AndréPassei a manhã toda em reunião com meu pai, meu primo e os engenheiros encarregados da construção da escola técnica. Mal tive tempo de respirar e aproveitaria o horário do almoço para tentar conversar com Lorenna e me desculpar pela mudança de planos em relação ao nosso final de semana. Essa mulher me faz tão bem que nem sequer lembrei do fato de não estar habituado a viajar sozinho, independentemente do local onde a construtora tivesse projetos em andamento. No entanto, o desejo de ter Lorenna só para mim, mesmo que de maneira discreta, fez-me esquecer esse detalhe. Meu pai e eu iríamos trabalhar o restante da tarde em nossa casa, devido às modificações que fizemos no projeto original.Estacionei meu carro ao lado do veículo do meu pai. Acabei chegando um pouco tarde para o almoço. Desço do carro, pegando meu terno e minha pasta do banco do passageiro. Entrei em casa, subindo diretamente para o meu quarto, deixando minhas coisas lá para depois descer e almoçar com meus pais. Be
Lorenna— É proveitoso ter um dia extra de folga, assim aproveita para passar mais tempo com sua mãe.Lissandra e eu almoçamos na cozinha. Lúcio foi até a escola de Isabella e disse que almoçaria quando voltasse. Aproveitei que estamos apenas nós duas para contar que irei para minha casa na quinta-feira em vez de sexta. A moça me informou que ela e o pai também teriam folga durante o final de semana, mas a mansão não poderia ficar sem ninguém, mesmo sendo em um condomínio fechado.— Minha mãe ficará contente com minha chegada antecipada — respondi, tentando parecer feliz, embora, na verdade, me sentisse mal por não desejar voltar para casa. Principalmente por saber que teria a indesejável companhia da minha irmã. Ouvia Lissandra relatando os planos para o final de semana quando o celular vibrou na mesa. Ao ver a notificação, tentei disfarçar um sorriso para que minha colega de trabalho não percebesse minha empolgação. Respondi imediatamente à mensagem de André, concordando em deixar a
Laisa— Não posso prolongar minha estadia aqui contigo — ergui-me do colchão desgastado e comecei a me vestir. Estava ausente de casa por quase quatro dias. Fui forçada a fugir com Luciano para outra comunidade, garantindo, assim, nossa fuga da polícia. Eu estava ciente de que a imbecil da Lorenna tinha me procurado. Claro que a auto denominada salvadora do mundo encontraria uma forma de usar meu desaparecimento a seu favor. Sempre foi assim desde o momento em que descobri a verdadeira natureza venenosa da minha irmã. A estudiosa, a mais dedicada, a filha predileta que mamãe adorava e que lutava para sustentar nossa família. Uma hipócrita e falsa, com sua voz doce e aparência inocente. Mamãe e todos os vizinhos não se cansam de elogiar a boa moça que Lorenna representava. Lá no fundo, eu desconfiava que ela escondia algo sob a máscara de boazinha, e um dia eu iria descobrir e revelar para minha mãe que a filha perfeita não passava de uma vagabunda, assim como a amiga dela, a depravada
LorennaAndré estava demorando tanto para chegar que acabei cochilando. Tentei me distrair lendo um livro, contudo acabei adormecendo. Acordei com os carinhos dele, o que me fez despertar assustada. Agora estou deitada na minha cama, desfrutando dos beijos que André espalha pelo meu corpo. Nossa conversa sobre o encontro e a reunião na escola de Isabella foi adiada, para que pudéssemos aproveitar um pouco mais dos seus beijos antes que ele precisasse retornar ao seu quarto. Não consigo evitar os gemidos que escapam da minha boca ao sentir os dedos largos de André tocando minha boceta encharcada. Eu desejava que André tirasse nossas roupas e me possuísse profundamente, mas sabia que nada disso poderia acontecer. Mesmo as carícias naquele momento eram perigosas para ambos. André beija meu seio por cima da camiseta, deixando meu bico ereto de tanto tesão. Seus dedos brincando com meu clitóris estão me levando ao orgasmo, até que o afasto quando ouço alguém batendo à porta do meu quarto.
LorennaNo trajeto de volta para a mansão, lembrei-me da conversa que tive com a diretora da escola da Isabella. Ela demonstrou gratidão pela minha preocupação e garantiu que não revelaria a Isabella quem havia relatado a situação à direção. Durante o café da manhã, Isabella me ignorou completamente. André antes de sair para a empresa, disse que eu não precisava ficar preocupada com a reação da filha dele, porque conhecia bem a menina e sabia o quanto ela tinha um gênio difícil. Lúcio, por sua vez, iniciou uma conversa sobre o fim de semana e afirmou que cuidaria da mansão para que Lissandra pudesse se divertir. Quando o carro entrou no condomínio, desci do veículo e entrei em casa pela área de serviço. Encontrei Lissandra na cozinha preparando o almoço e ela perguntou
Lorenna Terminei de arrumar minha mochila com apenas o essencial para o final de semana. Planejava sair com Juliana na sexta-feira e comprar uma roupa nova para usar à noite. Após verificar meu quarto pela última vez, peguei minhas coisas e saí, fechando a porta atrás de mim. Na cozinha, me despedi de Lissandra e Lúcio. Lissandra teria folga na sexta à tarde, e seu pai cuidaria da casa na ausência dos patrões. André me esperava no apartamento, então avisei que atrasaria alguns minutos. Segui em direção aos quartos para me despedir da dona Rose. Bati à porta e aguardei uma resposta até que ela disse que eu podia entrar. — Saindo? — perguntou. Respondi afirmativamente. Ainda planejava passar no quarto da Isabella para conversar. Depois que fui à escola dela, ela começou a me tratar mal, e pensei em contar para André, mas não queria misturar meu trabalho com nosso caso amoroso. — Vou agora, passei apenas para avisar a senhora. — Respondi com um sorriso no rosto. Mesmo com a viagem ao
LorennaAcordei com o ruído que vinha do lado de fora do quarto. Peguei o celular na mesa e verifiquei a hora, eram um pouco mais de nove da manhã. Uma notificação de mensagem piscou no aplicativo de chat. Juliana me escreveu, expressando seu desejo de almoçar no shopping e visitar o salão de um amigo, ambos localizados no mesmo lugar. Respondi que havia acabado de acordar, tomaria um banho e depois me dirigiria à sua casa. Planejava levar todas as minhas coisas e informar minha mãe que passaria a noite na casa de minha amiga. Levantei-me e senti uma pontada entre as pernas, resultado do encontro com André na tarde anterior. Notei que ele ainda não havia me enviado mensagem, mas compreendi que provavelmente estava ocupado trabalhando naquele horário.Ao levantar, observei a desordem em meu quarto. A cama da minha irmã estava bagunçada, roupas espalhadas pelo chão, incluindo meias e o par de tênis que ela sempre usava.- É bom que eu vá embora de casa hoje e amanhã. Talvez eu só retorn
LorennaChegamos à boate um pouco depois das dez horas da noite. Decidimos jantar em uma lanchonete próxima, para não correr o risco de uma das duas passar mal devido ao estômago vazio. Nosso dia foi muito animado, almoçamos no shopping, passamos algumas horas no salão e, por último, Juliana me convenceu a comprar uma roupa nova. Eu aproveitei para cortar um pouco o cabelo, deixando os cachos definidos.— Amiga, que lugar bacana é esse!Disse, assim que entramos. A boate estava lotada, a música do momento tocava, e pessoas de todas as idades estavam ali.— O dinheiro que gastei comprando os ingressos vai valer a pena.Juliana respondeu, segurando minha mão para não se perder de mim. Eu usava uma saia de couro preta, uma blusa de seda com botões e um top por baixo. Nos pés, estava com uma bota de cano curto, e deixei o cabelo solto.Fomos direto para o bar, pois fazia um calor danado na cidade. Enquanto eu pedia uma soda com limão, Juliana pediu uma cerveja.— Diga a verdade. No final