Capítulo 158

André

Sentei-me em um dos bancos do pátio da maternidade, aguardando Lorenna. Ao sair do quarto, pedi para Carmen informar que eu ficaria do lado de fora. A movimentação de pessoas transitando é grande e eu preferi esperar aqui mesmo. Avisei a minha mãe sobre o nascimento da criança, ela enviou os cumprimentos, perguntou se a bebê iria com a mãe de volta ao presídio ou para a casa da Carmen. Expliquei que não sabia sobre isso ainda, mas que contaria depois. Ao lembrar do rostinho enrugado, sorri ao recordar do nascimento da minha filha anos atrás. Quando Laura contou sobre a sua gravidez, surtei tamanha felicidade, por saber que eu seria pai. Ao ver o rostinho da Isabella pela primeira vez, fiquei tomado por um sentimento de euforia. O mesmo que enxerguei nos olhos da minha mulher. Por um momento, nossa conversa dias atrás sobre filhos, a adoção da sobrinha e a construção da nossa família veio à minha mente. Eu estava tratando da compra da casa no mesmo condomínio onde os meus pais mo
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