Capitulo 4

DIANA DRAGNA

Este autor ou autora, realmente quer saber se nossa deusa Diana Dragna, terminou ou não com o seu queridinho querubim. Mas, conhecendo a personalidade fria da rainha, posso quase afirmar que ela deu um jeito no traidor, e é claro, com muito estilo, pois a nossa rainha nunca desce do salto.

Verum Circe, 06 de Junho de 2022.

De certa forma, sempre esperei tudo das pessoas, só nunca imaginei, que a ex-amante do meu ex-noivo, apareceria em frente a porta do meu quarto, completamente bêbada.

Apesar de estar em uma viagem, estou trabalhando ainda mais do que quando estou em casa. Depois de um dia cansativo de programação, sessões de fotos com as modelos, reuniões com agentes de algumas marcas, pude relaxar na banheira, porém, meu momento de paz foi interrompido com algumas batidas, que parecia vim da porta da entrada do quarto. Me levantei da banheira e vesti o roupão que havia sido renovado mais cedo por uma camareira do hotel e voltei para o quarto, indo abrir a porta logo em seguida, para ver quem estava tentando derrubar a porta do meu quarto. E confesso que nem em um milhão de anos, poderia chegar a imaginar a cena que estava por vir.

— Elena?! — Falei seu nome, com uma mistura de confusão e surpresa.

— Chef... Chefeee, Chefinha, sou eu, Elena, essa sou eu. — Ela fala embriagada, e logo em seguida se ajoelha na minha frente. Bem, na verdade, ela praticamente caiu no chão, e logo em seguida, se agarrou em mim e começou a chorar e a pedir desculpas, apesar de eu não entender quase nada do que saia da sua boca. — Me perdoa, por favor... Ok?

— Senhorita Elena, me solte primeiro. — Falo tanto tirar os braços dela da minha cintura.

— Eu sou culpada, realmente sou. — Ela sorri, enquanto me segura com mais força ainda. — Eu sabia que ele era seu, que não devia me envolver com ele, mas... — Ela soluça. — Mas, ele veio atrás de mim e foi gentil comigo, ele até disse que me amava, AQUELE CRETINO, MULHERENGO DE MERDA!

Elena grita com raiva, comecei a ficar um pouco preocupada, já que essa cena toda estava acontecendo do lado de fora da porta do meu quarto, e qualquer um que passasse, poderia interpretar mal a situação.

— Elena por favor, se levante. — Peço novamente, mas ela não parece ouvir, ou só não dá muita importância. — As pessoas podem nos interpretar mal.

— Deusa, você me perdoa? Por favor, eu faço qualquer coisa para você poder me perdoar.

— Deusa? — Sussurro, sem acreditar que até mesmo ela me chama assim

— Se você quiser, eu até mesmo, posso limpar a sua casa, lavar e passar sua roupa, sei cozinhar também e acredito que posso ser uma boa massagista.

— Estou um pouco com dúvidas, você quer ser minha empregada ou a minha esposa. — Sorrio, afinal, não é toda a vez que recebo uma proposta para contratar alguém, ainda mais quando a pessoa em questão está ajoelhada na minha frente, com intenções, que não estão relacionadas ao prazer.

— Eu... Posso ser os dois se você quiser, eu prometo ser melhor que o cretino do John, e nunca... Nunca, nunca mesmo, irei trair você.

"Palavras bonitas, saindo da boca da garota que ajudou John a enfeitar a minha cabeça, se eu o amasse de verdade, estaria esganando ela agora."

— Você está bêbada Elena, amanhã você não vai se lembrar de nada, ou vai lembrar de tudo e desejar ter esquecido, é melhor você levantar agora.

— Eu não quero! Você precisa me perdoar!

— E se eu não te perdoar? — Ela fica em silêncio por alguns segundos, antes de responder.

— Então, eu vou ficar aqui para sempre.

— Para sempre? Tem certeza? Uma hora, alguém vai passar aqui em frente e ver o belo diamante da primavera, ajoelhada no chão, toda desgrenhada, implorando por perdão, a sua imagem não vai ficar nada boa.

— Eu não me importo! Vou ficar aqui até você me perdoar.

"Santo amado, ela realmente está decidida a ficar aqui em frente a minha porta." Penso. " Bem, se ela me soltasse, eu poderia simplesmente fechar a porta na cara dela e ir dormir tranquilamente, ela provavelmente nem iria se lembrar disso amanhã."

— Elena, olha para mim. — Exijo, ela levanta a cabeça e me olha nos olhos. —Acredito que você ainda não percebeu que estou completamente pelada, apenas com este roupão cobrindo o meu corpo. Se alguém passar aqui em frente e me ver quase pelada, com você ajoelhada, agarrada em mim e com o seu rosto próximo a minha parte íntima, elas com certeza vão pensar que estamos fazendo algo nada apropriado.

Elena desce o seu olhar para a minha parte íntima e engole um seco, enquanto afrouxa um pouco os seus braços, que estavam ao redor de mim.

— Bem... Você vai me perdoar?

A sua voz sai quase como um sussurro, enquanto ela levanta o olhar devagar e para quando eles estão fixos nos meus e então, ele morde o lábio inferior de forma ‘sexy’, da mesma maneira que uma mulher faz, quando está na frente do seu alvo, tentando seduzi-lo. Por um momento pensei que ela poderia estar tentando me seduzir, mas preferi afastar esse pensamento.

— Sim, Elena, eu te perdoou por ajudar o John a enfeitar ainda mais a minha cabeça, tudo bem? Agora será que você pode se levantar, antes que alguém aparece e nos veja assim.

Ela balançar a cabeça que sim, e se apoia em mim para se levantar, por um segundo pensei que logo me livraria dela, mas, os acontecimentos seguintes provaram-me o quão errado estava aquele pensamento.

Elena ficou de pé e finalmente me soltou, porém, ela cambaleou para frente e como estávamos tão próximas uma da outra, o inesperado aconteceu. Os nossos sábios se tocaram, unindo-se em um simples beijo, foi simplesmente, pelo menos no começo.

Olhei para ela, enquanto ela me olhava nos olhos, esperei que ela se afastasse, porém, ela não fez isso. Invés de se afastar de mim, ela continuou com os olhos abertos, fixos nos meus e abriu um pouco a boca, e começou a mordiscar de leve os meus lábios.

Eu deveria ter afastado ela e acabado com tudo aquilo, e esse foi o meu erro, não a afastar, apesar disso, foi um dos erros mais gostosos que cometi.

Entreabri um pouco os meus lábios e ela continuou avançando com o beijo, os seus olhos se fecharam e as investidas dos seus lábios nos meus, se tornam mais urgentes. Com a minha mão direita, agarrei na parte de trás da sua nuca e fechei os meus olhos, e comecei a beijá-la de verdade.

Elena abriu a boca o suficiente para que eu conseguisse explorá-la com a minha língua, sem me importar com o que iria acontecer a seguir, dei alguns passos para trás e a pressionei contra a porta, logo após fechá-la. O simples beijo do início, que aconteceu apenas por causa de um cambalear, se tornou lascivo, quando as nossas línguas se tocaram e as nossas salivas começaram a se misturar. O beijo estava tão quente, excitante e, de alguma forma tão saboroso e viciante, que tive certeza que eu havia acabado de me perder completamente, nos lábios daquela garota.

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