Capítulo 116

Beto

“Eu sinto muito”...

Suas palavras ficam martelando em minha mente, olho para o envelope e um nó se forma em minha garganta, coloco mais um pouco de uísque em meu copo e viro de uma vez, sinto o álcool queimar em minha garganta.

— É, Beto... você não queria respostas, pois elas estão na sua frente. — Pego o abridor de cartas, não quero correr o risco de danificar algum papel importante.

Abro o envelope e vou tirando tudo, cópias de contas telefônicas, notas de restaurantes, passagem de avião e até mesmo um contrato de locação de um apart no centro da cidade, começo a ler o contrato e um nome me chama atenção... Não pode ser! Como fui idiota de não ter percebido nada, tudo aconteceu debaixo do meu nariz...

Não quero acreditar no que meus olhos leem, pe

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