Senti uma respiração bater contra meu rosto e sorri na esperança de ver que Liz estava me acordando. Assim que abri meus olhos dei de frente com um par de olhos escuros e algumas mechas roxas de cabelos soltos ao redor de seu rosto. Era Tina com um sorriso enorme no rosto.
- Bom dia, vadia! - Tina disse puxando minha coberta.
- Tina, vai pra puta que pariu! - tentei pegar a coberta de volta, porém a idiota ficou de pé e se afastou segurando a mesma. - Me devolve essa merda.
- Não, levanta. Já são 12:30.
- Quem te deu permissão pra entrar aqui?
- E eu preciso pedir permissão pra andar nessa casa? - disse com um sorriso enorme no rosto e eu revirei os olhos procurando o mínimo de coragem para levantar.
Tina levantou-se e caminhou até a cama de Liz.
- LIZ BABUÍNO!!! - gritou puxando o travesseiro de Liz que cobriu seu rosto com o cobertor.
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• Sophie,Aquele anel passou um significado muito importante pra mim e eu fazia questão de usá-lo o tempo inteiro, eu deveria valorizar bem todo o esforço que a Liz havia feito para segurar seu sentimento até que eu finalmente a falasse o que eu realmente sentia. Em outras palavras, admitir o que eu sentia de verdade por ela.As meninas não sabiam sobre nosso início de namoro, questionavam várias vezes sobre o uso do anel repentino, bom, nem todas pois a Tina sabia de tudo e ainda ficava o fazendo daquilo uma brincadeira. Eu não queria deixar tudo exposto até que Liz resolvesse seu problema com o Felipe, pois não seria justo pro garoto por mais que eu o deteste.Por mais que tentássemos o menino parecia desconfiar de tudo, pois Liz estava fazendo de tudo para se afastar do garoto o res
Aquela noite não foi nada legal, Liz ficou tensa e acabou chorando para descarregar toda aquela pressão de mais cedo. Eu estava a seu lado o tempo inteiro, tentando de tudo para que ela se animasse, por mais que eu estivesse feliz com o fim de seu namoro, eu também tinha que recordar que eles passaram um bom tempo juntos e querendo ou não, ela criou algum tipo de sentimento por ele e eu tinha sim que aceitar e tentar ao máximo ajuda-la, pois sei que no fundo término de namoro é bem constrangedor.(...)Sexta-feira à noite, estávamos arrumando nossas malas para viajar no sábado de manhã. Estava tudo às mil maravilhas entre nós duas. Tina insistia em nos chamar apenas de 'Lisop', não só quando estávamos as duas juntas, se estivesse apenas eu ela começava a chamar de Lisop, e isso as vezes me tirava do sério, chegava a ser irritante, porém e
• Sophie,- Liz? - perguntei de olhos fechados esperando ansiadamente Liz fazer algo, porém até o momento ela não havia feito absolutamente nada e eu já estava ficando agoniada.- shi... - ela sussurrou e em seguida senti seus lábios juntos aos meus.Segurei seu rosto e iniciamos um beijo profundo. Era calmo, era intenso. Senti que nesse beijo poderia sentir todos os sentimentos envolvidos, sentir como se fosse a primeira vez que beijei alguém pois era algo único. Inexplicável!Algo que vem de dentro! Amor.Em seguida senti seus lábios deslizarem até a pele e meu pescoço. Liz chupava e mordia gostosamente a região me causando arrepios pelo corpo.- Feche seus olhos... - pediu me dando um selinho e eu apenas a obed
• Sophie,Quando acordei na manhã seguinte, senti os braços de Liz envolverem meu corpo. Era tão bom senti-la. Abri meus olhos e vi seu rosto virado para mim. Ela era linda e eu não me cansava de lhe admirar. Beijei sua testa e cheirei seus cabelos.Movimentei um pouco meu corpo e senti todo ele dolorido, a noite havia sito intensa. Minhas costas ardiam devido aos diversos arranhões que Liz deixou.Levantei-me com cuidado para não lhe acordar e fui para o banheiro. Fiquei de costas para o espelho, peguei meu celular e liguei a câmera frontal para ver o estado de minhas costas. Não eram tantos arranhões, mas tinha um em especial que estava bem marcado e certamente arderia bastante entrando em contato com a água. E foi realmente o que aconteceu, mas ao invés fazer careta eu sorria feito b
...Mais tarde quando as meninas e meus antigos colegas haviam indo embora, eu fiquei deitada na grama de minha casa, fitando o céu que estava bastante estrelado. Recordando as vezes que fazia isso estando em São Paulo, vinham muitas lembranças a cabeça, e tudo aquilo me deixava agoniada, pois eu queria que tudo voltasse, mas também não queria que nada do que estou criando no Rio de Janeiro acabasse.- oi... – olhei para o lado esquerdo e vi Liz sorrindo pra mim. Ela sentou-se bem próximo a meu rosto e eu me posicionei sentada a sua frente. – Tudo bem? – eu assenti como resposta e sorri.- E você? – ela assentiu de volta. – estava um tédio lá dentro? – perguntei apontando para minha casa e ela negou com a cabeça.- Na verdade eu queria saber porque você está
• Sophie,No dia seguinte, sábado, acordei sem a presença de seu corpo. Procurei-a com a mão e não obtive sucesso. Abri meus olhos com muita preguiça e olhei para minha cama. Ela também não estava. Eu não sabia ao certo se era um milagre ela ter acordado antes de mim, ou se alguém havia lhe chamado e eu não vi.Levantei com muita preguiça e procurei meu celular para ver a hora. Eram nove e trinta da manhã. Fui até o banheiro e fiz minha higiene matinal. Coloquei uma roupa leve e desci para tomar café. Assim que entrei na cozinha encontrei Mônica e Liz tomando café normalmente. Parecia que a noite de ontem não havia existido pra elas.Nosso sábado graças a Deus havia sido em paz. Liz queria ir muito a um parque que sempre vinha a ci
• Liz,Descrever esses meses ao lado de Sophie não estava sendo tão necessário pra mim, pois estavam sendo tão incríveis que eu preferia sentir do que falar sobre eles. Tudo estava incrivelmente bem, não tinha nada do que me queixar, estava perfeito, simplesmente perfeito.Sophie e eu caminhávamos de mãos dadas distraidamente rumo ao campo de futebol onde havíamos deixado as meninas até que esbarrei em alguém. Sophie segurou-me pelos braços para não me deixar cair. Assim que subi meus olhos até a pessoa vi que era um velho conhecido.Felipe. Meu ex-namorado.- Desculpa... - disse e sorriu amarelo tocando em mim e Sophie tomou minha frente.- Oi Felipe! - falou Sophie em deboche e eu segurei seus braços.
Sophie,Já havia se passado um mês depois daquela festa, e tudo estava ficando estranho pra mim. Eu estava sem menstruar, e sentia tonturas como nunca. Eu não era de sentir isso e muito menos ficar sem menstruar. Pensei que podia ser coisa da idade, então nem comentei com ninguém sobre isso.Porém no mês seguinte tudo ficou intenso, a menstruação não vinha, meu sono estava cada vez mais forte, fome também, porém tudo que eu comia, eu vomitava. Era como se tudo estivesse me fazendo mal e aquilo começou a me preocupar muito.Pensei na possibilidade de estar com uma doença e resolvi me consultar. Não queria dizer nada a minha família, e muito menos a Liz. Resolvi fazer tudo sozinha, não tão sozinha pois eu não conseguia ficar só, ou poderia desmaiar por ali. Tina disse que me aj