Ao ver a resposta de Liliane, Marcela imaginou uma trama dramática digna de uma grande perseguição amorosa!- Chefe, se prepare para descobrir que os cinco anos anteriores foram apenas uma brisa, pois a verdadeira tortura está prestes a começar... - Suspirou Marcela.Quinta-feira.Liliane e Kerry assumiram a fábrica de roupas que havia comprado. No mesmo dia, eles adquiriam novas máquinas de ponta.De volta à empresa, a secretária apresentava os currículos dos candidatos de elite para Liliane e Kerry revisarem.Uma tarde movimentada, eles selecionaram gerentes de vários departamentos e iniciaram a primeira reunião de alto escalão do Grupo TYC.Liliane e os gerentes definiram a posição dos produtos de moda e os canais de venda iniciais, entre outros detalhes.Após a reunião, Liliane discutiu os primeiros designs de roupas da marca TYC com a equipe, se ocupando freneticamente.Enquanto isso, na Novitex...William, parado junto à janela, fumou um cigarro. - Sr. William, a recém-criada em
- Posso participar também? – Perguntou Breno, olhando em silêncio para os blocos por um momento.- Claro que sim! – Respondeu Ian, que estava ansioso para se juntar ao irmão em um emocionante jogo de investigação em larga escala.- E você? – Questionou Breno. - Quem te ensinou?- Ninguém me ensinou, aprendi por conta própria. Tenho facilidade em buscar informações sobre as pessoas. – Respondeu Ian.- Ótimo, você pesquisa Mavis e as pessoas que ela conhece. Eu vou examinar algumas coisas danificadas. – Sugeriu Breno, assentindo.- Breno, Ian! – Reclamou Alice, com desagrado. - O que vocês estão cochichando aí, nem me acompanham na brincadeira! - Estamos indo. – Disseram os dois, em uníssono....À noite. Ian, aproveitando a distração de Liliane, começou a investigar todas as pessoas ligadas a Mavis.Após uma hora, ele encontrou alguns dados e enviou para Breno.Breno estava esperando ansiosamente em frente ao computador. Ele abriu a simulação assim que recebeu os documentos, inseriu
Liliane tossiu de leve. - Bem, vamos entrar no carro primeiro. – Disse ela.Carlos assentiu e ao pegar a mala, ouviu um grito distante.- Dr. Carlos? – Chamou alguém.Era a voz de Jorge!O corpo de Liliane ficou tenso. Carlos percebeu sua expressão preocupada, franzindo a testa.Ele se virou na direção de Jorge, encontrando William de pé à frente do carro, com uma expressão sombria.- Há quanto tempo, Sr. William, assistente Jorge. – Cumprimentou Carlos, sorrindo.Os olhos de William permaneceram fixos em Liliane, parecia que estava sondando.- Sr. William, se não há nada urgente, eu e minha namorada vamos indo. Até logo! – Disse Carlos, abraçando Liliane.- Esperem. – Disse William, com a voz frio.Com isso, ele se aproximou deles em largos passos.Liliane, ao perceber a situação, rapidamente estendeu os braços e abraçou Carlos. - Querido, ele é seu amigo? Podem conversar da próxima vez. Estou com fome, vamos comer primeiro, está bem? – Disse Liliane.Seu tom mimado fez com que Will
De volta em casa, Lucinda ficou bastante feliz ao ver Carlos, preparando uma mesa farta e acolhedora.Carlos, com as mangas arregaçadas, ajudou na cozinha, não permitindo que Liliane participasse.Antes do jantar, Carlos levou as crianças para lavar as mãos, enquanto Lucinda carregava os pratos. - Lili, sei que há coisas que não deveriam ser ditas por mim. Mas, nos últimos anos, tenho observado muito e não consigo deixar de te lembrar. O Dr. Carlos é gentil e atencioso, cuida bem das crianças e de você. Você deveria considerar isso, especialmente pelos seus filhos. – Aconselhou Lucinda.Liliane ficou em silêncio por um momento. - Lucinda, ainda não terminei minhas coisas. Não quero envolver Carlos nisso. – Respondeu ela.- O Dr. Carlos sabe disso, mas ele nunca se importou. Você também precisa de alguém ao seu lado para compartilhar a pressão. – Insistiu Lucinda.- Eu já devo tanto a ele... – Disse Liliane, baixando os olhos.- Então, por que não dá a ele uma chance? Lili, não precis
- Você está fazendo isso pelas crianças? – Perguntou Liliane, surpresa.- Sim. - Carlos não escondeu, dizendo diretamente. - Se você não quer que eu ajude com as pressões da vida, então eu farei o máximo para ajudar com as crianças. Um calor percorreu o coração de Liliane. Não era exatamente uma paixão por Carlos, mas, para viver o dia a dia, ele parecia ser a melhor escolha como marido e pai.- Obrigada. – Agradeceu Liliane, com sinceridade.Carlos sorriu levemente. - Você sabe, não gosto quando você diz isso. É estranho. Além disso, eu faço isso por vontade própria. – Disse Carlos, sorrindo de leve. Depois de falar, ele tomou um gole de suco e continuou:. - Quando Breno vem?- Amanhã. – Respondeu Liliane. - Eu pegarei ele.- Me deixe ir, se puder evitar ir ao Jardim Azul agora, melhor. – Sugeriu Carlos, depois de ponderar por um tempo.- Prometi às crianças que faria isso. Além disso, Breno não te conhece, tenho medo de que ele se sinta desconfortável. – Recusou Liliane, balançando
Liliane subiu com calma para o escritório, abriu o computador e acessou os arquivos criptografados. Lá, estavam os relatórios de teste de DNA de Mavis, Eduardo e ela própria, juntamente com as evidências encontradas por Eduardo sobre a farsa de Mavis como a “salvadora”. O material mais significativo era o vídeo da relação entre Mavis e Pablo. Não tinha como negar, ela precisava agradecer ao Pablo por ter uma quedinha por manter evidências que ela poderia usar a seu favor.Em dois meses e meio, ela teria a oportunidade de ver a expressão de Mavis quando confrontada com essas provas.No entanto, uma grande dúvida permanecia em sua mente. Parecia que havia alguém por trás de Mavis, apagando em silêncio as evidências do assassinato, incluindo a troca de Breno. Mavis, sem dúvida, não ousaria deixar os membros das famílias Gabaldo e Lima saberem disso. Então, quem era essa pessoa agindo em segredo para ajudar ela?Liliane se levantou da cadeira, segurando uma xícara, enquanto ponderava
Sem esperar a resposta de Liliane, Alice correu rapidamente para bloquear a escada. Sua bochecha fofa ficou inflada de raiva.- Por que vocês estão levando minha mãe embora? – Perguntou Alice, aos policiais.Não apenas Alice, mas Ian e Breno também se aproximaram dos policiais, encarando eles com hostilidade. - Vocês não têm razão para levar minha mãe sem motivo. – Disse Ian, com frieza. - Motivo? – Perguntou Breno, ainda mais frio.As crianças, sem saber o que estava acontecendo, defendiam sua mãe, temendo que ela fosse levada embora. Carlos e Liliane, no entanto, estavam surpreendentemente calmos. Com um olhar mútuo, eles seguiram uma estratégia coordenada.Carlos foi à frente para acalmar as emoções das crianças, enquanto Liliane, com serenidade, desceu as escadas. - Posso acompanhar vocês, mas gostaria de saber qual crime estou sendo acusada? – Perguntou Liliane, diante dos policiais.- Recebemos uma denúncia, suspeitando que você é uma assassina que forjou a própria morte e
Na delegacia.Liliane permanecia sentada, olhando com calma para os dois policiais à sua frente. Mesmo após uma hora de interrogatório, eles se recusavam a liberar ela, mesmo sem evidências substanciais. - Há mais alguma pergunta? – Perguntou Liliane, preocupada com seus filhos.- Lamentamos, mas não podemos deixar você ir. – Respondeu a policial feminina, com severidade.- Vocês já investigaram tudo minuciosamente. Existe algo que ainda desconfiem? – Questionou Liliane, olhando com indiferença para eles. Cinco anos atrás, Eduardo ajudou ela a forjar uma identidade, com amigos no exterior garantindo que cada detalhe de sua vida como Camila estivesse perfeitamente organizado, por isso, Liliane podia estar calma agora.O policial masculino olhou mais uma vez para os documentos e registros, sem conseguir encontrar falhas. Ele então consultou a colega. - Não há problemas, ela é apenas parecida. Deixamos ela ir. – Sugeriu o policial masculino.- Você não está esquecendo de algo? – Pergu