Capítulo 32

Draco

Desperto sentindo minha língua inchada e dolorida. Meus pulsos e tornozelos também doem, o que significa que meu corpo se debateu muito. O quarto não está iluminado, mas com um pequeno esforço observo que tem luz do corredor entrando pela pequena janela estreita na porta.

Não vejo mais meus demônios, mas sinto que estão por aqui, escuto seus sussurros no meu ouvido. Fecho e abro os olhos algumas vezes para dissipar o nevoeiro na minha visão. Escuto vozes além das que estão em minha mente, reconheço, é aquele doutor desgraçado.

Ele entra e acende a maldita luz justo quando meus olhos se adaptam com a escuridão. Ele puxa uma cadeira que estava no canto do quarto e senta próximo a mim enquanto a enfermeira olha meus pulsos e tornozelos.

— Senhor Benett, após observá-lo por quarenta e oito horas… — interrompi ele ao questionar:

— Dois dias? Estou aqui há dois dias?

— Sim, pelo seu bem!

— Foda-se o meu bem, eu quero o bem da minha mulher e da minha filha. Não sei seu nome, mas também
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