Sophie,
Já havia se passado 4 meses depois que eu fiz minha decisão com a Liz. Ela estava cada vez mais apegada ao Felipe, e como previsto eu como sua amiga. Pra mim, tudo aquilo estava sendo horrível, porque por mais que eu tenha tentado, eu não consigo tirar ela do meu coração. Eu não consigo entender qual foi a macumba que ela fez, pra eu estar tão apaixonada por ela. E pior, ter que aceitar o fato de estar sem ela.
Era estranho, ela não era como antes. Não dividia seus segredos comigo, isso era torturante. Ela passava a maioria do tempo ao lado do Felipe, que por sinal, estava ficando cada vez mais irritante, não só comigo, mas também com as meninas, que sempre reclamava da ausência de Liz nos lugares que íamos.
Eu tentei por várias vezes ficar com meninos em festas que eu ia com as meninas, mas n&
Liz,Quando eu notei o estado em que a Sophie deixou o quarto, a ficha caiu e eu me desesperei.O que eu estava fazendo afinal? Não é por ela que estou apaixonada de verdade? O que eu tenho na cabeça em dizer que eu não posso? Eu devo estar enlouquecendo com tudo isso. Burra! Burra! Burra!Procurei por ela pela casa discretamente, pois minha mãe estava vendo TV, e era possível que desconfiasse de algo. Fui a cozinha, não encontrei Sophie. Fui a sala de jogos, e não a encontrei. Quando sai de casa, encontrei Sophie sentada de cabeça baixa, ao lado da piscina. Suspirei e caminhando vagarosamente, até que ela sentiu minha presença e levantou a cabeça, e vejo seu rosto banhado por lágrimas e seus lábios vermelhos, inchados por chorar.- Sop... - chamei e a vi limpar as lágrimas rapidamente - Acho que eu n
Sophie,Tudo tinha saído como eu queria finalmente. Saber que ela mudou de ideia em menos de um dia foi a melhor coisa do mundo, pois eu já estava pensando como seria a convivência com ela daqui pra frente, mas graças a Deus estava tudo dando certo como queríamos.- Vou beber água que estou morrendo de sede. - falei ao terminar de vestir a blusa de meu pijama.- Vai indo, daqui a pouco eu chego lá. - eu assenti e fui até ela que procurava uma roupa em seu closet.- Vem cá, amor. - puxei-a com delicadeza e colei seu corpo ao meu que fez com que ela soltasse a toalha e ela caísse sobre meus pés. - Eu te amo. - lhe dei um selinho. - Desculpa se eu te fiz algo errado.- Não me fez nada errado. E aquilo, foi incrível. - sorriu maliciosa e me deu um selinho demorado.- Você não perde a oportunid
Senti uma respiração bater contra meu rosto e sorri na esperança de ver que Liz estava me acordando. Assim que abri meus olhos dei de frente com um par de olhos escuros e algumas mechas roxas de cabelos soltos ao redor de seu rosto. Era Tina com um sorriso enorme no rosto.- Bom dia, vadia! - Tina disse puxando minha coberta.- Tina, vai pra puta que pariu! - tentei pegar a coberta de volta, porém a idiota ficou de pé e se afastou segurando a mesma. - Me devolve essa merda.- Não, levanta. Já são 12:30.- Quem te deu permissão pra entrar aqui?- E eu preciso pedir permissão pra andar nessa casa? - disse com um sorriso enorme no rosto e eu revirei os olhos procurando o mínimo de coragem para levantar.Tina levantou-se e caminhou até a cama de Liz.- LIZ BABUÍNO!!! - gritou puxando o travesseiro de Liz que cobriu seu rosto com o cobertor.-
• Sophie,Aquele anel passou um significado muito importante pra mim e eu fazia questão de usá-lo o tempo inteiro, eu deveria valorizar bem todo o esforço que a Liz havia feito para segurar seu sentimento até que eu finalmente a falasse o que eu realmente sentia. Em outras palavras, admitir o que eu sentia de verdade por ela.As meninas não sabiam sobre nosso início de namoro, questionavam várias vezes sobre o uso do anel repentino, bom, nem todas pois a Tina sabia de tudo e ainda ficava o fazendo daquilo uma brincadeira. Eu não queria deixar tudo exposto até que Liz resolvesse seu problema com o Felipe, pois não seria justo pro garoto por mais que eu o deteste.Por mais que tentássemos o menino parecia desconfiar de tudo, pois Liz estava fazendo de tudo para se afastar do garoto o res
Aquela noite não foi nada legal, Liz ficou tensa e acabou chorando para descarregar toda aquela pressão de mais cedo. Eu estava a seu lado o tempo inteiro, tentando de tudo para que ela se animasse, por mais que eu estivesse feliz com o fim de seu namoro, eu também tinha que recordar que eles passaram um bom tempo juntos e querendo ou não, ela criou algum tipo de sentimento por ele e eu tinha sim que aceitar e tentar ao máximo ajuda-la, pois sei que no fundo término de namoro é bem constrangedor.(...)Sexta-feira à noite, estávamos arrumando nossas malas para viajar no sábado de manhã. Estava tudo às mil maravilhas entre nós duas. Tina insistia em nos chamar apenas de 'Lisop', não só quando estávamos as duas juntas, se estivesse apenas eu ela começava a chamar de Lisop, e isso as vezes me tirava do sério, chegava a ser irritante, porém e
• Sophie,- Liz? - perguntei de olhos fechados esperando ansiadamente Liz fazer algo, porém até o momento ela não havia feito absolutamente nada e eu já estava ficando agoniada.- shi... - ela sussurrou e em seguida senti seus lábios juntos aos meus.Segurei seu rosto e iniciamos um beijo profundo. Era calmo, era intenso. Senti que nesse beijo poderia sentir todos os sentimentos envolvidos, sentir como se fosse a primeira vez que beijei alguém pois era algo único. Inexplicável!Algo que vem de dentro! Amor.Em seguida senti seus lábios deslizarem até a pele e meu pescoço. Liz chupava e mordia gostosamente a região me causando arrepios pelo corpo.- Feche seus olhos... - pediu me dando um selinho e eu apenas a obed
• Sophie,Quando acordei na manhã seguinte, senti os braços de Liz envolverem meu corpo. Era tão bom senti-la. Abri meus olhos e vi seu rosto virado para mim. Ela era linda e eu não me cansava de lhe admirar. Beijei sua testa e cheirei seus cabelos.Movimentei um pouco meu corpo e senti todo ele dolorido, a noite havia sito intensa. Minhas costas ardiam devido aos diversos arranhões que Liz deixou.Levantei-me com cuidado para não lhe acordar e fui para o banheiro. Fiquei de costas para o espelho, peguei meu celular e liguei a câmera frontal para ver o estado de minhas costas. Não eram tantos arranhões, mas tinha um em especial que estava bem marcado e certamente arderia bastante entrando em contato com a água. E foi realmente o que aconteceu, mas ao invés fazer careta eu sorria feito b
...Mais tarde quando as meninas e meus antigos colegas haviam indo embora, eu fiquei deitada na grama de minha casa, fitando o céu que estava bastante estrelado. Recordando as vezes que fazia isso estando em São Paulo, vinham muitas lembranças a cabeça, e tudo aquilo me deixava agoniada, pois eu queria que tudo voltasse, mas também não queria que nada do que estou criando no Rio de Janeiro acabasse.- oi... – olhei para o lado esquerdo e vi Liz sorrindo pra mim. Ela sentou-se bem próximo a meu rosto e eu me posicionei sentada a sua frente. – Tudo bem? – eu assenti como resposta e sorri.- E você? – ela assentiu de volta. – estava um tédio lá dentro? – perguntei apontando para minha casa e ela negou com a cabeça.- Na verdade eu queria saber porque você está