JAY
Foi tão de repente, que em um momento estávamos de mãos dadas e no outro ele havia me jogado na calçada. Eu não conseguia acreditar, ele lá caído sem se mover.
- LÉO!!! - Grito e corro ao seu encontro, ele estava desmaiado e havia muito sangue.O motorista sai do carro, ele estava cambaleante, quando encaro ele entro em choque, era o seu Ricardo.- Meu filho! - Ele sussurra e cai de joelhos no chão.Certas coisas acontecem para nos provar o quão difícil é a vida. Eu deveria lutar por ele, afinal ele me salvou. E eu sempre vou amá-lo.
6 MESES DEPOIS-Oi Jay! - Sara me cumprimenta.- Obrigada por dar carona pra mim e para o Miguel.- Disponha. - Murmuro. Sara e Miguel estavam dividindo um pequeno apartamento próximo ao campus da faculdade. - Aliás cadê o Miguel.- Ele foi comprar um café pra gente. - Ela olhou o celular. - Ele já está chegando.- Ok. - Respondo.- O que você acha que vai acontecer hoje com o Seu Ricardo, no tribunal? - Ela me encarou preocupada.- Não sei. - Falo com sinceridade. - A advogada de acusação é a Dona Martha, e ela nunca perde uma causa.- Sim, foi isso que a tia Mali falou. - Ela respirou fundo. - Você falou com o Paulo? Ele anda um pouco ocupado ultimamente.- Falei ontem, vou ajudar ele na empresa à partir da semana que vem. - Respondo. - Hoje ele estará um pouco ocupado.- Ah sim. - Ela mordeu os lábios. - Anna me perguntou dele.- Não
Léo estava em coma à seis meses já, durante o atropelamento, ele levou uma pancada muito forte na cabeça, os médicos fizeram o possível, mas agora só dependia dele, querer acordar. Eu ia todos os dias no hospital, e eu falava com ele, na esperança de que um dia ele acordasse.- Jay, vou conversar com o médico e ligar para os avós do Léo, você fica com ele?- Claro tia. - Ela nem precisava perguntar. Vejo ela sair calmamente. Dona Martha podia aparentar ser forte, mas eu já à vi chorar no leio do filho, e a consolei muitas vezes, da mesma forma que ela me consolou.- Jay. - Ela me olhou da porta. - Posso comprar um lanche pra você?- Tudo bem tia. - Ela sai, pego na mão do Leo, sempre macia e delicada, ele dormindo parecia um anjo, seus longos cílios, sobrancelhas bem definidas, seu nariz e boca delicados, Toquei sua bochecha macia como uma pena. - Você é lindo pandinha, queria que você se olhasse com meus olhos. - Respirei fundo. - Quando você vai
Sara havia me chamado para se encontrar com ela no bar e restaurante em frente a Universidade, eu tinha cogitado dezenas de vezes não aceitar o convite, ou simplesmente não ir. Mas eu conhecia a Sara, se eu não fosse ela iria atrás de mim.- Você veio! - Ela sorriu. Miguel abriu espaço para mim na mesa. - Que cara é essa Jay?- O de sempre. - Chamei o garson. - Um refrigerante de limão.- Claro Jay. - Ele anotou depois me encarou. - Como está o Léo?- Dormindo. - Respondo. - O médico nos falou que agora só depende dele.- Entendi, o menino faz falta aqui. - Ele suspirou. - Estamos rezando por ele.- Obrigado - Murmurei.No atropelamento, Léo bateu com muita força a cabeça, quebrou uma perna e duas costelas. Ele perdeu muito sangue, só não morreu por milagre, após um uma semana na UTI, seu corpo foi melhorando, mas ele não acordou. Foi aí que os médicos notaram um coágulo no cérebro. Foi feito uma cirurgia na cabeça para a retir
LÉOImagine como fiquei perdido.Acordei em uma cama de hospital confuso, ao o meu lado estava um Jay muito abatido, porém quando me viu abriu o sorriso mais lindo que tinha visto. Após um período de euforia, acabei apagando novamente, mas dessa vez acordei em poucas horas.Quando estava um pouco mais em mim, me contaram que eu havia ficado em coma por mais de 6 meses, me falaram também que quem havia causado meu " acidente " , fora meu pai, mas esse no caso ele queria ter atingido o Jay. Eu esperava muita coisa de meu pai, porém não esperava que ele se comportasse de maneira tão cruel. Meu pai foi condenado. Minha mãe se separou dele, Paulo assumiu a empresa, o senhor Vasques comprou parte de alguns sócios e começou a ajudar meu irmão. Jay também ajudavá-o, mas ainda fazia a faculdade de música. O que eu fiquei bastante surpreso,
Agradeço quem mais me ajudou nessa história, quem me auxiliou, quem teve a coragem de ler, mesmo sendo minha primeira história, ela era um pouco chata, eu sei!!!(Risos!!). Mas sempre teve leitores que acreditaram. Muito obrigada!!!Quero agradecer minha melhor amiga e confidente, que dentre todas as pessoas, sempre me apoiou e está me ajudando com a revisão: https://www.w*****d.com/user/MychelleRangel?utm_source=android&utm_medium=link&utm_content=share_profile&wp_page=user_details&wp_uname=tatielemachado&wp_originator=3oPGLGZO1nkKg4Ci9IqCbYfzx6fcIN8UoHs16wtTjSVSCfF1Qr2lhD24HmLBEhBFzizzMQCbh%2F9iNFz15ivRvNrA%2B4Zi2mrBY%2B5TMbr%2F8WqXb4ab5D%2FuKLMVHXtG9EsxMichele muito Obrigada!!!, e a meus amigos que me inspiraram a história, é uma ficção, mas muito obrigado por me ajudarem e aceitarem eu escrever sobre vocês.É sim a mi é a Sara que todos queriam ter...Bjos até a próxima!!!!!(Por favor leiam minha pró
Eu sou Léo, não é nenhuma abreviação de Leonardo, é apenas o meu nome Léo Willians Baardsson. Eu sei que é estranho, mas foram meus pais que deixaram meu irmão mais velho escolher meu nome. Se eu sinto raiva disso? Mas óbvio que sim!! Praticamente quem decide as coisas pra mim desde que nasci é Paulo, meu irmão. Para meus pais, meu irmão é perfeito, ele é carismático, se dá bem com todos, com seu rosto esculpido por anjos, seus olhos cor de mel, que puxou do papai, sua pele bronzeada por viver na praia ou na quadra de vôlei, seu cabelo loiro(ano passado era platinado!), mesmo sendo mais baixo que eu se destacava com qualquer pessoa, principalmente com as garotas, mesmo tendo a namorada mais inteligente da universidade, a Anna, que além de linda era super gentil com todos, principalmente comigo, o que deixava Paulo muito irritado.Se n&ati
Existe uma teoria que diz, nada na vida dura para sempre, bem minha paz de espírito segue esse conceito.Eu já havia acordado atrasado, nem queria ter ido para a faculdade. No entanto fui, mas ao ouvir meu nome ser chamado com tanto entusiasmo, eu estremeci. Lá vem bomba.- Léo! Léo! Leozinho! - Sara vem gritando em minha direção.- Oi Sara! - Lhe lancei um sorriso, ela me abraça.- Meu lindo, preciso de um favor seu. - Ela me encara - Você sabe que faço parte do grupo estudantil né?!- Sei. - Respondo desconfiado.- E eu sei que você toca violão e canta lindamente.- Lá vem. - Resmunguei.- E você sabe que vai ter a arrecadação de fundos da universidade no próximo mês né?!- Ela pisca rapidinho.- E o que isso tem haver com o favor?- Bem, eu preciso achar atrações para apresentar no festival, e eu pensei, que como somos amigos e você canta e toca, você podia tocar lá! - Ela abre um amplo sorriso.- Não!- Léo por favor?!- Ela me
Eu estava ferrado, muito ferrado, mesmo. Tinha acabado de cavar minha própria cova! O que eu iria fazer, de todas as pessoas, por que o Jay?- Léo? Você está me ouvindo?- Era Sara.- O quê? Você disse alguma coisa? - Perguntei confuso.- Sim, eu perguntei se você vai precisar de ajuda com alguma coisa? Por exemplo pra achar uma música. - Ela me olhou preocupada.- Não, na verdade eu vou pensar nisso depois, quando eu tiver mais tempo. - Respondo.- O que aconteceu cara? - Perguntou Miguel. - Você nem mexeu no teu almoço, ficou assim depois que foi falar com o responsável pela musica.- Você foi falar com o responsável pela musica? - Sara me entendeu. - O que Jay fez dessa vez?- O Jay? O amigo do teu irmão? Ele que é o responsável pela música? O que aquele bocó fez? - Miguel, simplesmente detestava o Jay.- É, ele mesmo. - Respondo a contra gosto. - Eu tô lascado.- O que foi dessa vez? O que ele aprontou?- Sara me olhou preocupada.- Ele me