O restante das palavras ficou preso na garganta, bloqueado pelo tapa que Jacob desferiu sem hesitar.

Pola levou a mão ao rosto, incrédula. Por alguns instantes, ficou paralisada, tentando processar o que acabara de acontecer.

— Jacob, você não vai acreditar que...

Antes que pudesse terminar a frase, Jacob agarrou seu pescoço com força.

A pressão era tamanha que Pola sentiu o ar sumir de seus pulmões, como se fosse um balão esvaziando-se rapidamente. A sensação de sufocamento tomou conta dela por completo.

Foi só então que Isabel, ainda atordoada com o tapa que Jacob dera em Pola ao entrar, percebeu o que estava acontecendo. Desesperada, correu em direção a ele:

— Sr. Jacob, eu sei que está furioso, mas isso não tem nada a ver com Pola!

Num ato de total desespero, Isabel confessou:

— Fui eu! Fui eu quem fez tudo! Pola não sabia de nada! Por favor, não deixe que isso afete seus sentimentos por ela!

Jacob lançou um olhar gelado para Isabel, mas não diminuiu a força que fazia no pescoço de