provavelmente é por beber pouca água, está muito seco, sem problemas. - Breno, isso já aconteceu antes? - Perguntou Alice, preocupada.- Sim, ontem à noite também, mas parou rapidinho. - Respondeu Breno, apertando os lábios.Ao ouvir isso, Ian e Alice relaxaram.Talvez Breno já tivesse passado por isso antes, o pai irresponsável provavelmente já levou ele ao
- O que você quer dizer? - Perguntou Carlos, perplexo, sem entender.- Depois do aniversário do Gilberto, nós podemos ficar juntos! - Disse Liliane, reunindo coragem. - Você disse o quê? - Questionou Carlos, seus lábios tremiam, sua expressão congelou num instante. - Você entende o que eu quis dizer, talvez não seja muito justo para você... - Falou Liliane, nervosa, dando um gole na água.- Não há nada de justo ou injusto. - Interrompeu Carlos rapidamente, um sorriso surgiu em seus lábios. Até mesmo seus olhos puros começaram a ficar embaçados, ele acrescentou. - Se passaram seis anos, finalmente ouvi você dizer isso.- Fico feliz que você não se importe. - Disse Liliane, com um sorriso, respirando aliviada.- Nunca me importei! - Falou Carlos, com convicção. - Eu também sei que você ainda tem coisas a resolver agora. Posso esperar até esse dia chegar e então cuidarei da sua vida diária e das crianças. O rosto delicado de Liliane corou com as palavras de Carlos. - Você já não faz i
Ela se sentia culpada pelas crianças, mas enquanto as coisas entre Mavis e Gilberto não fossem resolvidas, ela só podia agir assim.Ela simplesmente não podia suportar as consequências de um novo sequestro das crianças.Não se podia ter tudo, ela pensou. Mesmo que fosse difícil, ela precisava ser fria e deixar eles sob os cuidados de William.A segurança era a prioridade.Liliane abraçou Ian e ao mesmo tempo envolveu Breno também.Os quatro ficaram juntos, bem próximos.- Meus amores, estou sempre aqui. Se quiserem me ver, posso ir a qualquer momento. Só suportem mais um tempinho, está bem? - Disse Liliane, em tom suave, fungando de leve.Ian e Alice acenaram repetidamente, mas Breno não reagiu. - Breno? - Chamou Liliane, soltando Breno um pouco e olhou para ele.- Posso ficar com a mamãe no futuro? - Perguntou Breno, cauteloso, levantando os olhos.Ouvindo isso, Liliane sentiu como se uma faca atingisse ela no peito.- Pode! Você também é o meu tesouro, como posso suportar deixar vo
Liliane mal pôde conter a vontade de fazer um comentário, mas antes que ela pudesse falar, Vinícius rapidamente interferiu.- Liliane, William está aqui para encontrar alguém. - Explicou Vinícius, com pressa, se sentando ao lado dela.Liliane franziu a testa com suspeita, já que ali havia apenas funcionários comuns, como poderiam ser a pessoa que William procurava?- Sr. Vinícius, você está brincando. Aqui na minha humilde empresa, não haveria ninguém que pudesse atrair a atenção pessoal do Sr. William. - Respondeu Liliane, com um sorriso ambíguo.- Será que não é você? - Perguntou Vinícius, de volta, com um sorriso. - Eu não mereço. - Rebateu Liliane. - Eu não estou procurando por você, não se iluda. Eu estou procurando por G. - Disse William, seu rosto escureceu um pouco.Ao ouvir isso, Liliane ficou atordoada.Kerry, ao lado dela, rapidamente olhou para Liliane, se moveu para mais perto.- Está perdida, eles estão procurando por você! - Sussurrou ele.Liliane lançou um olhar desag
Naquele exato momento, a música na sala de festas parou abruptamente. O som nítido do recebimento do e-mail soou como uma melodia clara.William manteve seu olhar frio fixado em Liliane e Kerry. Rapidamente, Kerry pegou o celular. Quando viu o e-mail, ele lançou um olhar cauteloso para William. Num breve contato visual, Kerry revelou sua perturbação antes de disfarçadamente guardar o celular de volta no bolso.Ao testemunhar isso, William curvou de leve os lábios em um sorriso irônico. Ele tinha certeza de que Kerry era G! William ofereceu um salário alto para ele, e mesmo assim, ele não quis aceitar. Acontecia que ele queria ficar ao lado da Liliane. Será que era para mostrar de verdade que ele estava afim? Fazendo a Liliane entender que, não importava as tentações, ele só tinha olhos para ela?Com a aura fria, William pegou a taça de vinho à sua frente e tomou em um gole.Vendo isso, Marcela logo serviu outra taça. Assim que o chefe estivesse embriagado, ele não ia incomodar
William apertou os lábios finos, seus olhos negros profundos não revelavam qualquer emoção.- Eu só quero te perguntar uma coisa, qual é a sua relação com o G? - Questionou ele.Liliane ficou sem palavras.O que significava a relação dela com G? Como ela podia ter alguma relação consigo mesma? Podia ser que William tenha confundido outra pessoa com G?- Acho que não tenho a obrigação de responder sua pergunta. - Disse Liliane..- G é arrogante, com estreito de visão. Mesmo que ele tenha algum talento, não terá uma jornada duradoura. - Advertiu William, encarando ela.- Você realmente precisa analisar o futuro de um designer do ponto de vista de um empresário? - Retrucou Liliane, querendo rir ao ouvir suas palavras.Ela não cooperava com ele, então ela se tornava alguém limitado? Quem disse que ela precisava depender da Novitex para se tornar forte?Naqueles cinco anos, ela nunca se apoiou nele e mesmo assim, realizou seus sonhos, se tornando uma presença de destaque!- A menos que