Ariel Drummond
No estacionamento do hospital, olho o relógio pela milésima vez, impaciente eu envio outra mensagem para Trevor perguntando onde estava, nada, o filho da mãe sequer teve a coragem de me avisar que se atrasaria. São 16h da tarde, meu expediente encerrou mais cedo por onde do meu cunhado/chefe, ele me fez sair antes do horário normal para irmos ao aeroporto esperar o Noah.
Não entendi muito quando ele me deixou sozinha no refeitório e saiu, e agora, me pede para sair mais cedo do trabalho avisando que iríamos esperar a chegar de Noah da Rússia. Bato os pés no chão com as mãos cruzadas, olho novamente para a minha vaga controlando a minha raiva por meu carro não estar na onde deveria, Trevor teve a ousadia de enviar meu carro de volta para casa. Ouço uma buzina próximo de mim, encaro e veícu
Ariel Drummond— Não vejo a hora de irmos para alguma boate juntos! - Noah diz com entusiasmo. — Vou te arrumar homens deliciosos.— Deus que nos proteja.. - Trevor murmura.— Eu não sei se isso é uma boa ideia.— Não esquenta ruivinha, temos muito tempo quanto a isso.— Eu não sei.. Você sabe que odeio boates.— Na primeira e última vez foi.. - Trevor interrompe Noah.— Foi terrível, faltou pouco para o Arthur acabar com a minha raça.— Eu lembro que você apareceu todo molhado na boate. - Noah sorri por lembrar. — A valente desmaiada nos braços do marido após me ver.Pouso a cabeça sobre a janela do carro tentando desligar a minha mente, tento n&ati
Ariel DrummondOs flocos de neve começa a cair enquanto eu olhava para o seu rosto, eu deslizo a minha mão em sua face e encaro o belo sorriso de felicidade em seus lábios por ter me salvado, por me resgatar, por me trazer de volta para sua vida. Meu coração bate como tambor, sinto uma sensação boa relacionada a ele, é isso, não tenho dúvida desse sentimento, eu o amo.— Arthur.. - menciono a sua voz e encaro aqueles olhos que me seduz, que me hipnotiza.— Princesa.. - ele fala aquele doce apelido que pôs em mim.Sinto minhas bochechas esquentarem envergonhada. Minutos atrás eu me encontrava aflita, pensando que acabaria morta e que não o veria mais, que não veria mais os meus filhos, que Arthur não me salvaria mas ele conseguiu, ele me salvou e tirou das garras daquele maluco, naquele momento
Ariel Drummond— Você está bem? - Anthony pergunta.— Estou.Pego a prancheta da sua mão e começo a andar pelo corredor do hospital, já era 8h da manhã, não havia muito a se fazer, não havia muitos pacientes para atender.— Queria saber... - ele pigarreia. — Gostaria de sair à noite comigo?— Não posso Anthony, tenho visitas em casa.— Ahh! Então... Quem sabe outro dia?— Sim, quem sabe..Na recepção do hospital, sentia olhares direcionados a mim, algumas de pacientes e outros de seguranças do hospital, me sentia intimidada. O dia no hospital passou tranquilo, Anthony e eu atendemos alguns pacientes, almoçamos juntos no refeitório com Victoria que já tin
Ariel DrummondO carro é estacionado em frente a boate que Noah desejava tanto vir, olhamos através da janela o enorme letreiro e uma fila, na entrada havia um grupo de seguranças avaliando identidades.— Estou bonita? - pergunto ao Noah.— Está muito gostosa, tomara que pegue algum cara bonitinho.— Bonitinho?— Sim, sinto muito, o mais bonito será eu nessa boate. - diz todo convencido.Saímos do carro após estacioná-lo em uma vaga, nos aproximamos da fila. Minutos depois mostramos nossa identidade ao segurança, antes de avançar o segurança me barrou com um sorriso malicioso nos lábios.— Boa noite gatinha.— Não vem não meu filho ...- Noah me empurra para dentro da boate. — Essa ruivinha vai dar pra um gostosão!
Ariel Drummond01:20H DA MANHÃ..— Como a galinha gritaria pelas ruas para vender drogas? - Noah pergunta enquanto estávamos no banco do dar sentados.— Eu não sei, como? - pergunto segurando a risada.— Pó pó pó..Caímos na gargalhada por aquela piada sem graça, batemos na bancada do bar chamando atenção dos funcionários da boate, nos encaramos recuperando o fôlego e voltamos a rir. O barman nos olha com desdém por ainda estarmos na boate, a festa já a havia acabado e muito já tinham ido embora, só resta a o Noah e eu no bar. Noah estava com uma pequena garrafa de água na mão e na minha um copo de vodka, como o Noah iria dirigir não bebeu mais, paramos de fazer piadas velhas
Arthur DrummondParado em frente ao monitor vejo a notícia que está em todos os noticiários e sites de fofocas, a máfia inimiga haviam criado uma nota falsa envolvendo a minha organização, em fotos e notícias da telefone deixaram o símbolo da Bratva, era isso, estão chegando.Estou farto dessa guerra, não quero aliança muito menos trégua,mas sim destruí-los, esmaga-los como insetos que são e os enviar diretamente para o inferno. Minha mulher e filhos estão sendo alvo fácil para eles e isso me preocupa, porém, com o acordo que fiz com King Chance, agora poderei tê-los de volta na minha vida, irei recuperar o tempo que foi perdido.Saio do monitor e invadi as câmeras de seguran&
Ariel Drummond— O que deseja falar para mim?— Muitas coisas aconteceram nesses últimos anos, Ariel. Máfias inimigas estão querendo acabar com a nossa irmandade.— Mas por que estão planejando isso? Por que não me disse nada?!— Pelo poder ruivinha, não te contei para não deixar preocupada.Já no apartamento, Trevor e eu abrimos a porta e tento guiar o Noah que ainda estava em choque para o andar de cima, porém, Trevor chamou a minha atenção para que o deixasse sobre o sofá.— Temos que coloca-lo na cama.— Não podemos ficar nesse apartamento, temos duas horas para abandonar o local.— Do que você está falando?— Temos que voltar para Rússia, o único lugar seguro para você e seus filhos &eac
Ariel DrummondApós o avião pousar no território da Rússia retiramos o cinto de segurança e nos levantamos, passo pela morta de metal e encaro os pequenos flocos de neve começarem a cair, arrasto meus olhos para a grande colina muito distante coberta com uma manta branca, respirei fundo e logo desci as escadas. Ajudei Suzana e Nikolai descer as escadas do avião e finalmente pisamos sobre a pista, ainda esperava Noah, Trevor e Estella saírem do jato.— Eu sou um avião!— Somos um Avião!— E eu sou o quê? - Trevor pergunta.— O descarregado de bagagens.— É um avião titio. - Estella fala.Vejo Noah com a minha pequena em seu colo, eles descem as escadas e Trevor vem logo atrás, desvio meus olhos e encaro meus pequenos que seguram fortemente minhas mãos, estão assustados