Nikolai Narrando

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Quando Zoya veio para o quarto já era tarde da noite. Agora, quando acordei ela já não estava ao meu lado na cama. Passo as mãos pelo rosto e como não ouço barulhos que me indiquem que ela está no quarto, me levanto e vou a sua procura. Às vezes, acho que ela esquece que está grávida de seis meses e de gêmeos, porque essa mulher quase não descansa.

Procuro por ela pela casa inteira e não a vejo em lugar nenhum. Quando estou voltando para o quarto, vejo meu sogro conversando com um soldado e resolvo ir até ele, quem sabe ele tenha visto Zoya.

— Bom dia Leonid, por um acaso você sabe onde sua filha se meteu? — Pergunto assim que me aproximo.

— Já procurou por toda a casa? — Pergunta, parecendo preocupado.

— Sim. — Respondo. — Mas não a encontrei.

— Então, só tem um lugar possível que ela possa estar. — Ele se vira para sair, mas antes de se afastar me chama. — Venha comigo.

Sigo ele até em frente a uma porta preta, onde ele para.

— Acred